Eu bem que tentei ignorar, mas o dever urge e vou escrever sobre os “artigos” (sim, entre aspas) de um certo novo colunista de uma velha revista que adora propagar velhas e emboloradas ideias sobre a vida e a sociedade.
Ele deve ganhar alguma notoriedade depois do que escreverei aqui, mas acho que, às vezes, é mais eficiente desmoralizar publicamente que ignorar, afinal, o constrangimento é a melhor forma de educação conhecida. Digo isso porque lembro-me muito bem de como nunca mais usei a expressão “pra mim fazer” quando a professora Maria Cecília de inglês, da 7ª série, me corrigiu na sala de aula e de como, melhor aluno da turma que era, fiquei com vergonha.
O colunista (ou seria blogueiro?) em questão, de nome Felipe Moura Brasil, publicou um artigo em seu blog em que afirma categoricamente que “ninguém nasce gay, nem sai do armário”. O título do artigo primeiramente me faz lembrar outra aula, a de redação, ministrada pela professora Ângela, no então Cefet-PR.
Com aquela charmosa crueldade que os professores de português tinham com os menos letrados, a professora em questão tinha um expediente muito eficiente e engraçado para nos ensinar. Primeiramente ela corrigia todas as redações e reservava uma das aulas apenas para lê-las em voz alta, sem citar os nomes dos autores, mas sublinhando nossos grotescos erros de regência, concordância, e, especialmente, de coesão, coerência e argumentação.
O mais comum eram as generalizações. Toda vez que pegava um título como o do Felipinho, repetia com um sorriso irônico e dizia em seguida: “Nunca! Jamais! Em nenhuma circunstância!” E todo mundo ria…
Ao ler o texto do Felipinho, uma leitura diagonal – porque o conteúdo, além de velho, é totalmente previsível – lembrei da professora Ângela e novamente comecei a rir, afinal ele é colunista (ou seria blogueiro?) e não sabe nem as regrinhas básicas de uma dissertação que se aprendem até nas escolas técnicas, onde o que vale mesmo é a matemática e a física.
Mas hoje, novamente, me mandaram o texto de Felipinho. E vi que ele pegou um texto da Folha, que mostra o Ministro da Saúde dizendo que “é preocupante o aumento dos casos de HIV em jovens gays”. Com a previsibilidade de sempre, Felipinho, o blogueiro alçado ao posto de colunista, usou o texto para “provar” que o modo de vida homossexual é sinônimo de doença. Em sua página no Facebook, chegou até a chamar de neurose.
Claro, o Edgar Moura Brasil, que vive há 40 anos com o autor Gilberto Braga, não vive um casamento, uma parceria, uma história de amor e companheirismo. Eles vivem uma “neurose”, nas palavras do Felipinho.
Deixando as aulas de redação, vamos às de jornalismo. Não sei se Felipinho chegou a fazer uma faculdade de jornalismo – afinal, hoje em dia, nem diploma para isso é obrigatório, que dirá para ser blogueiro. Mas qualquer jornalista sabe que qualquer texto muito apaixonado, cheio de verdades absolutas, tem grande chance de ser um panfleto. Isso serve tanto para gays quanto para héteros. Esquerda caviar ou direita duty free. Religiosos ou ateus. Por isso, temos um expediente chamado “check” e “double check”.
O texto em questão foi escrito por um tal Steve Baldwin, não, não é o ator Stephen Baldwin, irmão do Alec Baldwin e que protagonizou, nos anos 1990, o filme Três Formas de Amar, em que vive um triângulo amoroso com uma mulher e com um gay. Fui procurar o nome do cara no Google, que me direcionou ao ator hollywoodiano. Depois fui procurar o artigo original, que foi postado no site Western Journalism, uma plataforma de blogs para escritores “libertários, conservadores e apoiadores do livre mercado e da família”.
