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Programa entrevista Lufe Steffen, diretor do documentário “São Paulo em Hi-Fi”, que mostra a história da noite gay da cidade nos anos 1970 e 1980

A noite de São Paulo ficou mais careta? Perdeu o glamour? Ou isso é apenas saudosismo? Lufe Steffen, diretor do filme São Paulo em Hi-Fi comenta o documentário que remonta a história de casas noturnas pioneiras na noite gay paulistana, como Hi-Fi, Medieval, Homo Sapiens e conta história bizarras, como a chegada de Wilza Carla, a Dona Redonda da primeira versão de Saramandaia, chegando à rua Augusta montada em um elefante do circo Orlando Orfei. Com depoimentos de personalidades da época, como o ativista João Silvério Trevisan, a drag queen Kaká Di Polly, e da empresária Elisa Mascaro, dona das primeiras casas voltadas ao público LGBT, o filme mostra as diferenças entre as gerações anteriores de gays e as atuais, retrata a cena lésbica e mostra como a Aids causou cicatrizes até hoje abertas em quem viveu naqueles tempos.

HI-FI: 1. ing. hi-fi (1950), red. do ing. high fidelity (1934) ‘a reprodução de um efeito (sonoro ou visual) com um alto grau de fidelidade ao original’, de high ‘alta’ e fidelity ‘fidelidade’ (Houaiss). 2. Hora-dançante; festas realizadas em casa onde as pessoas dançavam, mais precisamente nos anos 50, 60 e 70. “Quando criança e jovem, a folga dos estudos e os entretenimentos; andar de bicicleta, ir ao cinema aos hi-fis”… ( “SEXTA-FEIRA É SEMPRE VÉSPERA”, crônica de Maria Eneida Nogueira Guimarães) (Dicionário Informal).

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