Começou dia 20 a 17a. edição do festival Queer Lisboa, dedicado a divulgar o cinema LGBT em Portugal. O mais antigo festival de cinema da capital portuguesa (leia bem, não é o mais antigo festival gay, é o mais antigo festival de cinema seja qual for o recorte) se apresenta assim, com o bom sotaque e grafia lusitana:
O Queer Lisboa é o único Festival nacional com o propósito específico de exibir filmes de temática gay, lésbica, bissexual, transgénero e transsexual, um género cunhado internacionalmente como Cinema Queer. É nosso objectivo programar o que de mais relevante, em termos estéticos e narrativos, se faz no panorama mundial, visando colmatar o facto de este Cinema ser de acesso restrito ao grande público. O Cinema Queer atravessa toda a história do cinema, apesar de corresponder a um rótulo recente: é o início da década de 1990 que vê surgir uma nova linguagem cinematográfica que aponta para novas negociações das subjectividades ligadas às identidades sexuais e de género.
A proposta desguetizadora do festival já faz esse blogueiro ficar de pernas bambas. Quando se soma isso ao vídeo promocional desse ano, dá vontade de comprar já uma passagem e pegar o resto do festival antes que ele termine, no dia 28. Confira abaixo a sátira incrível do filme Braveheart, em que o líder rebelde vai ficando cada vez mais montado conforme inspira seus soldad@s:
Ano passado eles também já tinham mandado superbem com um vídeo promocional explorando os clichês gays nas telas:
A veia irônica começou na 15a edição, em que eles expunham que muitos filmes que a gente já assistiu inocentemente na verdade são bem, bem gays:
Eu queria estar na festa, pá, com a tua gente, e colher pessoalmente uma flor no teu jardim…