Hoje em dia ninguém mais precisa ver a mesma foto pornográfica – ou o mesmo vídeo! – duas vezes se não quiser. Cacetalhões de imagens insinuantes, explícitas, arreganhadas, viradas do avesso e até mesmo francamente bizarras estão a meros cliques do internauta com tesão acumulado. A geração Z já cresceu com a habilidade de manejar o mouse com a mão esquerda e deve estranhar a sensação de se masturbar sem a leve radiação da tela de computador.
Mas nos paleozóicos anos 1990 a coisa era bem diferente. Ah, os tempos em que o máximo da sensualidade masculina eram os anúncios de cueca em revistas ou algum flagra de um jogador de futebol numa notinha de jornal. O ápice do homem pelado era Humberto Martins tomando banho de cachoeira na novela das oito. O gayzinho adolescente mais ousado podia até surrupiar da banca do bairro aquela revista pornô gay importada. As raras fitas de videocassete pornôs eram assistidas inúmeras repetidas vezes até gastar. Pornografia gay era um tesouro acumulado lentamente e mais precioso que um vôo da Varig para Los Angeles.
As aventuras de um jovem gay em 1994 ao descobrir uma pilha desse tesouro homoerótico são o enredo de Jackpot, do diretor Adam Baran. O curta já ganhou vários prêmios nos circuitos internacionais de cinema esse ano, e seu diretor agora busca fundos para transformá-lo num longa-metragem. Não deixe de conferi-lo abaixo, antes de continuar sua busca por policiais abissínios mandando ver com anões submissos poloneses no banho turco.
JACKPOT: A Film By Adam Baran from Adam Baran on Vimeo.
Aproveite e confira o Lado Bi da Pornografia!
Hey, meu inglês não é tão bom. Poderiam traduzir esse vídeo?? rs
Beijos
Nossa, muito bom o curta! Deu uma vontade enorme de assistir mais. Espero que consigam fazer acontecer o longa e que ele estreie logo. : )