Traduzido do artigo de Homa Khaleeli para o jornal The Guardian
Em seu último livro, Sex Story, um dos mais vendidos na França, o psiquiatra francês Philippe Brenot percorre com olhar antropológico as práticas sexuais das sociedades humanas desde as eras pré-históricas até os dias de hoje. Brenot acredita que a revolução sexual causou mudanças dramáticas ao criar o casal moderno, que serve de base para nossas famílias de hoje. Atualmente, no entanto, ele considera que essa parceria entre iguais está sofrendo ataques de todos os lados.
O professor, detentor do maravilhoso título de diretor de sexoogia da Universidade Decartes de Paris, estudou a sexualidade por toda a vida. Sex Story é uma história em quadrinhos irreverente repleta de fatos históricos fascinantes – e às vezes alarmantes. Cleópatra usava um vibrador com abelhas em seu interior; a palavra “calças” era considerada absolutamente pornográfica na Inglaterra vitoriana. A ilustradora Laetitia Coryn criou imagens irreverentes – mas nunca sórdidas – que saltam da página e mantêm o ritmo da narrativa. O livro foi uma verdadeira colaboração, afirma Coryn, tornada mais fácil pelas ideias firmes de Brenot – e o fato de que ele gosta das piadas que ela cria.
A ilustradora admite que hesitou um pouco antes de entrar no projeto. “Eu avisei minha editora que teríamos que tomar cuidado com as ilustrações e com as piadas – teríamos que ser muito sensíveis”, lembra, porque queria que o livro alcançasse o maior público possível. “Eu não coloquei nada pornográfico nele!” A sinceridade dos desenhos pode chocar alguns leitores, no entanto – e abrir o livro no transporte público ou no trabalho pode causar certo constrangimento.
Quando se conversa com Brenot por telefone, é impossível não perceber as ansiedades do psiquiatra sobre nossas atuais atitudes sobre amor e intimidade. Nunca tivemos tanta liberdade para definir nossos próprios relacionamentos e seguir nossos próprios prazeres, afirma, mas apesar disso, não estamos satisfeitos, longe disso; e o casal contemporâneo parece cada vez mais frágil.
“As dificuldades que os casais têm são incríveis”, declara Brenot, com uma entonação que me faz imaginá-lo erguendo as mãos num gesto de desespero. Dos casais que atende em seu trabalho como terapeuta, afirma, “não há nenhum problema psicológico, e no entanto eles são incapazes de se comunicar sem levantar a voz, viverem com calma e encontrarem realização sexual.”
Apesar de vermos hoje os amantes como um modelo de relacionamento eterno, a entidade mais importante para a sociedade durante a maior parte da história foi a família, afirma o autor de 68 anos. “O casal costumava se unir para formar uma família”, explica. E a ideia de igualdade dentro de pares em relacionamentos longos é ainda mais recente – em casamentos “tradicionais”, os homens mantinham forte domínio sobre suas esposas.
“Casar-se por amor só tornou-se comum nos últimos cem anos, mais ou menos, e a homossexualidade era condenada até recentemente”, aponta. “Desde a década de 1970, começamos a inventar casais modernos com respeito mútuo e igualdade entre os sexos. Isso só surgiu depois que o conceito de ‘casamento’ começou a morrer. Não porque as pessoas deixaram de se casarem, mas porque o casamento parou de ser visto como uma união sagrada – os casais começaram a criar suas próprias regras”.
E, no entanto, o crescimento dos divórcios desde a década de 1970 e a separação de relacionamentos longos demonstram que o casal moderno não está sobrevivendo, argumenta Brenot. Em parte, afirma, isso acontece porque estamos exigindo mais dos relacionamentos do que jamais se exigiu. “A vida íntima fica mais difícil, porque queremos o amor perfeito e o sexo perfeito, e isso é muito complicado em relacionamentos longos. Queremos mais do que apenas uma pessoa confiável com quem se criar filhos.”