O texto cita um sem número (sem número mesmo, colocam lá os adjetivos várias, diversas, inúmeras) pesquisas que dizem não haver provas de que alguém nasça gay. Mas não citam fonte, autor, documento, íntegra da pesquisa. De fato, não se provou que homossexualidade seja congênita, mas tampouco se provou o contrário. E para as mesmas inúmeras pesquisas que comprovam isso, há outras inúmeras pesquisas que dão indícios do contrário. Ou seja, na falta de provas, qualquer jurista decide pela “inocência” do “acusado”, palavras que estou usando porque o tom dos textos de Felipinho são todos assim, acusatórios, julgadores, moralistas, falando das imundícies do comportamento homossexual como se as DST, a promiscuidade ou a pedofilia não fossem comportamentos encontrados em heterossexuais, em bissexuais, em transexuais. Ah, não, acho que em bissexuais e transexuais o Felipinho enxerga tudo isso.
Outro ótimo argumento do texto traduzido por Felipinho é Deus. Sim, porque em um país de religiosidade maniqueísta como o nosso, na ausência da ciência, jogamos tudo para Deus. Afinal, como também ninguém tem certeza da existência de Deus, melhor não contrariar, vai que existe inferno e tal…
Em seguida, outro expediente manjadíssimo dos “fiscais de rola”, como bem definiu Elke Maravilha, é a transformação das vítimas em algozes e vice-versa. Ali ele cita “a perseguição” que cristãos dos Estados Unidos estão sofrendo por parte dos ativistas gays unicamente por expressarem sua fé. Felipinho entende que “expressar sua fé” é recusar atendimento a homossexuais e financiar instituições que promovem o assassinato da população LGBT em países da África, isso sem falar no financiamento a parlamentares que promovam a caça aos direitos civis desse grupo.
Mas peraí! Eles não eram libertários? Quando o assunto é o cu dos outros, não.
Mas a parte mais legal do Felipinho, que não é tão malvado assim, é que ele, em suas próprias teses, dá elementos para que a gente se lembre da professora Ângela e ria. Em seu Facebook, por exemplo, ele postou isso:
De fato, Felipinho, muita gente faz isso. Você, inclusive, ao usar o texto de origem duvidosa e de fontes obscuras do “guest writer” Steve Baldwin, que foi publicado no site super independente West Journalism.
Agora vamos à reportagem da Folha, que Felipinho usou como exemplo e da qual destacou o seguinte trecho:
Nos últimos anos, o governo federal vem sendo criticado por recuar de políticas voltadas à promoção da saúde dos jovens gays. Em 2012, o Ministério da Saúde derrubou, de última hora, a veiculação da campanha do Carnaval de prevenção à Aids, originalmente focada em jovens gays, e em seu lugar, divulgou uma campanha genérica.
Felipinho está certíssimo. De fato, o governo federal tem sido duramente criticado, inclusive por entidades de defesa dos direitos LGBT por recuar dessas campanhas, que poderiam levar mais informação aos jovens nas escolas antes que eles iniciem uma vida sexual irresponsável. O único detalhe que o blogueiro convenientemente se esqueceu de citar em seu post é que essas ações têm sido sistematicamente barradas pela bancada evangélica do Congresso, que assim como ele “defende a família”, assim como a manutenção da ignorância da população por meio da propagação de mentiras travestidas de verdades absolutas.
Findo a contra-argumentação por aqui, porque o texto do Steve é tão grande e tão cheio de teorias da conspiração que, além de dar preguiça, exigiria um tratado, e o bom jornalismo exige um mínimo de concisão, mesmo neste espaço infinito que é a internet.
Antes, contudo, faço alguns questionamentos. Por que Felipinho se preocupa tanto com a origem da homossexualidade? A quem ele quer justificar esse dito comportamento transitório, segundo suas palavras? Eu não sei. Acho muito estranho quando pessoas declaradas heterossexuais se preocupam tanto com assuntos que, em última instância, não afetam suas vidas. Afinal de contas, se você é contra a homossexualidade, “expressar sua fé” não significa apenas não ser homossexual? Se você é contra o casamento homossexual, não bastaria apenas não se casar com alguém do mesmo sexo? Sim, porque se alguém está dizendo que o casamento igualitário obriga um hétero a se casar com outro homem, prove que isso é verdade e eu serei o primeiro a lutar contra isso. E não, não estamos pedindo para nos casar com menores de idade, (quem faz isso em geral são heteros, lá no oriente), nem com animais, nem com cadáveres. Talvez Felipinho meça as mentes das pessoas pela sua ideia do que seja sexo e casamento.
