E finalmente, depois de vários alarmes falsos, o jogo de realidade aumentada Pokémon Go chegou ao Brasil na última quarta-feira. Parabéns para o pessoal da Niantic, que conseguiu fazer o app funcionar aqui na pátria amada idolatrada salve salve antes do início dos Jogos Olímpicos, aplacando inúmeros atletas que estavam frustradíssimos porque não iam conseguir capturar seus monstrinhos durante a temporada no Rio.
Enquanto a população se divide entre aqueles que criticam quem joga Pokémon Go e aqueles que mandam cada um cuidar da própria vida, eu já observo as pessoas andando pelas ruas com um olho no celular e outro no caminho à frente – diferente de simplesmente andarem digitando alheias a tudo, como acontecia até terça-feira. Ontem vi um garoto que andava de bicicleta com uma mão segurando o guidão e outra segurando o celular. Baixei o jogo e descobri que a escola que fica aqui virando a esquina é um Pokémon Gym. Os alunos que estudam em outra escola dois quarteirões para cima encostam aqui no portão, com inveja dos outros estudantes, mais sortudos, que não têm que fugir da escola para batalhar.
Minha faixa etária perdeu a onda do Pokémon (sou do tempo de Changeman e Jiraya…), então devo admitir que não tenho gravados nos meus neurônios todos os cento e quarenta e tantos bichinhos da safra original, muito menos os outros tantos que foram criados posteriormente. Do pouco que conheço, no entanto, sempre achei que o potencial para duplos sentidos sugestivos do Pokémon é enorme. O Brasil concorda – basta ver que já saiu um anúncio de motel fazendo uso do Pokémon Go.
Há imagens de treinadores Pokémon sarados e prontos para a luta circulando nos grupos de Whatsapp, e encontrar filmes pornôs inspirados pelo Pokémon é moleza. Entre tantos monstros encantadoramente absurdos, é claro que há alguns que disparam instantaneamente nossos pensamentos mais pervertidinhos:
Charmander
Os brasileiros sentem um prazer todo especial dentre os jogadores mundiais de Pokémon Go quando encontram um monstro que literalmente tem fogo no rabo. E essa pira toda não diminui quando ele evolui. <3
Weepinbell
Sério, esse pokémon é a representação gráfica da vontade de fazer sexo oral. Lembre-se de alguém ajoelhado num darkroom, com aquela cara de fome. Néam?
Lickitung
Pessoas de todos os sexos podem deleitar-se com o potencial erótico de Lickitung, definido por sua longa, longa, longa língua. Que, no jogo ainda ondula para o jogador. Praticamente o Gene Simmons do Pokémon. Segundo a Bulbapedia, a wikipédia do Pokémon, “com mais de 2 metros, a língua de Lickitung é duas vezes mais longa que seu corpo. Uma saliva pegajosa recobre a língua, e causa uma sensação de formigamento quando tocada”. Tem gente que vai na sex shop atrás da mesma sensação. Quando o bicho evolui para Lickylicky, então…
Diglett
Sempre que uma nova tecnologia é criada, inevitavelmente os boys vão achar um jeito de envolver seu pênis na forma de usar. Diglett é a prova cabal disso – não demorou muito para que os jogadores começassem a trocar fotos sugestivas com o monstro entre suas pernas:
Beedrill
Aqui está uma criatura que conseguiu a façanha de ter uma bunda fálica. OLHA QUANTO POTENCIAL.
Gloom
Coitado do bichinho. Olha a cara de quem se acabou a noite toda. De quem se pegou numa situação de fazer o Mumm-Ra e não soube concluir. A Bulbapedia explica que tanto o “nectar” como a “flor” na cabeça do Gloom “exalam um odor nauseabundo, capaz de fazer com que humanos a mais de 1,5 km de distância desmaiem”. Quem já não acordou de ressaca com um hálito igual?