Os videogames há muito tempo permitem que se cometa os atos mais escabrosos – assassinatos, mutilações, roubos, massacres – sem levantar muita polêmica. O que acontece quando um jogo simula um outro tipo de atividade, bem mais inofensiva e muito mais provocante? Foi para descobrir isso que o programador Robert Yang criou o jogo Rinse and Repeat, em que o jogador tem como objetivo esfregar diferentes partes do corpo de um gostosão no chuveiro de um vestiário.
Disponível gratuitamente para PCs e Macs, o jogo se apoia num velho e conhecido clichê da pornografia gay – a “ajudinha inocente” que acaba num “final feliz”. Cada vez que o jogador iniciar uma partida, o saradão eventualmente aparece no chuveiro e, quanto mais se joga, mais longe permite que a brincadeira vá. O sucesso da empreitada também depende da hora em que se começa a jogar. “Esperar é um ato de submissão, mas isso não precisa ser ruim. Postergar a recompensa é uma parte integral do ritmo das coisas, que pode enriquecer uma vivência – não dá para sentir a queda-livre sem antes aumentar a expectativa”, escreveu o criador de Rinse and Repeat em seu blog.
Robert Yang enxerga vários jogos de dominação e submissão no cenário que recriou no jogo. “Trata-se de uma fantasia sobre consentimento e segurança. Não apenas o consentimento de se fazer um sexo excitante e desconfortável sobre os azulejos de um vestiário, mas também o consentimento de se tomar banho e usar instalações públicas Sendo Gay. O que aconteceria se nós realmente fizéssemos tudo aquilo que os homofóbicos têm tanto medo que fizéssemos?”. Em Rinse and Repeat o jogador assume o papel de um submisso, obedecendo às ordens do bonitão no chuveiro.
Esse não é o primeiro game que Yang cria com temática erótica. No último ano ele lançou Hurt Me Plenty (“Me machuca bastante”, em tradução livre), sobre fetichismo e sadomasoquismo, Succulent, em que o objetivo é fazer um boquete num picolé, Stick Shift, em que se masturba o câmbio de um carro, e Cobra Club, um jogo sobre fotos de pau.
Em última instância, o objetivo de Yang é confrontar o universo heteronormativo e homofóbico do mundo dos games. “O sexo gay é a única coisa que é excitante e suja o suficiente para subverter o uso preguiçoso que a indústria dos videogames faz da violência gráfica e do consumismo”, Yang declarou ao Huffington Post. “Eu vejo o sexo como uma maneira potente de se diversificar os videogames, e ajudar a repensar quais tipos de jogos é possível se criar. Não me entenda mal, eu adoro jogos sobre matar gente e pilhar seus cadáveres repetidamente por horas – mas quando isso é 99% do que se vende ao público gamer, eu fico pensando se há espaço nos jogos para os outros 99% da experiência humana que não envolve matar gente e pilhar cadáveres. Essa é uma forma de arte almadiçoada… mas que pode ser libertada por um beijo.”
O ativismo gay só coloca a homossexualidade numa zona de risco, não lutam pelos direitos dos homossexuais com seriedade, querem libertinagem e putaria.
Tudo que é sobre gays tem nudez, libertinagem e putaria. Agora querem acabar com a homofobia com jogos pornográficos?
Mimimi blogs crentes é pra lá ó ———>
Já existem jogos “adultos” para heterossexuais, só porque esse é gay é libertinagem?? deixa de ser hipócrita, material adulto existe aos montes por aí, mas quando é gay é libertinagem. Viu o nome do blog??se não gosta é só não entrar, se abriu a matéria é porque teve interesse né kkk
onde que isso quer igualdade?quando se extrapola o direito da liberdade já começa a libertinagem o bom caráter e a dignidade ficam esquecidos e começa-se então a ser uma pessoa desagradável e irritante… é isso que o ativismo gay se tornou
Você fala como se libertinagem fosse algo que exclui bom caráter e dignidade. Você precisa rever seus conceitos… afirmações como a sua é que são desagradáveis.
Marcio. Cadê a luta por direitos iguais? Eu vejo pessoas peladas na parada gay… isso para mim é libertinagem.
Não sou enrustido, mas sinto vergonha do ativismo gay, são essas atitudes que fazem levar a homossexualidade para o fundo do poço
Mais uma vez, você fala como se libertinagem fosse algo intrinsecamente negativo. Não é.