6 clichês gays que são a mais pura verdade

Os gays são muito mais complexos que os estereótipos que se costuma associar a eles... mas todo lugar-comum tem um fundo de realidade

por Marcio Caparica

Traduzido do artigo de Tyler Curry para a revista The Advocate

Hoje em dia a cultura gay já se tornou quase tão carne de vaca quanto aquele último hit da Anitta de 2013. Seja para discutirmos os estereótipos ou para reclamarmos dos clichês, todos nós temos uma história para contar sobre aquelas generalizações que tentam jogar para cima da gente e nos reduzem a personagens unidimensionais. Como seria de se esperar, nós resistimos bravamente a qualquer categorização rígida do que seria a atitude ou aparência do gay, porque não existe um único molde que se encaixe à “vida gay” de todos.

Nós existimos numa diversidade multicolorida, e para cada estereótipo há alguém diametralmente oposto. Mas assim como acontece com qualquer população marginalizada, a cultura gay é simplificada por aqueles que não conseguem compreendê-la por meio de uma série de tiradas venenosas ou lugares-comuns estereotipados. Muitas vezes isso pode ser degradante e ofensivo, já que ninguém gosta de ser rotulado e colocado numa caixinha. Mas, aqui entre nós gueis, alguns desses clichês acertam bem no alvo, gostemos ou não.

Na minha humilde opinião, a melhor maneira de combater a burrice de quem pensa que todos os gays são iguais é aceitar nossas características em comum, encarar nossas semelhanças com leveza e fazer com que o mundo exterior compreenda que esses clichês gays são super verdadeiros… mas não da maneira que eles pensam.

A seguir, os seis clichês gays que eu acho que deveríamos considerar a mais pura verdade:

  1. Todo gay tem sua diva. Não importa o refinamento dos convidados de um jantar ou a sofisticação do coquetel, todos nós já entramos numa discussão sobre o último vídeo da Beyoncé, o mais recente disco da Lady Gaga, ou qual será a próxima jogada da Madonna. Por mais que as bichas alternativas tentem escapar disso, nós todos somos escravos de nossas divas. Alguns de nós até admitem isso. Não importa se a sua biblioteca de MP3 está repleta de música clássica, música country ou música indie: se você colocou os pés num bar gay nos últimos dez anos, você sabe pelo menos uma música da Britney Spears de cor. Você pode desprezar esse seu lado, tentar escondê-lo, mas não há como fugir: you were born this way. Nós nos identificamos com a força das divas, seu jeito abusado, e a afinidade que elas têm pelos holofotes. Claro que nem todos os gays anseiam por toda essa atenção. Mas a maioria dos gays adora pelo menos uma mulher que tem esse anseio. Pode ser que você curta mais a Tina Turner que a Cher, ou mais a Janet Jackson que a Madonna, ou mais a Elis Regina que a Clara Nunes, ou mais a Wanessa que a Anitta, mas é quase certo que mesmo a bicha mais indie tem uma balada sentimental de uma diva em sua playlist. E se você for o único viado no mundo ocidental que não conhece uma estrofe sequer de “Vogue”, da Madonna.. Mal aí, mas você não vai ganhar prêmio nenhum por isso.
  2. Todos os gays já treparam uns com os outros. “Aff… mas nós somos praticamente irmãs!” Os elos entre nós homossexuais são fortes, e muitas vezes chegam a se assemelhar a uma família formada em cima das rejeições que nós todos sofremos de nossa família e da sociedade. Mas, menines, deixem de história, eu aposto minha coleção da Britney Spears (vide clichê número 1) que vocês já treparam com pelo menos um dos seus melhores amigos – ou dois ou três, provavelmente. É muito comum usarem esse clichê como uma forma de atacar nosso senso de moral. Mas não há nada de errado em se ter uma história engraçada para contar quando alguém pergunta como você conheceu o(s) seu(s) melhor(es) amigo(s). Faz todo sentido que você tenha tropeçado na ideia de se envolver romanticamente com alguém que acabou por se tornar um grande amigo seu: muitas vezes, a ligação que você tem com seus amigos chega a ser mais forte que a que você tem com seu namorado. Então relaxe e admita, nós todos sabemos o tamanho do pau dos nossos amigos, e por um bom motivo.
  3. Gays são os melhores amigos que uma mulher pode ter. Essa declaração tantas vezes feita por uma garota trêbada num bar costuma fazer muito gay se contorcer. Mas por mais que a gente odeie ser colocado no mesmo nível que a bolsa nova ou o bichinho de estimação da amapô, a gente sabe que é verdade. Nós somos mesmo os melhores amigos que qualquer pessoa poderia ter, e quer saber por quê? Porque, infelizmente, todos nós já tivemos que nos sujeitar ao julgamento e à rejeição de nossos amigos e familiares. Seja por meio de nossa própria vida ou por meio das vidas de nossos amigos, nós sabemos como é quando alguém o descarta de seu convívio só por causa de quem você é. O que isso faz com a gente? Bem, isso desenvolve uma cultura de apoio incondicional, honestidade brutal, e uma mentalidade “tô cagando e andando”. Junte tudo isso e adicione a saborosa boa-vontade gay, e você vai ter as pessoas mais fabulosas, leais a toda prova, e absolutamente honestas que se é capaz de encontrar. E se você for a pessoa hétero que tem a sorte de ter um amigo assim, é quase certo que ele estará entre os seus melhores amigos.
  4. Gays só pensam em sexo! O movimento gay passou décadas tentando eliminar a crença de que os viados só ligam para sexo. Ao longo dos anos, nós provamos que somos todos pessoas multifacetadas, complexas e carinhosas, tão diversas quanto o arco-íris que nos representa. Mas, honestamente, nós ainda somos homens. Isso, combinado com o fato que nossas conquistas sexuais também são homens… Sim. Você pode dizer sem medo de errar que nós pensamos sobre sexo. E muito. Agora, só porque nós pensamos sobre sexo de dez em dez segundos, todos os dias, o dia inteiro, não quer dizer que isso controle todas nossas ações. Não há necessidade de defender a profundidade de nossas personalidades entre nós porque todos nós sabemos que há mais na vida que o que encontramos na cama. Agora, admita, você muito provavelmente está pensando na sua próxima trepada nesse momento.
  5. Os gays promovem as melhores festas. Lá vêm os estereótipos de novo… Nós não somos todos ratos de festa, divas disco, e drag queens. Na verdade, alguns gays nasceram com dois pés esquerdos e não conseguem distinguir a Beyoncé da Barbra Streisand. Mas nossa cultura nasceu sob a luz de festas privadas, e nossa sociedade cresceu com o brilho das esferas das discotecas, na tentativa de escapar do sofrimento do dia-a-dia. Portanto, apesar de nosso mundo não estar mais confinado aos clubes gays, é impossível apagar nossas raízes. Gays são capazes de combinar a música certa com o drink perfeito, ajeitar a iluminação para que todos fiquem um pouquinho mais jovens, e alinhar o menu perfeito com o tema da festa. Ame-a ou deixe-a, nossa habilidade de transformar uma festa razoável em uma incrível é acima da média. Não é por acaso que os ceremonialistas mais caros têm seus trejeitos, e não há vergonha em admitirmos que nós somos mesmo fabulosos. Não acredita? Aceite o convite para uma festa de seus amigos héteros e dê seu veredito.
  6. Aids é doença de gay. Rá, você pensou que essa lista não iria além da purpurina, do sexo e da Lady Gaga? Não, a vida gay é muito mais complexa que isso, e nossos clichês também. Nem sempre foi assim, mas os gays hoje são o legado vivo da dor, da angústia e da eventual vitória sobre a epidemia da Aids. O HIV afeta a todos, mas não há dúvidas de que ele não afetou a todos igualmente. Apesar de tantos haverem sofrido com a Aids ao redor do mundo, a comunidade gay em vários países está entrelaçada com o vírus. Negar que o HIV é um tema que une todos os gays é insultar todos aqueles que morreram de Aids e também convidar o HIV para multiplicar entre nós mais uma vez. Se nós esquecermos nossa história, ela inevitavelmente se repetirá, e vidas demais já foram desperdiçadas para que nós arrisquemos mais. Nós todos temos interesse em lutar contra o estigma associado ao HIV, porque é ele que faz com que as pessoas evitem fazer exames e impede que aqueles que já vivem com a doença divulguem seu status sorológico. Os gays dos Estados Unidos são (estima-se) apenas 2% da população dos Estados Unidos, mas mais da metade dos casos de infecção de HIV. Não importa qual seja seu status, todos nós já passamos por aquele momento que poderia mudar sua vida para sempre. E nós todos temos que ser parte da mudança que vai permitir que a população gay se livre para sempre do estigma do HIV.