Quanto à adoção de crianças por casais homossexuais, dou uma outra dica: eduquem os héteros a terem filhos com responsabilidade, e não haverá mais tantas crianças precisando de amor, carinho e cuidados. Porque, até onde eu saiba, não são os gays que fazem filhos e os abandonam pela rua pedindo esmola. E se você defende a família, deveria defender aqueles que, por meio do casamento igualitário, querem formar uma.
E quanto a Felipinho? O que está por trás de sua súbita preocupação com o “avanço” da homossexualidade no mundo? Seria porque os gays seriam a opção mais fácil para um blogueiro reaça que quer se destacar entre seus pares que dão mais audiência que ele? Hein, Felipinho? Responda essa e também à pergunta abaixo, que mandei para sua caixa postal.
Assim, ‘just asking’, em que os direitos dos gays atrapalham a sua vida a ponto de você se dar ao trabalho de traduzir um texto que qualquer jornalista que se dê ao respeito ignoraria pelo excesso de preconceito e pela ausência de fontes? Tem alguém tentando de “converter”? Tem alguém tentando te obrigar a casar com um gay? Ou você está apenas querendo se convencer de que a verdadeira vítima nessa história toda é você? Sério, eu queria muito saber em que dar direitos civis aos gays e lhes proporcionar um mínimo respeito atrapalha a sua vida.
P.S.: A pergunta se estende também aos homofóbicos analfabetos funcionais (embora isso me pareça um pleonasmo) que vierem aqui defender Felipinho nos comentários, que só serão publicados após a questão “em questão” ser respondida.
Aceitar que um comentarista político dê palpites sobre a sexualidade das pessoas é como permitir que um publicitário te faça uma cirurgia cardiovascular. Nada – absolutamente nada neste mundo – me interessa menos do que saber se a sexualidade duma pessoa é genética ou decidida. Isso não muda o respeito que devo a qualquer um. Quem faz afirmações quanto a esse assunto (seja qual for sua crença), para mim, perde imediatamente a credibilidade.
INTERESSANTE MUITAS PESSOAS SE PREOCUPAM EM ACUSAR AS PESSOAS EU ACHO QUE QUEM AGE ASSIM COM PRECONCEITO E GAY OU QUER TER ALGUMA EXPERIÊNCIA E AINDA ESTA AS OCULTAS
[…] da revista Veja e de seus asseclas Diogo Mainardi (hoje em blog próprio) e Felipe Moura Brasil (aquele que disse que homossexualidade era um tipo de neurose e que ninguém nasce gay), que em artigos escritos no dia da tragédia tentam, de maneira ofensiva à memória dos mortos, […]
[…] Lado Bi e Notícias […]
Sou hetero e fui criado em um ambiente totalmente conservador,em uma familia quase que 100% cristã, e NUNCA nem em meus pensamentos mais loucos consegui admitir a mim mesmo o fato da homosexualidade ser de alguma forma errada, acho engraçado porque muitas vezes me soa como um simples comportamente de encaixe social, porque somente pelo fato de você ser hetéro você automaticamente deve achar o fato de ser gay um comportamento inaceitavél,porque senão você é um ”viadinho” enrustido, belo texto, otimas perguntas, e também me leva a pensar ”SE não estamos vivendo uma POSSIVÉL neurose com o comportamento Heterosexual” tendo em vista que temos uma cartilha do que te torna hetero e o que te desqualifica como tal…
Isso prova que você é uma pessoa esperta, inteligente, e que não se deixa levar pelas opiniões alheias e é bem capaz de formular as suas de acordo com a sua vivência e caráter. Eu sou gay e não tenho religião, mas sempre fico tão feliz quando alguém me diz coisas do tipo “Que Deus te abençoe”, “Que o manto de Nossa Senhora te cubra de bençãos”… Eu realmente não acredito na existência de um Deus, mas fico bastante tocado com estes ditos porque isso transparece vibrações positivas, mensagens de amor e de apoio. Não é porque eu não acredito que eu vou menosprezar quem acredita. O que deve prevalecer é o respeito e a união entre todos. Precisamos de mais héteros e cristãos como você. Beijo no coração.
