Aconteceu ontem, na sexta-feira, mais uma Parada do Orgulho LGBT de Tel Aviv. Estima-se que 200 mil pessoas desfilaram pelas ruas da cidade – tornando esta a edição mais popular de sua história. A reportagem do LADO BI esteve presente durante o evento.
O tema escolhido pelos organizadores este ano foi “Women for a change” (“Mulheres, para variar”, em tradução livre). Com isso, a Parada pretende corrigir a falta de representividade de que, historicamente, lésbicas e mulheres trans sofrem no movimento LGBT.
A Parada de Tel Aviv teve como embaixadores, esse ano, o ator Alan Cummings, do seriado “The Good Wife”, e a atriz Lea Delaria, de “Orange Is The New Black”. Pessoas de todo Oriente Médio e da Europa vieram para a cidade durante a semana – estima-se que a Parada atraiu 30 mil turistas para Tel Aviv, o que faz dela o maior evento turístico da cidade.
A multidão desfilou do meio-dia às seis da tarde ao longo da orla sob um sol escorchante, sem jamais perder a animação. Seis caminhões de som de casas noturnas e organizações LGBT providenciavam a música e exibiam celebridades locais. Dentre os típicos go-go boys tão comuns às paradas, havia um caminhão sobre o qual apenas mulheres dançavam, para a alegria das lésbicas.
Do alto de prédios, moradores esguichavam água com mangueiras para aliviar o calor dos participantes. Entre balões e faixas com as cores do arco-íris, destacava-se o bloco do Grupo de Jovens LGBT de Jerusalém, com camisetas, cartazes e balões pretos, em memória a uma garota de seu grupo que foi esfaqueada e morta no ano passado em um crime homofóbico.
Ao fim do trajeto, a Parada era recebida por um grande palco, sobre o qual artistas se apresentavam, mantendo a celebração viva por várias horas.
A Parada LGBT de Tel Aviv é completamente financiada pela prefeitura da cidade – um sinal da importância que o evento tem patão município – com um investimento de 1 milhão de dólares. Vista como uma bolha liberal no meio de um país conservador, estima-se que 25% da população de Tel Aviv seja formada por LGBTs.
Qualquer Parada LGBT é carnaval. Só gente fútil e vazia atrás de farra e foda. Infelizmente me enquadro melhor ao hetero, pois não sou afetado, nem fútil, nem vazio, nem vivo buscando algo irreal pra minha vida.
Você fala como se héteros não procurassem putaria, não procurassem farra e foda, nem buscassem algo irreal para suas vidas. Há muito mais prostíbulos para héteros que para gays; nas baladas héteros, homens e mulheres pagam (caro) para se encontrarem e poderem se pegar; é muito comum que um homem hétero traia sua namorada/esposa com outras. Esse comentário seu só reflete seus próprios preconceitos com sua própria sexualidade – parece que você gostaria de ser hétero.
Sr. Caparica descobriu a América? Kkkk… Lógico que ADORARIA ser hétero…(!) Afinal heteros estão no topo da cadeia alimentar, certo? Ser gay é uma maldição! É óbvio que heteros também vivem na putaria, mas o mundo gay com suas ditaduras me dá nojo, o mundo hetero é mais fácil.
Que vida triste a sua. Eu não gostaria de ser hétero. Agradeço muito ao universo por ser viado, apesar das dificuldades inerentes a ser gay.