Nesta semana o programa debate o feminismo à luz da contemporaneidade. As ativistas feministas Marilia Moschkovich e Talita Noguchi, do grupo Desamelia, explicam o que é feminismo nos dias de hoje, por que é uma bobagem achar que as feministas querem acabar com os homens e dão sua opinião a respeito do vagão para mulheres no metrô de São Paulo e do Rio: “O governo se abstém de educar os homens com essa medida. É um efeito paliativo para eles fingirem que estão fazendo algo a respeito.” Por fim, elas analisam que as lésbicas de “Em Família” não causaram polêmica porque duas mulheres são sempre alvo do fetiche dos homens.
Playlist da edição
- “Sisters Are Doin’ It For Themselves”, Eurythmics
- “What’s Up?”, 4 Non Blondes
- “Stronger Woman”, Jewel
- “Womankind”, Annie Lennox
- “Sisters Of Avalon”, Cyndi Lauper
- “Woman In Chains”, Tears For Fears
- “Watch The Woman’s Hands”, Paula Cole
- “Woman’s Work”, Tracy Chapman
- “Woman Is The Nigger Of The World”, Cássia Eller
- “Tell Yourself”, Natalie Merchant
- “Women’s Realm”, Belle & Sebastian
- “(You Make Me Feel Like) A Natural Woman”, Carole King
- “Hoochie Woman”, Tori Amos
- “Sisters”, AVAN LAVA
- “No Man’s Woman”, Sinéad O’Connor
Que estranho na ultima fala que as feministas extremistas julgam o que pra elas eh fora do normal, querem descontruir uma normalidade machista com outra normalidade em que exclui e hostiliza minorias dentro da propria causa, eh como na causa lgbt em que querem mudar a heteronormatividade impondo uma outra normativa pras bichinhas passivas feminas e tals.
[…] Todo mundo se preocupa com o que vão pensar a seu respeito. Todo mundo, mas, como discutimos no Lado Bi do Feminismo, as mulheres são alvo de uma patrulha ainda mais perniciosa, porque por mais que sigam todas as […]
Achei interessante a não-polêmica das lésbicas de em Família, tendo minha mãe por termômetro.
Assistindo Amor a vida ela se incomodava bastante com Felix e Niko. Na cena do beijo (como ela não usa internet, foi pega de surpresa) ela solta um: “Meu Deus, esse mundo tá perdido mesmo”.
Em compensação ela assistiu Em família inteira, sem dar um pio sobre as duas. Minhas hipóteses foram:
1- Começa realmente a ver como natural.
2 – Elas são lésbicas, mas super femininas (com isso não desafiam tanto o gênero), enquanto Felix era o que ela chama de Bixa, e isso é o que mais a incomoda.
3 – Na própria trama, a relação delas não é polêmica. O ambiente no universo da novela é de muita aceitação e pouco conflito (o que me parece bom).
Não me passou pela cabeça que a causa fosse a “invisibilidade” da mulher, pois, como as próprias disseram, mulher costuma ser muito mais julgada.
Quanto ao discurso anti-feminista (Que a Regina replicou sem perceber), só lembro de Cravo e a Rosa do Walcyr. Na sinopse passava a clara ideia de que Catarina tinha ideias feministas, mas conheceu o troglodita que curou ela com a vara.
No mais, tava aguardando muito esse tema. Fui um dos que aperreou, beirando a insistência.