Os 13 filmes de terror mais homoeróticos de todos os tempos

Traduzido do artigo de Brian Juergens para o site NewNowNext

13. O Albergue (Hostel), 2005

Nesse filme de 2005 que revelou o diretor Eli Roth, o mochileiro americano Josh (Derek Richardson) claramente tem um tesão por seu colega Paxton (Jay Hernandez). Quando eles fazem uma festinha com mais duas meninas num quarto de hotel na horripilante Eslováquia, os olhos de Josh não desgrudam de Pax. Não que ele não tenha razão.

Infelizmente, tanta heteroflexibilidade em Josh faz com que ele torne-se vítima de um psicopata holandês com um fetiche cirúrgico.

E fica difícil imaginar algo mais homoerótico que esse pôster para o filme.

12. O Pacto (Covenant), 2006

Esse é um filme literalmente repleto de boys magia. É uma cópia do filme Jovens Bruxas (The Craft), de 1996, só que com meninos. Vale a pena assistir pela quantidade de rapazes sarados que desfilam sem camisa sem prestar muita atenção às garotas a seu redor.

11. Os Garotos Perdidos (The Lost Boys), 1998

Essa ode do diretor gay Joel Schumacher à puberdade eterna não é muito sutil em seu apelo gay: é só contar quantos olhares demorados são trocados entreo novato Michael (Jason Patric) e o líder dos vampiros, Kiefer Sutherland, enquanto a personagem de Jamie Gertz fica sobrando.

Além disso, a gangue de vampiros liderada por Sutherland mais parece uma boy band dos anos 1990.

10. Psicopata Americano (American Psycho), 2000

Passar 90 minutos admirando o corpo escultural de Christian Bale é um contraponto às cenas sanguinolentas dessa crítica dos excessos e do narcisismo dos anos 1980.

E o gay enrustido é o único que Patrick deixa passar vivo… Progresso, de certa forma?

9. Jason Vai Para O Inferno – A Última Sexta-Feira (Friday The 13th: Jason Goes To Hell), 1993

Vários filmes da franquia Sexta-Feira 13 apresentam temas queer, mas nenhum é tão homoerótico – ou sem-noção – quanto Jason Vai Para O Inferno.

Em uma cena, um personagem possuído por Jason amarra outro homem e raspa todos seus pelos, depois lhe dá um beijo de língua e insere o parasita-Jason em sua boca (não que a gente esteja reclamando).

O diretor Adam Marcus disse que incluiu essa cena porque os filmes anteriores da série Sexta-Feira 13 eram bastante sexistas, e ele queria garantir que seu filme apresentaria quantidades iguais de nudez feminina e masculina.

8. O Talentoso Ripley (The Talented Mr. Ripley), 1999

Muita gente vai achar ruim a presença dessa obra numa lista de filmes de horror, mas basicamente essa é a história de um cara sinistro (Matt Damon) que mata todos os caras por quem sente atração. Inclusive seu melhor amigo, Dickie (Jude Law).

Sem falar de seu namorado em potencial, Peter (Jack Davenport).

7. Vampiros do Deserto (The Forsaken), 2001

Lotado de ídolos teen dos anos 1990, esse misto de filme de horror e de estrada serve mais como uma lição de como toda aquela camaradagem entre os bofes pode dar errado: Kerr Smith, estrela de Dawson’s Creek, interpreta um caipira azarado que convida Brendan Ferh, de Roswell, para uma viagem de carro através do país.

Só que Ferh na verdade é um caçador de vampiros fixado em perseguir o gostosão chupador de sangue Simon Rex (Jack & Jill) e Johnathon Schaech (Models, Inc.).

Qual é o nível de viadagem de Vampiros do Deserto? Considere o elenco que parece que saiu do catálogo da Abercrombie, a metáfora para a “doença no sangue”, e todos os olhares pidões.

A mocinha do filme (Izabella Miko) é ignorada pela maior parte dos 10 minutos em que aparece em cena.

Além do mais, reflita sobre a obsessão do diretor por símbolos fálicos.

