Traduzido do artigo de Andrew Potts para o blog Gay Star News
Os relatos de que por volta de 100 pessoas que estavam no voo MH17 da Malaysian Airlines estavam viajando para a Conferência Internacional de Aids em Melbourne parecem ter sido o resultado de rumores que se espalharam como resultado da companhia aérea não divulgar publicamente a lista de passageiros do voo.
Pelo menos sete experts de alto nível foram mortos quando o avião foi abatido sobre uma área da Ucrânia controlada por rebeldes, mas os números de que 100, ou em alguns relatos até 108, dos mortos estariam a caminho da conferência, sabe-se agora, eram incorretos.
Esse número de vítimas começou a se espalhar entre os presentes na conferência, que começaram a compartilhar essa informação nas mídias sociais, a qual foi então publicada nos noticiários.
Até mesmo o primeiro-ministro australiano Tony Abbott começou a repetir a informação de que 100 experts em HIV teriam morrido no avião, o que dava caráter oficial a esses números.
Não se sabe exatamente onde esse rumor teve início. No entanto, com a divulgação de mais informações, sabe-se agora que esse número é incorreto.
Os passageiros que estavam a caminho da conferência e que estão entre os mortos incluem o ex-presidente da International Aids Society, Joep Lange, o consultor de meios de comunicação da World Health Organization, Glenn Thomas, e Pim de Kuijer e Martine de Schutter, que trabalhavam para organizações associadas à fundação Aids Fonds.
A conferência continua em Sydney durante essa semana, com discursos do ex-presidente norte-americano Bill Clinton e do músico e ativista Bob Geldof.
Uma vigília à luz de velas pelos mortos do voo MH17 aconteceu em Melbourne durante a conferência na noite dessa terça-feira. Estima-se que 12 mil pessoas estão em Melbourne por causa do evento.
Candlelight vigil to remember the #AIDS2014 delegates killed on #MH17 and those who lost their life because of AIDS pic.twitter.com/i5V0G5KaRJ
— AIDS 2014 (@AIDS_conference) July 23, 2014
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