E a propósito: vc distorceu todo o texto do Felipe. Só analfabetismo funcional explica o título “blogueiro alçado ao posto de colunista chama homossexualidade de ‘neurose'”. Felipe afirma: “devemos investigar SE não estamos encobrindo uma POSSÍVEL neurose com o comportamento homossexual”. O nome disso é sensacionalismo barato, histeria.
Mais alguma coisa?
A sua pergunta ao Felipe é idiota. Somos obrigados a nos opor a alguma coisa só quando isso interfere nas nossas vidas? Quanta ignorância.
Ah, sério? Você acha que liberdade de expressão é viver a criticar a prejudicar a vida de outras pessoas mesmo quando o que elas fazem não interfere em nada na sua vida? Então, meu amor, seu problema é falta do que fazer. Sugiro um curso de panetone, já que o Natal tá chegando. Dá dinheiro, viu?
Então diga ae onde um casamento gay vai te atingir??? Ou então um homossexual adotar uma criança vai te atingir ou atingir um hetero?? Pelo amor d Deus é melhor vc seguir a sua regra e deixar o outro viver e amar quem quiser…
Adorei o seu texto. Super coerente e bem escrito. E quanto a esse Felipinho, me parece que ele não se aceita e tenta procurar explicações. Parece ser aquele caso já clássico do homofóbico que na verdade é gay e está tentando se convencer de que tudo isso é só uma fase.
Quando eu não gosto de algum assunto, eu simplesmente não perco meu tempo falando sobre. Não faz sentido eu dedicar minha vida a expressar meu ódio pelas escolhas (ou não tão escolhas) pessoais de outras pessoas.
Isto deve ser sintomas de homossexualidade latente.
Parabéns James Cimino por sua análise em relação a esse texto vergonhoso, fraco e sem talento do “Felipinho”.
Os veículos de comunicação deveriam avaliar melhor seus “colunistas” e as bobagens que eles escrevem. Com tantos problemas seríssimos atormentando nossa sociedade é absurdo dar espaço para esse tipo de texto. O que deveria ter mais divulgação são os textos e opiniões de pessoas como você que sabem o que escrevem e como escrevem. Não para um bando de (des)informações infundadas.
O que vou escrever é para o Felipe, caso ele venha aqui ler todas as críticas dirigidas à sua pessoa: tipo assim, gato, não liga pra essas bixas recalcadas com a sua beleza e inteligência. Você é novo e ainda tem muito tempo para resolver seus problemas internos (não maliciem!), suas dúvidas e inquietações. Sei que essas gays estão sempre te provocando, te tentando, e por isso você sente a ânsia de extravasar sua revolta. Dê tempo ao tempo, pois talvez um dia tudo se resolva e você fique de bem consigo mesmo e posso ser feliz! Enquanto isso não ocorre, sugiro que adquira um diário, acho melhor do que ficar se expondo de forma tão contundente na internet. Beijos!
James Cimino, você está realmente de parabéns, eu já lhe admirava pelo profissional que você é, pois assisto o seu programa e gosto muito, sem falar na lingua afiada que adoro. Alguém disse que você disse tudo que ele gostaria de dizer e não tem coragem, pois eu tenho coragem mas não tenho o dom da palavra como você. Então só poço dizer que você foi incrivel, fantástico, é de pessoas assim que nossa comunidade precisa. Pessoas que abrem a boca e dizem o que certas “criaturas” precisam ouvir. Parabéns pelo texto, digno de um PROFISSIONAL.
