Traduzido da reportagem em quadrinhos criada por Kazimir Lee Iskander e publicada no site Slate.com
Quando o cartunista Kazimir Lee Iskander ficou sabendo que 17 mulheres trans da Malásia haviam sido presas pela polícia islâmica em junho de 2014 pelo crime de “fazerem-se passar por mulheres”, ele ficou tão fascinado pelo caso que decidiu escrever a respeito. Ele queria mostrar como as mulheres trans são assediadas na Malásia, mas também como o ativismo LGBT pode ser eficaz. “Eu não queria que as pessoas ficassem sabendo dessa história e pensassem que a Malásia é um buraco fundamentalista (apesar de poder sê-lo às vezes)”, ele declarou. “Eu também queria mostrar um pouco do ativismo que acontece nas bases.” Quando percebe-se as movimentações políticas para que o Brasil também torne-se um país fundamentalista – cristão, não islâmico, mas igualmente preconceituoso e retrógrado – histórias como essa recuperam um pouco das esperanças daqueles que, como nós, tentam construir uma sociedade igualitária.
Kazimir Lee Iskander tem graduação em animação e agora está completando um mestrado em cartuns no Centro para Estudos de Cartum. Ele cerca-se de subtextos queer e feministas, marxismo de classe média, pincéis, e música country. Confira seu trabalho em KazimirLee.com.
“Sendo assim, as revoluções não concernem a pequenas questões, mas nascem de pequenas questões e põem em jogo grandes questões.”
-Aristóteles
Muito legal saber sobre as Manang Bali, fluidez de gênero não é um sonho moderno como muitos acreditam, já é algo antigo, e já foi bem mais aceito do que atualmente (sendo essa segunda parte uma lastima ._. )
Mais uma excelente matéria, obrigado por disponibilizarem essas informações aqui no blog ^3^
Comecei a ouvir o podcast de vocês e logo me tornei leitor do site. Não sou de comentar, mas tendo visto o quão bom é o trabalho de vocês, não poderia deixar de agradecer pela ótima produção de conteúdo e a seriedade com que tratam os nossos temas. Parabéns, precisamos de mais produtores de conteúdo como vocês no mundo.