A solução, acredita, é que todos nós aprendamos mais sobre o sexo – e é aí que entra o livro. “Não é possível compreender nossas vidas sexuais sem observar séculos de história, e até mesmo as origens da vida humana”, pondera. “Podemos entender como vivemos hoje se compreendermos de onde viemos”.
Por exemplo, aponta, se observarmos a maneira como os relacionamentos se formavam nas primeiras sociedades humanas, podemos já ver ecos de nossos problemas de hoje. “Nós viemos dos primatas, mas na sociedade dos chimpanzés não há casais nem famílias. O que há são machos solitários e fêmeas com filhotes”. Foi apenas conforme nossos cérebros evoluíram e emoções se desenvolveram – entre elas, o amor – que os relacionamentos monogâmicos surgiram. Pela primeira vez (“em algum ponto entre 1 milhão de anos antes de Cristo e 10 mil antes de Cristo”) tornou-se possível conhecer a paternidade de uma criança.
O surgimento da vida familiar parece ser um momento mágico na história, mas Brenot argumenta que esse também foi o início da subjugação das mulheres, quando os homens tomaram posse de sua parceira e sua cria – algo legalizado pelo casamento tradicional. “A paternidade é o início da dominação masculina”, resume Brenot. “No dia que isso aconteceu, os homens apropriaram-se das mulheres.”
No reino animal, argumenta Brenot, não há o tipo de dominação das parceiras que marca as sociedades humanas por toda história, nem há violência doméstica. Entre animais “os machos lutam com outros machos e as fêmeas, com outras fêmeas”, aponta. “A violência entre homens e mulheres só acontece entre humanos – por causa do casamento, que coloca os homens acima das mulheres”.
Durante a antiquidade o papel da mulher era gerar filhos – e o prazer sexual feminino era desconsiderado. Mas esse papel também era muito perigoso. “Havia tantos impedimentos para o prazer feminino. Nos séculos 18 e 19, uma cada seis mulheres grávidas morriam durante o parto. Além disso, havia as infecções e a violência sexual.” As coisas eram diferentes para os homens, claro. “Os homens sempre fizeram o que queriam.”
Mas mesmo para os homens o sexo por prazer era algo que acontecia “longe de casa – com prostitutas, por exemplo. As mulheres eram vistas como algo que ou servia para gerar filhos ou algo para dar prazer”. Na Roma antiga, essas regras eram tão rígidas que as mulheres poderiam levar seus maridos para a corte se eles ejaculassem em qualquer lugar que não fosse dentro de seus corpos durante o sexo, “porque o sexo dentro do casamento servia para a procriação, e o papel da esposa era receber o esperma”.
Mesmo durante períodos que hoje consideramos como épocas de ouro para relacionamentos homossexuais, prazeres desse tipo eram “reservados para as elites” – e a realidade era muitas vezes menos tolerante do que pensamos. Na Grécia Antiga, por exemplo, apenas o homem que era o “receptor” não sofria de estigmatização nas relações homossexuais. De maneira similar, para os libertinos do século 18, “existia uma sexualidade fluida, mas apenas no topo da sociedade – a intelligentsia e a aristocracia. Por toda a história, nas populações rurais, ser homossexual – ou ser uma mulher com controle da própria sexualidade – não era visto com bons olhos”.
Mesmo hoje, argumenta Brenot, apesar de escrever-se muito sobre como as pessoas estão explorando sexualidades fluidas, entrando em relacionamentos poliamorosos e destruindo as normas de gênero, “não devemos nos enganar e pensar que isso está se infiltrando em todas as seções da sociedade”. Ele também alerta para a maneira como os “novos moralistas” estão revidando, opondo-se ao casamento homoafetivo, aos direitos das pessoas transgênero e aos relacionamentos alternativos. Coryn afirma que essa é uma das razões pelas quais gostou tanto de trabalhar no livro. “Na França, as pessoas não querem que homossexuais se casem, é um fenômeno de grandes proporções. É terrível. Afirmamos no livro que essa é uma compreensão errada da sexualidade; a homossexualidade é normal. Espero que esse tópico seja algo que as pessoas reconsiderem depois de lerem o livro.”