Uau!!!
Resposta cirurgicamente precisa. Acho que todos deveriam ler este texto. Além das ideias bem esclarecedoras sobre a questão, ainda somos brindados com o português que todo brasileiro deveria entender falar, ler e escrever.
Parabéns!!!
Você realmente não foi capaz de produzir nada além de auto-promoção barata com suas historinhas escolares. Esse trecho ““expressar sua fé” é recusar atendimento a homossexuais e financiar instituições que promovem o assassinato da população LGBT em países da África, isso sem falar no financiamento a parlamentares que promovam a caça aos direitos civis desse grupo” é um amontoado de asneiras que só poderia ser produzido por um histérico.
1- Quem recusa atendimento a quem?
2- Que instituições são essas que promovem assassinatos na África?
3- Quais são os direitos civis de um “grupo” que não tem motivo algum para ter direitos civis diferentes do resto da população?
Esta terceira pergunta já responde a sua, sobre “direitos civis” que não passam de priviliégio para classes baseados única e exclusivamente na sua vida íntima. Quem defende educação homossexual em todas as escolas públicas e o banimento da educação religiosa, por exemplo, não passa de um propagandista hipócrita.
Vamos lá:
1- Nos EUA estava em tramitação uma lei cujo teor era permitir que comerciantes crentes se recusassem a atender homossexuais. Um cara foi processado por se recusar a vender um bolo de casamento a um casal gay.
2- Os governos africanos que aprovam leis que condenam gays à morte ou à prisão perpétua são financiados por diversas empresas e igrejas neo-pentecostais americanas.
3- Os direitos civis são: direito ao casamento, direito à adoção de crianças, direito de herança e direito de não ser agredido ou discriminado em função de sua sexualidade.
4- “Privilégio” é uma palavra que todo fanático adora vomitar por aí. Para mim, privilégio é igreja que visa ao lucro não pagar imposto. Privilégio é gente preconceituosa ficar esperneando contra lei que pune homofobia como crime porque acha que discriminar LGBTs é “direito” ou “liberdade de expressão”. Fanáticos adoram acusar os gays daquilo que eles fazem, como tentar converter as pessoas e fazer lavagem cerebral nelas. Não se trata de “educação homossexual”, trata-se de educação e respeito aos diferentes, coisa que pais deveriam fazer em casa independente de sua fé. E para quê educação religiosa em escola, se a igreja já proporciona isso. Quer dizer, levando-se em conta que fanatismo seja educação.
As três primeiras questões estão disponíveis em diversos sites de notícias, como Huffington Post, CNN, ABC e por aí vai. Não vou botar o link aqui pq não sou seu empregado, então, se você realmente quiser se informar sobre isso, pesquisa no Google, embora eu tenha certeza de que você não quer se informar, porque se tem uma coisa que fanáticos religiosos têm horror é de conhecimento.
“Respeito aos diferentes” é algo que hipócritas que defendem o privilégio de agredirem os outros e chamarem de fanáticos todos que não concordam com suas opiniões, como você, não aprenderam. Realmente isso faz falta nas escolas (e com certeza não teve em sua casa).
E ainda tem coragem de falar em “direito de discriminar”. É público e notório que os países africanos que matam e criminalizam a homossexualidade são islâmicos, e nenhuma nação do continente sobrevive de “doações de neopentecostais”. Mais uma falácia e uma fantasia histérica de quem ignora e não aceita o fato de que relações entre pessoas do mesmo sexo são consideradas anormais em 99% das civilizações… Aliás, que tipo de impostos as igrejas não pagam, que ONG’s gays financiadas com dinheiro público pagam?