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41 comentários

Tiago

Esses sites LGBT precisa parar de estereotipar os homossexuais

Não é porque é gay que ele vai ser afeminado, não é porque é gay que ele vai curtir musica pop, não é porque é gay que ele vai andar rebolando, não é porque é gay que vai ser um estilista. Que tal vocês do Ladobi fazer um texto quebrando os estereótipos sobre os homossexuais? Eu te garanto que muitos gays vão se sentir contemplados.

Marcos

Eu gosto de música pop aqui ou acolá de algumas cantoras, mas não me considero fã e não tenho nenhuma dessas “divas”. E também não faço e nunca fiz sexo com amigos… E não gosto disso.
Seu texto é generalista, estereotipado e forçado.

Ismael

Texto ridículo e vergonhoso. Fico impressionado com a falta de amor própria de alguns caras gays que precisam se submeter ao papel de cachorrinho de divas pop e amigas hétero pra se sentir amado. E pelo amor de Deus, HIV é doença de gay?! Que texto triste e inútil!
Ao contrário de combater a homofobia esse cara faz o contrário! Essas opiniões de que caras gays são iguais, superficiais e viciados em sexo e festas só ajuda a invisibilizar o movimento ainda mais.
Lixo!

Júlio

Não tenho diva nenhuma, não conheço essa música Vogue da Madonna, achei o texto raso e generalista, os conceitos e pré conceitos devem ser desconstruídos e não afirmados, estava dando uma zapeada aqui na net em busca de textos que promovessem a quebra desses paradigmas e me deparei com esse texto, é um desserviço, imagino que o autor não teve um intuito ruim ao fazer esse texto, mas é lamentável pois reforça esteriótipos e exclui pessoas.

carlos

AIDS doença de gay? Assim você se condena e se banaliza. Você se refere aos Estados Unidos, mas se você olhar para o continente africano, onde a doença esta mais concentrada do que em qualquer outro lugar do mundo, a população de mulheres, sendo mulheres héteros ultrapassam o número de homens infectados. Reveja seus conceitos, não tem nada haver com a opção sexual a Aids, os gays foram mais expostos por outros motivos.

Yago

Na África pq tem negoes pauzudos por isso a epidemia maior.se asiáticos fossem bem dotados tbm o continente teria a doença em grande proporção

Marcio Caparica

HIV não depende de tamanho de pau, e, de qualquer maneira, essa sua afirmação é extremamente racista. Você escreveu uma enorme bobagem.

Tiago

Outro texto excelente. Mas tem biba que detesta ser rotulada, assim como tem outras que não ligam ra nada disso.
Continue sendo livre ara escrever o que você quiser. E quem acahar ruim, que taque o dedo no cu e rasgue
Bate o/

Caetano

Cara eu adoro teus textos mas essa da festa…..eu nao manjo disso não, isso aí nao tem nada ver comigo. Concordo com a maioria mas essa da festa….inclusive meus amigos acho que tambem não saberiam organizar uma festa kkkkk

Xavier

O autor desse texto ignora todas as nuanças de identidade de um homem gay, que também vão muito além do simples binarismo homossexual-heterossexual. É preciso entender que as pessoas são extremamente complexas e que não se limitam a estereótipos ou a uma única realidade conhecida. Eu e a maioria dos meus amigos gays não se encaixam em nenhuma dessas supostas “verdades”. O que mais me chocou foi o “fato” da Aids. Após décadas de luta contra um preconceito tão imbecil, como pode um gay declarar algo tão irresponsável?