Para casais heterossexuais, os relacionamentos começaram a evoluir por volta do Renascimento e do Iluminismo. Até essa época “os homens divertiam-se fora de casa – caçando animais ou perseguindo mulheres. Enquanto isso, as mulheres estavam sempre em casa”, lembra Brenot. Mas o novo espírito da educação e a busca pelo conhecimento mudou isso. Finalmente, afirma, homens e mulheres podiam ser amigos e até mesmo sentirem amor platônico.
Foi apenas com os anticoncepcionais que os homens e mulheres começaram a ter algo similar à igualdade. Antes disso, “as mulheres eram imobilizadas pelo casamento. Elas não tinham como escapar dele, elas não tinham a possibilidade de trabalhar ou de serem livres. A história do sexo é, antes de tudo, a história do casamento e as dificuldades que ele cria para as mulheres.”
Para começar a combater os problemas que essas desigualdades históricas nos deixaram, insiste o psiquiatra, precisamos de uma educação sexual melhor, que comece cedo. “As pessoas acreditam que a sexualidade é apenas um instinto”, considera, “que é algo natural como comer e beber. Não. Não há qualquer gene que defina a sexualidade. Toda sexualidade é aprendida.”
Por causa disso, continua, os modelos para nossa sexualidade são muito importantes. Falar de sexo ainda é tabu hoje, e a disseminação da pornografia preenche esse vazio. “As pessoas dizem que a pornografia muda a vida dos adolescentes. Mas ela muda a sexualidade de todos”, lembra. “Hoje fazemos sexo de maneira diferente; tentamos imitar o que vemos nas telas. As pessoas sentem-se mal e dizem ‘eu não consigo fazer o que eles fazem’.”
Para que esse modelo perigoso seja desfeito “a educação sexual deveria ensinar as regras que deveriam governar os relacionamentos; deveria nos ensinar sobre comunicação, consentimento e respeito. Isso não é natural para nós. Precisamos aprender isso.”
Coryn lembra que, apesar de Sex Story não ser um manual de educação sexual, “nós queríamos que ele fosse desinibido”, para que falar sobre sexo se tornasse algo natural.
“Desde o início da infância precisamos ensinar aos meninos e mninas que todos deveriam ser respeitados e que se deve aceitar as diferenças”, pondera Brenot. Mas, apesar de desejar igualdade para homens e mulheres, isso não significa que homens e mulheres são iguais. Na contramão do que ensinam os departamentos de estudos de gênero nas universidades, ele afirma que a recusa em se admitir essa diferença permite que a desigualdade de gênero se torne ainda mais estabelecida. “Eles falam ‘não aponte para as diferenças – homens e mulheres são iguais. A sociedade é a culpada pelas diferenças, mas na verdade somos todos a mesma coisa.”
Desconsiderar essas ideias, acredita, é a única maneira de se combater os problemas mais preocupantes. Por exemplo: “a força física é diferente desde cedo. As crianças precisam compreender que os garotos são mais fortes e levar isso em consideração – porque o início da violência doméstica está aí, e esse é um grande problema.”
Quando se espera demais para ensinar isso, afirma, já se perdeu a batalha. “Nos contos de fadas, é o garoto que seduz a menina, ou seja, já há uma relação de poder desde cedo.” Além disso, há o fato de que os homens sempre tiveram a liberdade de terem vários parceiros por toda história, porque os homens não engravidam. “Apenas quando se apresenta desde cedo a ideia de que evitar a gravidez é uma responsabilidade conjunta que se pode combater esse histórico”.
O casal moderno de hoje, aponta, enfrenta novos desafios, do aumento das opções para se encontrar parceiros às “novas formas de relacionamento”, finaliza Brenot. Coryn e Brenot frisam, no entanto, que nunca houve uma era melhor para se viver em termos de sexualidade. Mas uma coisa não mudou – todos ainda querem encontrar alguém para amar. “As pessoas têm medo de ficarem sozinhas no fim da vida. Elas têm medo de não encontrar a pessoa perfeita. É um problema difícil para todos hoje. Temos que reaprender a viver juntos.”