6. A Classe do Demônio (Fear No Evil), 1981

Não dá pra disfarçar: A Classe do Demônio não tem pé nem cabeça. Esse filme indie de baixo orçamento tem um personagem sendo empalado por um crucifixo, o filho de Satã vestindo uma bata desenhada por Bob Mackie, e trilha sonora do The Boomtown Rats.

Qual é o nível de viadagem? Nosso “herói” e filho do demônio, Andrew, é atacado no chuveiro da escola pelo valentão da turma – que o segura e o beija enquanto os dois estão nus.

Mas não se preocupe, nosso herói se vinga mais tarde… fazendo crescer seios no valentão com seus poderes mágicos.

5. Entrevista Com O Vampiro (Interview With The Vampire), 1994

Tá bom, essa adaptação do livro de Anne Rice dirigida por Neil Jordan não é assim tão horripilante quanto outros filmes dessa lista, mas ele tem sangue de sobra.

Sem falar de Tom Cruise mordendo o Brad Pitt.

Vale lembrar do Antonio Banderas fazendo o vampiro afetado.

4. Olhos Famintos 2 (Jeepers Creepers 2), 2003

A história desse filme acontece pouco depois do primeiro Olhos Famintos. Aqui, um ônibus cheio de jogadores de basquete adolescentes cai na estrada. Um a um, os garotões tornam-se vítimas de um monstro alado que adora catar um rapaz depilado.

Nível de gayzice aqui? Se o primeiro Olhos Famintos contava com Justin Long, a sequência apresenta Al Santos como prêmio de consolação. Além disso, tem todo esse lance dos jogadores de basquete sem camisa.

Até o jeito que o monstro mata e devora suas vítimas é meio homoerótico.

3. Espírito Assassino (Witchboard), 1986

A princípio o personagem principal desse filme seria Linda (Tawny Kitaen), mas na verdade o filme é sobre a tensão sexual mal-contida entre o namorado de Linda, Jim (Todd Allen) e o ex-namorado da garota, Brandon (Stephen Nichols). No passado, aprendemos, eles eram muito íntimos.

Depois que Brandon inicia um jogo de Ouija durante a festa de Jim e Linda, tem início a contagem de corpos – entre eles, o amigo exuberante de Jim, Lloyd.

Não vamos nos esquecer da médium sapata que Brandon chama para expulsar o demônio que tanto assombra seu amor proibido.

“Depois que se aceita que a verdadeira história é um romance gay e se deixa toda a bobagem da ‘tábua de ouija do mal’ de lado, o filme é surpreendente instigante”, analisa o site de horror queer Camp Blood. “Cada cena para logo antes de se tornar um romance gay explícito.”

2. A Hora do Espanto (Fright Night), 1986

Nesse misto de horror e comédia, o vampiro Jerry Dandrige (Chris Sarandon) passa a viver nos subúrbios como se fosse um vendedor de antiguidades, com um namorado carpinteiro bonitão.

Ao longo da história ele cria uma fixação incomum pelo vizinho adolescente, Charlie.

E seduz o amigo excluído de Charlie, Ed (o futuro astro pornô Stephen Geoffreys).

Nem falamos ainda do ator enrustido Roddy McDowall, que fazia um caçador de vampiros afeminado.

Ou Amanda Bearse, que se tornaria uma das lésbicas mais poderosas de Hollywood, no papel da namorada virgem de Charlie. (Ela e Charlie não fazem sexo, e nenhum dos dois se incomoda com isso.)

1. A Hora do Pesadelo 2: A Vingança de Freddy (A Nightmare on Elm Street 2: Freddy’s Revenge), 1987

Segundo Mark Patton, o ator gay que interpretou o protagonista Jesse, todo o subtexto homoerótico desse filme acabou com sua carreira. Fica difícil acreditar quando os produtores de A Vingança de Freddy afirmam que não faziam ideia de que o roteirista David Chaskin plantou mais deixas gays nesse filme que uma temporada de Teen Wolf.

Primeiro, considere as brincadeiras de puxar a roupa.

Depois, as conversas provocantes entre amigos.

Os sonhos que se passam em bares gays.

A cena do professor de educação física que é chicoteado no vestiário.

E, por fim, Jesse, o adolescente revoltado, reclamando que “algo está tentando penetrar meu corpo!”.