Yago

Mto bom o texto… Kkk! Só discordo do item 6… Aids, HIV nao sao doencas de gay… Qualquer pessoa boa de Biologia sabe q essas doencas nao aparecem do nada q nem mato, e sexo entre homens/ mulheres por si so nao transmite isso. No caso de homens sim pode chegar a uma infeccao urinaria, se fizer sem camisinha, ou algo do tipo pelo contato entre o piu-piu e o furico. O fato é q é mais conhecido no mundo gay pq as bee sao umas putas e transam com qualquer um, alem do fato q a sociedade tenta culpar os gays de tudo… Como na Africa, culparam os gays pelo Ebola, dizendo q era um castigo de Deus… Estuda, povo! Affz

Thiago

Pra quê essa raiva toda gente?! Perderam o senso de humor? Ninguém tá generalizando nada… affff…
Nós somos a prova viva da exceção a “regra”. Vejo quanta preocupação ainda há em “o que o resto do mundo vai pensar da gente”.

Marcos

Gente…

Quantos comentários raivosos…

O texto não é bom, mas não é ruim… tá regular… tem coisas boas….

Pedro

O resumo do texto é: gays são seres fúteis que só pensam em coisas fúteis e sexo, são provavelmente aidéticos e servem no máximo pra ser seu amiguinho caricato.

Bruno Mattos

Eu faço outra leitura! Diva pop, sexo, festas e ser a melhor cia para as mulheres – isto é se comparados aos homens cis heteros, pois o machismo entre os cis gays é altíssimo também, faltou esse cuidado no texto – não tem nada de futilidade. O que coloca isso como futilidade é uma moral besta, elitista, academicista, idealizadora da vida, estigmatizadora do prazer. O que não é futilidade? Ler Kant? Falar 500 idiomas? Fazer yoga? Jogar futebol? Trabalhar como um condenado? Cuidar da saúde? Quem determina o que é futilidade? Esse conceito de futilidade deveria ser abandonado, pois como disse ele é determinado de forma relativa pela moral e pelos valores dominantes. A coisa mais importante da vida embora o capitalismo queira tirar isso da gente o tempo todo e apenas nos vender na forma de produtos e de maneira parcelada é o prazer a felicidade. O prazer e a felicidade podem estar em acompanhar a cena pop, fazer sexo o tempo todo, ser baladeiro, ler Kant, fazer yoga, aprender idiomas ou jogar futebol ou outras milhares de coisas. Não há futilidade nenhuma em nenhuma forma de prazer e felicidade que não signifique a opressão do outro. O texto tem seus problemas sim, prá mim o principal é o caráter GGGG e cissexista dele, mas dizer que pq as gays amam divas pop e pensam em sexo 24 horas (a generalização também é um problema do texto pois existem inúmeras gays assexuais) é uma baita cagação de regra. Ou seja, vc faz o mesmo que vc critica Pedro, com esse comentário.

Pedro

Nem um site evangélico conseguiria escrever um texto tão horrível, doente e estereotipado quanto esse sobre os gays. Vergonhoso… Ultimamente tenho visto muito disso, lgbts fazendo campanha contra si mesmos… Ta difícil esse mundo viu.

Mateus R.D.

Texto mto bacana e tenho certeza de que todo mundo leu se identificou com pelo menos 5 dos 6 ítens. Parabens!

Pedro

Pra variar, mais um texto tirado de uma revista americana, britânica, europeia bla bla bla! SERIA tão legal um texto fora deste EIXO! Não tem como?

Guto

Putz, falou toda a verdade agora. Principalmente os posts do Márcio, que são traduções. Por favor, meninos, mais originalidade e mais SÍNTESE quando forem traduzir.

Pedro

Que triste generalizar 26 milhões de pessoas (só no Brasil) em um único post. A sociedade é plural, o autor do texto se esqueceu. Não me encaixei em nenhum dos seis “clichês”…

Bruno Campelo

É um texto tão fraco e tão cheio de preconceitos que não entendo como o Ladobi publicou. Eu esperava mais desse site.

