A cerimônia do Globo de Ouro, o prêmio da imprensa norte-americana para a TV e cinema, aconteceu ontem. Como todo bom evento de gala de Hollywood, a cerimônia contou com inúmeros astros das telas e vários discursos comoventes dos vencedores. Um dos momentos mais memoráveis da dessa 74a. edição do prêmio foi, com dúvida, o selinho que Andrew Garfield (Homem-Aranha) e Ryan Reynolds (Deadpool, Lanterna Verde e meus sonhos) trocaram durante o evento.
Essa demonstração tão linda de carinho aconteceu depois que foi anunciado que Ryan Gosling leveria para casa o troféu de Melhor Ator em Comédia ou Musical por seu papel em La La Land. O beijo foi capturado pelas câmeras quando Gosling subia ao palco para receber seu prêmio.
Um belo prêmio de consolação para Reynolds, que já declarou que ficaria muito feliz se Deadpool arranjasse um namorado no próximo filme do personagem. A internet concorda:
And, Best Kiss went to.. Spideypool!What the heck, #GoldenGlobes?!?!?! #RyanReynolds #AndrewGarfield pic.twitter.com/ApfcUZqtMy
— Superhero Of Steel???? (@SuperheroSteel) January 9, 2017
ryan reynolds lost the globe but got a kiss from andrew garfield so who's the real winner
— ⛽️????????️©???? (@deadcooI) January 9, 2017
Andrew Garfield and Ryan Reynolds kissing is instantly iconic #GoldenGlobes pic.twitter.com/7Z54wvIFID
— Bitch Problem???????? (@FemaleTexts) January 9, 2017
La La Land, o musical sobre dois héteros de beleza tradicional que realizam todos seus sonhos em Hollywood, ganhou sete prêmios ontem, entre eles o de Melhor Comédia ou Musical. Mas a noite teve outro ponto alto LGBT: Moonlight, que conta a história de um jovem gay negro, levou o prêmio de Melhor Drama.
A noite também foi marcada pelo discurso de Meryl Streep, que levou algum posicionamento político a uma cerimônia alheia ao resultado das últimas eleições norte-americanas. Depois de ganhar o prêmio Cecille B DeMille pelo conjunto de sua carreira, a atriz usou o púlpito para fazer críticas ao presidente eleito Donald Trump, seus esforços para diminuir a diversidade cultural dos EUA e a maneira como ridicularizou um repórter com deficiência física no ano passado.