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As Bahias e a Cozinha Mineira

MPB dos anos 60 e 70 virou música de festa alternativa, diz cantoras trans

Nesta edição, o Lado Bi entrevista a banda As Bahias e a Cozinha Mineira, que tem duas vocalistas transgênero. Elas dizem que, hoje em dia, festas que tocam artistas como Jorge Benjor, Tim Maia, Gal Costa, são vistas como festas de música alternativa. “É estranhíssimo que o que se produz em língua portuguesa seja tido como alternativo”, diz Raquel Virgínia. No entanto, a outra vocalista, Assucena Assucena, faz uma ressalva: “Não acho problema ouvir música americana ou inglesa, tanto que a Amy Winehouse é uma inspiração pra gente.” Ex-estudantes de História da USP, elas contam porque decidiram abandonar a faculdade. “Quanto mais eu me tornava travesti, mais eu me afastava da USP, porque aquele ambiente é cheio de contradições. Eu sou negra e era muito opressor ver uma discussão sobre escravidão com professores brancos, alunos brancos, e meus pontos de vista não eram hegemônicos e, portanto, não eram levados em conta.”

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