Murilo Zambolin

Também não acho legal ofender quem escreveu. Não estamos em território inimigo. O site é muito bacana e se mostra sempre a serviço da causa LGBT e, com certeza, não se beneficia com a perpetuação dos estereótipos. Seria bacana se, ao invés de ofender, descobrissemos juntos modos de tratarmos essas questões bastante delicadas respeitando a diversidade existente dentro do universo homoafetivo.

Renan

Puta merda, que texto fraquinho. Só serviu para reforçar estereótipos…

Representatividade mandou lembranças.

Bruno

HELLO PESSOAL…. QUAL O MOTIVO DA REVOLTA NOS COMENTÁRIOS????

COLOCA UM ITEM 7: GAYS COM FALTA DE SEXO ADORAM ESCREVER COMENTÁRIOS DESNECESSÁRIOS CRITICANDO AQUELES QUE PROMOVEM NOTICIA COM BOM HUMOR!!!

EU HEIN, POVO DOIDO.

Renan

O ‘motivo da revolta’ é que esse texto só serve pra estereotipar gays, o que é prejudicial para todos: desde para quem faz ‘piadinha com bicha’ (e agora vocês municiaram eles, eles podem dizer ‘ué, vocês mesmos dizem que é verdade’) até para quem não vê representatividade nenhuma.

Dá pra ter bom humor sem ser babaca.

Michell Mosciaro

A pior babaquice é negar a essência de nossa cultura. Há sim as exceções e acredito que o autor deixou isso implícito item a item, mas qual o problema de ser como somos? Purpurinados, baladeiros ou sexuais? Não há drama se você sabe quem é…

Xavier

Ao contrário do que você diz, o autor não admite exceções. Só no primeiro item, ele já estabelece que todo homem gay tem uma “diva” e sabe uma música da Britney Spears de cor. Perdão, Michell, mas essa cultura gay a que você se refere é tão opressiva quanto uma cultura hetero. Existem muitos caras gays que mal pensam em sexo, que não curtem música pop, axé ou funk e que não gostam de balada. Prazer, eu sou uma dessas pessoas, e sempre me sinto um pária por não ser “adequado” o suficiente nem para o mundo gay, nem para o mundo hétero.

Allan Johan

Não é porque um americano escreveu que o texto é bom… este texto não faz o menor sentido para a maioria dos gays brasileiros. Reforça estereótipos e limita o ser humano. Mesmo que dizer que todo “bi” é um viado enrustido e com homofobia internalizada…

Luiz

Há tempos não lia tanta besteira em um só texto! Vergonha alheia! Apaga que ainda dá tempo.

Ramiro Catelan

Vocês deveriam ter vergonha de postar este texto mal escrito, preconceituoso e esteriopador que reproduz uma série de falsas verdades de forma genérica e rasa. Estava muito ruim, até chegar ao final. Desserviço à causa LGBT vindo de um site transfóbico e sexista que só tem “pautas gays”.

James Cimino

Transfóbico e sexista de onde, cara pálida? Já fizemos muitas pautas sobre transexualidade aqui. Várias! Entrevistamos várias lideranças transexuais, até a atriz Laverne Cox. Ok, você pode não gostar do texto e eu também tenho minhas reservas a ele, mas daí a vir nos acusar de sermos transfóbicos e sexistas é pura ignorância sua.

Gustavo

NOJO DESSE TEXTO. Como homossexual, me sinto ofendido por alguém que diz ser -ativista- postar uma merda dessa. Lamentável.

Murilo Zambolin

Também não gostei muito do texto. Ele começa bom, mas se contradiz ao falar dos clichês do modo como fala. De fato, existem homossexuais que se encaixam em muitos ou quase todos esses clichês; por outro lado, outros não se identificam com nenhum ou quase nenhum deles. Eu, por exemplo, não tenho uma diva. Achei que alguns clichês colocados não foram muito legais não pelo o que disseram, mas pela forma como foi dito ou pelas explicações dadas à existência dos clichês. Se tivessem especulado mais a respeito dos porquês esses clichês existem não causaria tanta repulsa.

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