Traduzido do artigo de Anna Pulley para o site AlterNet
Estereotipar é um mal necessário. Estereotipar simplifica informações complexas para que nossos cérebros consigam compreendê-las facilmente, diminuindo a quantidade de processamento que temos que realizar quando vemos ou encontramos pessoas novas. Isso posto, estereótipos também faz com que generalizemos as pessoas. Se a gente vê um cara de camisa polo com uma latinha de energético na mão, nossa mente dispara na hora: #vailacoxinha.
Quando se trata de nós, lésbicas, eu estava curiosa para conferir se os estereótipos tinham algum embasamento na realidade, em parte porque eu sou uma ex-professora de educação física, dirijo uma picape, amo gatos, e 90% do meu guarda-roupa é de camisas de flanela. Eu analisei dados para conferir se aquelas máximas antigas sobre a mudança, marasmo na cama e tantas outras tinham algum embasamento estatístico. Os resultados foram surpreendentes.
1. Lésbicas moram juntas logo de cara
Uma das piadas mais antigas sobre lésbicas é mais ou menos assim: Como você sabe que duas lésbicas estão namorando? Quando uma chega com a mudança na casa da outra no segundo encontro. Diz a lenda que mulheres queer costumam morar juntas quase instantaneamente. Apesar de que não há estatísticas confiáveis que comparem os hábitos de co-habitação das mulheres hétero com os das sapatas, há alguns estudos científicos que tentam encontrar a razão por que um casal de lésbicas passaria a dividir o mesmo teto mais cedo que um casal heterossexual. Algumas dessas razões estão ligadas às normas sociais, benefícios financeiros e hormônios.
“A mudança instantânea acontece por duas razões”, explica Lauren Costine, psicóloga clínica, no site AfterEllen. “Biologicamente, nossos cérebros estão programados para buscarem relacionamentos e conexões. Nós produzimos muito mais oxitocina que os homens. A oxitocina é um hormônio que as mulheres produzem quando estão se apaixonando, fazendo sexo, ou amamentando. É um incentivo biológico para que a gente forme elos. A sensação é tão boa que algumas mulheres, nesse caso, lésbicas, não conseguem ficar sem. E como há duas mulheres juntas, há duas vezes mais oxitocina circulando.”
E nós sabemos o que acontece quando tem bastante oxitocina circulando: jornadas para a Cama, Banheira e Além.
2. Lésbicas vivem fazendo DR
Outro estereótipo muito comum é o de que lésbicas discutem tudo (principalmente o relacionamento) à exaustão. Outra piada: Quantas lésbicas você precisa para trocar a lâmpada? Eu não sei. Será que não é bom trocar por lâmpadas LED? Qual é a voltagem? A lâmpada é reciclável? Acho que esse é um sinal de que a gente tem que pensar mais no meio-ambiente. Que tal a gente instalar uns painéis solares em casa? Vamos fazer uma lista de prós e contras, e a gente reconsidera quando a situação estiver mais assentada, que tal?
A pauta aqui é a tendência de se super-analisar e superdiscutir todo e qualquer aspecto que se pode analisar ou discutir. No que se refere aos relacionamentos, na verdade essa característica funciona a favor das lésbicas. De acordo com um estudo de 12 anos feito por John Gottman na Universidade de Washington e por Robert Levenson da Universidade da Califórnia em Berkeley, casais formados por gays ou lésbicas comunicam-se de maneira excelente. Eles também usam menos “táticas emocionais hostis e controladoras” quando discutem, como agressividade, intimidação e medo. “A diferença quanto à utilização dessas emoções relacionadas ao ‘controle’ sugere que a justiça e o compartilhamento de poder entre os parceiros é mais importante e mais comum em relacionamentos homossexuais que em relacionamentos heterossexuais”, explica Gottman.
3. O marasmo sexual sempre chega a todos os casais de lésbicas
A temida “morte na cama”, ou seja, a noção de que lésbicas em relacionamentos longos a certa altura param de fazer sexo uma com a outra, é um tópico delicado. Segundo Karen Blair, da Society for the Scientific Study of Sex (Sociedade pelo Estudo Científico do Sexo), apenas 15% dos casais de lésbicas faz sexo mais que duas vezes por semana, comparado a 50$ dos outros grupos de controle (casais heterossexuais e casais de gays).
Mas espera! Apesar de que é verdade que lésbicas fazem sexo com menor frequência que as mulheres hétero, o sexo das lésbicas dura muito mais: “Mulheres em relacionamentos homoafetivos declararam que seus encontros sexuais são significativamente mais longos que os indivíduos dos outros três grupos de comparação: a duração de suas relações fica na faixa entre 30 e 45 minutos, enquanto os outros grupos declararam que suas relações duram entre 15 e 30 minutos.” Além disso, 10% das lésbicas transam por mais de DUAS HORAS, enquanto apenas 1,9% dos casais heterossexuais costumam fazer essa façanha.
