Ellen DeGeneres é um dos maiores casos de sucesso do entretenimento norte-americano. A comediante de 57 anos tem 47 milhões de seguidores no Twitter; seu programa de entrevistas é visto por, em média, 4 milhões de pessoas todos os dias há 14 anos (e serve de referência para outros programas no mundo inteiro – hello Xuxa!). Ela também possui sua própria linha de produtos, a ED, que já vende acessórios para o lar e roupas para adultos. A apresentadora agora usa sua marca e sua influência para ajudar a derrubar os padrões de gênero na moda, lançando uma coleção de roupas infantis para meninas em parceria com a marca GAP.
O conceito da linha é permitir que meninas façam tudo o que quiserem: “seja andar de skate ou dançar, usar vestidos ou calças jeans, construir castelos ou pintar arcos-íris, e todo o resto”. Os designs investem em tons neutros e cores primárias. As estampas apresentam relâmpagos (para empoderar as meninas) e balões de fala (para incentivar que elas se expressem). A frase “And though she be but little she is fierce” (“apesar de pequena, é perigosa”, na tradução oficial, mas “fierce” também significa “incrível” na gíria atual) vem da peça Sonho de uma noite de verão, de William Shakespeare.
“Nós nos preocupamos demais com nossas diferenças, e isso é o que cria muito do caos, da negatividade e do bullying do mundo”, DeGeneres explica em um dos vídeos promocionais da coleção. “Acho que se nos preocuparmos mais com o que todos temos em comum – que todos queremos ser felizes – tudo seria muito melhor”. Em outro vídeo promocional, ela entrevista um grupo de garotas skatistas, que contam como tiveram que enfrentar o desgastado bordão “isso não é coisa de menina” para poderem curtir o esporte que amam.
Esse é mais um passo para que as crianças cresçam menos oprimidas pelos padrões tradicionais de gênero (outro gesto nesse sentido aconteceu quando a loja Target deixou de marcar suas seções de brinquedos como “para meninos” e “para meninas”). Mas não são apenas as molecas que vão ficar felizes: a coleção também conta com algumas peças em tamanho adulto, para que mulheres que não curtem frufrus também possam se divertir tanto quanto as meninas.
Essa questão de gênero me afetou muito durante a minha infância, não por roupas, mas por causa de brinquedos, bonecas na verdade, eu sempre fui maluco por elas e nunca pude chegar perto, e as poucas vezes que consegui, fui duramente xingado, criticado, apanhava muito, fui levado em psicólogos por causa disso, e até hoje nunca consegui superar! Minhas primas mais velhas e com mais dinheiro tinham tudo que você possa imaginar, todas as bonecas mais lindas e cobiçadas, todo dia seguinte do Natal vinham na minha casa mostrar o que ganhavam, e claro, eu não podia chegar perto, hoje penso que isso era muita maldade! Nunca consegui entender o que era de tão grave para um menino querer brincar com bonecas, criança é inocente, eu gostava do brinquedo, não tem nada de errado ou sexual nisso, não sou gay por causa de bonecas! Meu pai que sempre me odiou declaradamente me odiava mais por causa disso, e eu sou uma pessoa absolutamente normal, igual qualquer um! O pior é que pode parecer ridículo, mas nunca superei essa frustração das bonecas, sempre penso, olho nas lojas, vejo as antigas dos colecionadores e penso que talvez a minha vida seria diferente hoje sem uma frustração a mais! Desculpe o desabafo! Abs
Eu me identifiquei com o seu comentário, apesar de gostar de carrinhos quando pequeno.
Nunca tive um em razão da infância pobre.
Sempre a tempo para superar nossas frustrações.
O menino que gostava de brincar de bonecas ainda existe dentro de vc.
Dizer que não pode agora que é adulto, pode ser ironicamente o mesmo que dizer que bonecas é para meninas.
E a menina que quer se vestir de princesa, e o menino de herói também não tem nada de errado com isso, qualquer tipo de imposição é errada, a criança deve poder escolher o que quer também!
1- alguém disse que tem algo de errado com isso?
2- alguém disse que essa coleção será imposta como uniforme?
3- alguém disse que meninas estarão proibidas de se vestir de princesa e meninos de super herói?
Não, né? Mas o que mais tem é gente querendo impor que todos os meninos e todas as meninas sempre se vistam de acordo com o que a sociedade acha adequado… Stop the mimimi…
Nossa James, qualquer tipo de comentário você tem que responder com 4 pedras na mão? Por que essa intolerância? Não estava criticando, só disse que cada criança deve ter o direito de se vestir como quiser e quando quiser, sem imposição! Infelizmente tem quem leve a questão de gênero também a extremos, privando as crianças dos seus gostos pessoais! Paz para você! 🙂
“adoro” jornalista que não aceita crítica que opõe ao seu pensamento…por isso que me desinteressei do site…só entro por algumas notícias, não mais pelos podecasts…infelizmente ele como pessoa deve ser um amor e deve ter uma personalidade bem forte…porém é tão intolerante quanto àqueles que ele prega como intolerantes na sociedade…uma pena…paz para você
Mas que crítica que se opôs ao meu pensamento aqui? Alguém aqui escreveu que era errado menina se vestir de princesa e menino de super herói? Não. Portanto não houve nem crítica nem pensamento. Só houve mimimi. E você continuou a corrente. Se você se desinteressou, lamento.
Que quatro pedras na mão? Eu respondi com três perguntas muito simples. O texto em nenhum momento disse que era errado que meninas se vestissem de princesa e meninos de super herói. E disse stop the mimimi. E aí você vem e continua de mimimi.
Paz. bicha…
Eu concordo com o Alex. O problema não é querer proibir a criança de usar o que ela quer.
O problema surge quando esses ativistas chatos querem impor que outras pessoas achem bonito menina vestida com roupas masculinas e menino vestido com roupas femininas.
Eduardo, o único chato aqui é você, que odeia tudo que a gente escreve, porque não aplaudimos os seus preconceitos, mas sempre volta pra fazer os mesmo comentários preconceituosos e idiotas. Ninguém perguntou se você acha feio ou bonito menina com roupa “de menino” ou o que quer que seja isso. Porque mulher usa calça há muito tempo, mas isso é “roupa de homem”, e ninguém fala nada, porque afinal de contas, calça é pra todo mundo. E Jesus usava saia. Ou seja, se fecha.