Igual a maioria dos comentários que vi, não consegui perceber valor nesta matéria e em sua proposta. Exceto, se for para fins subliminares e/ou de divulgação. De repente, pode ter também servido de pretexto para levantamento das opiniões acerca do tema. Por fim, confesso se tratar de um texto de difícil compreensão. Algumas vezes me perguntei o que o entrevistado estaria querendo dizer com tais afirmações ou informações. Lembrei-me de Foucault, que também é famoso e viveu na França, e de alguns de seus textos que já me atrevi a iniciar a leitura e que não pode me ajudar em nada. Pelo contrário. Escusa o meu analfabetismo funcional, uma vez que ele possivelmente não seja estritamente natural. Okay?
Dissertando sobre o tema, mas utilizando como base as minhas experiências pessoais, até acho que as práticas sexuais sejam adaptáveis, sim. Porém, a verdade de cada um, jamais. Ainda quando a verdade de alguém não seja a verdade. Já nascemos com uma sementinha. Não me lembro de quando muito neném, pero com meus três e quatro anos de idade, já começava vislumbrar o meu desejo sexual. Quase que como uma mulher reencarnada em um corpo com sexo biológico errado. Falando de criança, uma vez alguém me disse que dede que se nasce e até o fim da adolescência, ou o fim da juventude, em geral, a nossa “verdade” permanece pouco conhecida por causa de sermos inconscientes em ralação a ela. Ao amadurecer é que passamos a ter mais informações dela. A explicação que vejo para isso é simplesmente a lei da sobrevivência, ou quem sabe, até mesmo, uma lei da convivência. Voltando para semente, como ela tem por característica a transformação ou germinação, o mesmo pode acontecer com as pessoas. Embora não seja esperado que de uma semente de girassol surja uma bananeira. Contudo, onde há transformações, o visto e o não visto podem acontecer. Há muitos mistérios na vida! O texto também parece querer apontar para um livre arbítrio. Eu não concordo. Porque nós até temos algum poder de decisão, mas não estamos em liberdade. Até a dita liberdade implica consequências. Nada que esteja ligado pode significar uma verdadeira libertação. Concluindo, até acho válidas as experiências honestas das pessoas. Inclusive de alguém que diz ter estudado. Mas não sei se essas informações deveriam estar circulando em esfera pública, desta maneira. Porque assim, ela parece estar incontestável. Portanto, dessa forma, pode não ser boa para alguém ou alguns.
Esse escritor está indo contra a ciência que cada vez mais confirma que a condição sexual seja hetero ou homo tem sim uma base genética.
Sabe o que é a opinião desse camarada (psiquiatra) significa……?
……. absolutamente nada.
Excelente!!!!!!!!!!
Esse papinho já deu no saco tem tempo… Tão mais simples respeitar o SER HUMANO, O INDIVIDUO!
Parece haver algum gatilho ainda não descoberto que tem haver com o social e mídia, mas muito complexo, muitos fatores e vetoriais.
Incrível como ditos “cientistas” e “doutores” negam trabalhos embasados por pesquisas sérias, DE CIENTISTAS, e saem fazendo afirmações baseados em observações… no livro ele mostra os estudos que fez? As hipóteses estatísticas e tudo mais? Há um fator genético forte sim, pode não ser o único, pois vemos vários homossexuais de “modinha”, mas negar essa influência é tão ignorante que chega a ser difícil de acreditar. E eu acho o máximo o “afirmo baseado em minhas observações”. Se é para acreditar assim, então vou acreditar no que falar meu pai, pessoa na qual confio muito mais.
A sexualidade é um fenômeno bem complexo. Não é totalmente definido pela genética (apesar de haver fortes indícios de que a genética tem influência, realmente), nem pela sociedade, nem pela educação. Brenot é um psiquiatra renomado com muitos anos de experiência – as observações dele são mais qualificadas que a do seu pai, a não ser que ele seja também um psiquiatra.