“Além disso”, continua Blair, “muito poucas mulheres em relacionamentos homoafetivos relataram encontros sexuais extremamente breves, o que possivelmente aponta alguns indícios do por que a frequência do sexo entre lésbicas é menor que a dos outros três grupos.”
4. Lésbicas sabem como satisfazer suas parceiras
Sem dúvida, em parte por causa de sua capacidade de se comunicar mais e das maratonas na cama em que costumam entrar, lésbicas têm mais orgasmos que mulheres heterossexuais e bissexuais. Um estudo publicado no Journal of Sexual Medicine entrevistou 1497 homens e 1353 mulheres que declararam ser sexualmente ativos no último ano. Pedia-se que os participantes declarassem seu gênero, orientação sexual e a porcentagem de vezes em que atingiam o orgasmo “com um parceiro familiar”.
Os pesquisadores descobriram que mulheres heterossexuais declaravam atingir o orgasmo apenas 61,6% das vezes, e que as mulheres bissexuais ficavam logo atrás, com 58%. As lésbicas, no entanto, afirmavam gozar em 74,7% das transas.
Estão mandando bem, mulherada!
5. Lésbicas têm adoração por The L Word
Depois de analisar dados coletados dos perfis de seus quatro milhões de usuários, o site de namoro OkCupid revelou num relatório que The L Word, além de ser a frase mais usada nos perfis de lésbicas, era usada tão frequentemente que não podia ser colocada na escala correta no gráfico que ilustrava os termos mais comuns nos perfis. Os analistas do site tiveram que reduzi-lo para que coubesse na template do OkCupid. Seja por amor ou por ódio, se você é uma mulher que gosta de mulheres, você provavelmente já assistiu esse seriado da Showtime que foi ao ar entre 2004 e 2009. Mais de uma vez.
Também não chega a surpreender a prevalência dos termos “Tegan and Sara” e de “Ani DiFranco”, assim como do seriado cult Buffy, a Caça-vampiros, que exibiu um dos primeiros beijos lésbicos da TV norte-americana.
6. Lésbicas são mais safadas e mais drogadas
Mais uma vez, de acordo com os dados do OkCupid, os atributos com que as lésbicas se descrevem mais frequentemente são “artística”, “aventureira”, “safada”, e mais da metade delas afirma “curtir drogas”. Curiosamente, as mulheres hétero afirmam “curtir esportes” mais que as lésbicas (lá se vai um estereótipo das sapas?), afirmam ser mais “otimistas” e tendem muito mais a se identificarem como religiosas.
Além das drogas, mulheres lésbicas e bissexuais tendem a beber mais que as mulheres hétero. Apesar de que a proporção vem diminuindo nas últimas duas décadas, o abuso de álcool ainda é uma questão preocupante quando o assunto é saúde (especialmente porque mulheres queer são menos propensas a ter plano de saúde e a fazer visitas regulares ao médico).
7. Lésbicas rejeitam as normas culturais e os padrões de beleza dominantes
Pesquisas demonstram que lésbicas costumam enxergar-se de maneiras mais positivas que mulheres heterossexuais, possivelmente porque têm uma definição mais ampla do que é bonito e sexy que o resto da população. (Isso contribui para que as mulheres queer façam sexo melhor, já que, quanto melhor você se sente com relação ao próprio corpo, mais gostoso fica o sexo.) Alguns pesquisadores levantam a hipótese de que, como sair com um parceiro do mesmo sexo já é um passo contra a corrente, lésbicas também rejeitariam as mensagens culturais sobre o que seria o corpo feminino “ideal”. Os valores feministas, que guiam muitas lésbicas, também têm seu papel na tendência das lésbicas de apreciarem, celebrarem e aceitarem mais a diversidade dos corpos que as mulheres heterossexuais.
Ei galera eu suo homem mas conhenheci um amigo mas eu era da daqueles que não aceita cara adoro o parça mas meu eu descobri que…é menina. Tem também depois disso acho eu que estou gostando dela … ????✌????Minha família não aceita .porra com tantas mulheres eu fui me envolver kkkk é porque o cara fás á festa ficar bem melhor as meninas do baile fica em nossa mesa rápido ,não entendia muito bem . Mas agora estou na água meu parça é menina era tudo que nós estávamos procurando aaaaaaaaaaaaaaaaa é lésbica .meu não vejo um palmo na minha frente estou apaichonado pela aquela chana kkkk . Por favor me ajudem .ela me mostrou sua face é linda ????????????????????????
achei muito interessante as dicas das pessoas que se assumem homossesuais pelo preconceito que sofrem um enorme abraco a todos que lutam pelo respeito e espero um dia todos vivendo em paz