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PSDB

Diversidade Tucana: “As políticas LGBT avançam mais onde o PSDB governa”

Terminaram as eleições de 2016, e o Lado Bi aproveita a ocasião para conversar com o partido que venceu as eleições para prefeito em São Paulo, o PSDB. No estúdio, dois representantes do grupo Diversidade Tucana: Fabio Valente Cabral, Presidente do Diversidade Tucana da Cidade de São Paulo e Conselheiro do Conselho Estadual dos Direitos da População LGBT de São Paulo, e André Gomes Juquinha, Presidente do Diversidade Tucana do Estado de São Paulo. Eles afirmam que o PSDB é um partido inclusivo, que dá grande importância para a causa LGBT: “nos estados onde o PSDB tem maior governabilidade, como São Paulo, as políticas LGBT avançam, e muito. Esses são os lugares onde elas estão mais bem estabelecidas”. Cabral explica como o Diversidade Tucana influencia seu partido: “nós pedimos que candidatos assinassem termos de compromisso, mas vamos atrás de todos os vereadores do PSDB, mesmo aqueles que não assinaram”. Juquinha afirma que o prefeito João Dória vai manter e ampliar iniciativas do governo Haddad, como o programa Transcidadania e os centros de referência LGBT, e explica o que o candidato tinha em mente quando disse que acabaria com as secretarias que defendem os direitos das minorias: “quando ele falou de tirar as secretarias, ele falou de uma nova forma de organização – a troca de secretarias por coordenadorias que ajam de forma transversal através de todas as secretarias”.

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2 comentários

Pedro Henrique

Parabéns pelo episódio, Márcio!

Tenho a impressão que o PSDB quer surfar numa onda anti-petista e por isso não rechaça o apoio reacionário, preconceituoso e homofóbico de certos setores da sociedade, para poder se firmar como oposição. Eu não vejo o PSDB se posicionar enfaticamente pró-descriminalização das drogas e do aborto e pró-LGBTs. Políticos do PSDB e outros líderes da oposição à direita ao PT negam até que são ateus para não perderem o apoio dos fundamentalistas. O FHC se posiciona pró-descriminalização da maconha só quando ele próprio não está em evidência.

Enquanto isso, como têm políticas econômicas completamente furadas, os partidos de esquerda aproveitam para atrair pessoas mais progressistas (jovens) com um discurso pró-liberdades individuais (é o que lhes resta, afinal). E isso é uma contradição, porque a estatização não acomoda a diversidade. Pra mim, liberdade individual só existe com liberdade econômica, mesmo que liberdade econômica possa existir sem liberdades individuais. Basta ver a política dos países mais gay friendly do mundo.

Imagina se gays dependessem apenas do sistema de saúde público, sendo que perante a lei a nossa família nem é uma família. Um exemplo são as pessoas trans, que têm a sua vida controlada e atormentadas pelo estado. O estado vai sempre generalizar e padronizar e, quanto maior é o poder dele, menos as minorias conseguem reivindicar seus direitos. Você pode notar que vários gays e trans que tiveram uma vida árdua e lutaram muito contra o preconceito, ao aconselharem os mais jovens, sempre dizem para estudarem e terem uma profissão como forma de superar a marginalização. Isso é liberdade econômica (independência econômica, inclusive, do governo) e é com isso (educação e profissionalização) que o governo deveria se preocupar.

Sobre o caso do metrô, o caso do consórcio é um mau argumento contrário a privatização ou parceria público-privada. A empresa que estava construindo a linha de metrô não tinha como cliente a população, mas o governo, por isso ela agia tão arbitrariamente. Se fosse uma empresa privada de metrô (exemplo hipotético) construindo essa linha, ela faria de tudo para terminá-la o mais rápido possível pra poder ter retorno dos seus investimentos.

Márcio, o que aconteceu com o James? Sinto falta dele :'(

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