São cristãos neo-pentecostais que estão matando gays na África, financiados por igrejas americanas. Aceite, não são só os muçulmanos que estão matando gays (e também cristãos) na África. São fanáticos de igrejas americanas que defendem até mesmo o apedrejamento de gays nas ruas, como esta aqui: http://www.huffingtonpost.com/2014/03/17/atlah-jesus-would-stone-homos_n_4979653.html Você é só mais um fanático idiota que se acha no direito de vir dizer que 99% da população acha nossas relações anormais. Apenas 99% dos fanáticos que acham anormal, ainda bem que tem muita gente segura que não está nem aí com nossas vidas sexuais. Aliás, quem são vocês para nos dizer o que é anormal? Tudo aquilo que não é igual ao que você acham que é certo? Vocês são uns histéricos que vivem a querer converter as pessoas à sua fé para aumentar a arrecadação de seus pastores canalhas que vendem o que não podem entregar. Se as ONGs são financiadas com dinheiro público para promover a igualdade de direitos dos gays, pois que sejam, porque nós gays também pagamos impostos. Agora, seus pastores safados estão lá enriquecendo às custas da ignorância de fanáticos como você e não pagam um centavo de imposto. Viu o templo da Universal, que tem esteira para levar dízimo a uma sala cofre? Até em Angola eles perceberam a cachorrada que são essas igrejas: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2013/04/1269733-angola-proibe-operacao-de-igrejas-evangelicas-do-brasil.shtml Agora, quem de nós está defendendo o direito de agredir vocês? Nós estamos é nos defendendo de gente como vocês. Vocês começaram com isso. Vocês nos agridem o tempo todo. A prova disso é você se dar ao trabalho de vir aqui no meu blog cagar regra de vida. E eu não aceito o fato de gente como você vir me dizer o que é certo ou o que é errado para mim. Cuide da sua vida e da sua família e deixe os outros em paz. Quem persegue cristãos não somos nós, são os fanáticos muçulmanos. Que apanha na rua não são vocês por serem crentes, somos nós por sermos gays. Quem abandona crianças na rua não somos nós gays, são os heteros que têm filhos porque igrejas não aceitam métodos anticoncepcionais. Até de catástrofes naturais os religiosos nos acusam, e depois não querem ser chamados de fanáticos. Então, antes de vir aqui me cagar regra, me diga, em que a existência de gays atrapalha sua vida? Em que a adoção de crianças que vocês heteros não adotaram nem jamais adotarão atrapalha a vida de vocês ou da criança? E não me venha dizer que gays adotam crianças porque são todos pedófilos porque a pedofilia existe em alta escala entre heteros, ou vai querer me dizer que a prostituição infantil de meninas é praticada por lésbicas. Nós não estamos tirando nada de vocês. Nada. Não existe lei nenhuma que esteja em tramitação que obrigue alguém a ser gay ou a se casar com alguém do mesmo sexo. E quanto a esse papo de educação homossexual, o que exatamente você quer dizer com isso? Que você só é hetero porque foi “ensinado” a ser hetero? Eu também fui, assim como meu irmão, e eu sou gay e ele é hetero. E aí, como sua Bíblia explica isso? Vocês se incomodam demais com a vida sexual alheia quando deveriam se preocupar com a sua e deixar que cada faça de seu corpo o que bem entender.
Para concluir: ninguém está lhe ditando regra nenhuma. Você considera que o privilégio de ter ONG’s financiadas por dinheiro público não é privilégio… Gays não são os únicos que pagam impostos, você deveria saber disso. E nisto que reside a questão; não são cristãos que estão agredindo gays nas ruas. Grupos de skinheads e intolerantes que se juntam para espancar outras pessoas na rua se identificam muito mais com o ateísmo. Mostre qual igreja organizou esse tipo de ação. E comportamentos sexuais são, sim, incentivados; o consumo de pornografia e a prática da bissexualidade são evidências disto. O que deve preocupar toda a sociedade são grupos que se organizem por qualquer prática em comum (reais ou imaginários) e passem a exigir do estado privilégios, como estão fazendo. E se esses picaretas da fé alheia estão cometendo crimes, que sejam punidos, da mesma forma que governantes manipuladores dos direitos comuns.