Não há raiz genética, simples assim (sou biólogo e fato por certeza e não achismo como a maioria), caso houvesse gêmeos univitelinos teriam a mesma sexualidade. A questão é que quem quer comprovar a natureza genética da homossexualidade quer uma prova que não teve escolha ou que “já nasceu” assim. Esse pensamento é extremamente perigoso pois a seleção natural converge para adaptações ligadas a nutrição e a reprodução, logo não há nenhuma vantagem evolutiva na homossexualidade, exceto se o bendito e proclamado gene, seja um gene deletério, aí sim, para evitar a procriação de seres com gene deletério faria sentido a natureza genética da homossexualidade. Contudo, o problema está em encontrar o gene, pois uma vez encontrado, com a engenharia genética, poderia haver testes que identificariam a possibilidade de existência do gene nos primeiros estágios embrionários ou mesmo antes, com o mapeamento dos pais, e isso poderia levar a interrupções de gestações ou o que é pior: a formação de uma criança com estímulos errados dos pais.
Também não é tão simples assim. A bióloga Jenny Graves, da Universidade LaTrobe na Austrália, propõe que a homossexualidade seria um caso de polimorfismo antagônico aliado com genes sexualmente antagônicos: http://ladobi.com.br/2014/06/genes-gays/ . Uma característica que é tão vantajosa quando presente num sexo que compensa por eventuais desvantagens quando presente no outro sexo.
Se é aprendida, pode ser desaprendida não?
Não. O que Brenot afirma é que NENHUMA sexualidade é aprendida – nem a homossexual, nem a heterossexual. Segundo ele, não existe uma sexualidade “natural”. Uma vez que ela se estabelece na identidade de uma pessoa, ela permanece. Assim como não se deve esperar que um heterossexual “desaprenda” a ser heterossexual, não se deve esperar que um homossexual “desaprenda” a ser homossexual.
Na verdade, a citação do autor no artigo acima parece indicar que o mesmo defende que a sexualidade é aprendida sim, agora não sei como o autor entende a noção de aprendizagem. Mas ao que me parece ele se opõe a um inatismo ingênuo (na forma de um determinismo biológico estrito), inclusive quando ele relaciona o natural a noção de instinto (por exemplo, comer, que é algo que o organismo já “traz de fábrica”, digamos assim, metaforicamente) e nesse sentido concordo com ele (não existem sexualidades pre-programadas nas pessoas). Agora mesmo falando em algo ser aprendido não significa que pode ser “desaprendido” (talvez seria melhor dizer modificado, já que fala-se em termos de comportamentos), e ainda que possa ser modificado, não implica que deva ser modificado e que não tenha maiores implicações para a pessoa. No mais acho que esse livro deve ser bem interessante, espero que façam uma tradução para o português.
Realmente, não há um gene só. Há vários, especialmente no cromossomo X e no cromossomo 8, como evidenciado claramente e replicado na genética, especialmente após a publicação do artigo de Sanders e colaboradores em 2014. O que está sendo defendido aqui é uma corrupção ideológica do conhecimento, que quer substituir verdade por sentimentos subjetivos, pesquisa por código moral, e curiosidade por conformidade política com o politicamente correto. Sem mencionar influências mais sinistras de teorias radicais de áreas que não estão em contato direto com fundamentos do conhecimento.
Falou tudo que eu ia dizer Eli, fiz questão de ler esse absurdo até o final para ver os argumentos e… MEU DEUS!!!
Não vi nada disso que você comentou no artigo sobre o livro do Brenot e da Coryn. Pelo contrário, o que os autores destacam são as mudanças em relação aos relacionamentos humanos ao longo da história e das diferentes culturas, destacando o seu papel do mesmo na expressão das sexualidades.
P.S.: Até que os geneticistas demonstrem os mecanismos pelos quais genes promovam o desenvolvimento da homossexualidade em determinados individuo (o que nem sequer implica que influem em todos os homossexuais), qualquer ligação entre genes e homossexualidade não passa de hipóteses, de suposições.