Olha, eu não sei quais fontes esse Richard está usando, mas eu moro nos Estados Unidos e td o que eu li foram verdades por parte do Autor do texto. E mais,
Hospitais religiosos negaram tratamento para HIV para pessoas homossexuais. Doutores se recusaram a atender homossexuais diagnosticados con HIV embasando-se no fato de que “eles agiram contra a vontade de Deus e estão pagando por isso”.
Congressistas que tem uma posição religiosa estão tentando retirar o direito que os gays aqui nos Estados Unidos tem de se casas (isso em 30 dos 50 estados nem todos os estados permitem isso).
No Arizona houve a tentativa de aprovar uma lei que, baseado em preconceitos religiosos, permitiria que empresas negassem serviços e empregos para pessoas gays. A proposta de lei foi vetada pela governadora Republicana Jan Brewer.
E diferente do Brasil, aqui pelos menos eles conseguem separar a religião das decisões políticas! Uma lastima para o Brasil.
Que leseira, meu Deus! O cara deixa link mostrando a igreja que incentiva seus membros a apedrejarem até a morte os gays, e esse Richard continua pedindo o nome da igreja como se a fonte ainda não tivesse sido provida. Haja paciência!
A igreja colabora para a “criminalização” dos homossexuais. Eles podem não ser os principais protagonistas dos ataques a LGBTs no Brasil, mas com certeza eles colaboram com a violência a esse grupo durante seu discurso de ódio aos gays.
É o mesmo que eu dar gasolina e isqueiro pra uma criança e depois dizer que eu não sou culpado pelo incêndio porque não fui eu que ateei fogo no local.
Você me dá ainda mais preguiça que o Felipinho, Richard.
Richard, você deve ser um gay enrustido elevado à milésima potência!!! Como o Fabricio brilhantemente lhe respondeu, ouso copiá-lo:
“Você me dá ainda mais preguiça que o ‘Felipinho’!!!”.
Não queria polemizar muito, mas não resisti. Sou do Rio de Janeiro, mas não vivo mais lá há 5 anos. Quando eu vi a imagem da materia com a foto do sujeito, antes mesmo de ler o enunciado o primeiro que veio a minha cabeça é conheço esse cara, e não é alguem que me soe de trabalho, faculdade, nem nada disso, me soa do bafafá mesmo, praia da farme ou algo do genero. Afirmo que não tenho certeza de nada, e posso muito estar enganado. mas sinto cheiro de “ex-gay” no ar.
Ou G0y né? hahaha
Eu acho engracado como as pessoas usam algumas ciencias para explicar algo sem antes estudar um pouco essa ciencia (desculpem-me a falta de acentuacao, mas estou num computador que nao me permite o uso de acentos). Falo isso pelo uso da genetica por parte do Felipe. Cara… trabalho com ciencias forenses ha anos (isso inclui genetica). Apesar da minha area ser toxicologia forense, sei que a genetica nao e’ uma ciencia simples. Tambem sei que a psicologia e ciencias comportamentais nao sao ciencias simples. Ele fala em ‘achar o gene gay’ como se tivesse falando ‘perdi uma cueca no meu quarto, vou acha-la’. Procurar um gene que relaciona a genetica (obviamente) e comportamento, duas ciencias EXTREMAMENTE complexas nao e’ facil como ele faz parecer. Eu, como cientista e doutorando, sei do que estou falando. Outra coisa e’ o fato de ele subvalorizar a homossexualidade, tratando-a como um comportamento ‘fluido’ por haver pessoas ‘homo que se convertem a heteros’. Ora… segundo o pensamento dele, a heterossexualidade tambem e’ algo fluido, afinal de contas, segundo ele, ha’ gays pq pessoas heteros ‘viraram’ homo.
Enfim… e’ tao patetico que nem tem como discutir a fundo a questao. E’ uma pena que infelizmente ele publique um texto numa revista de ampla circulacao como a Veja (ampla circulacao nao e’ sinonimo de ‘de qualidade’).
James , não precisa humilhar tanto esse rapaz , fiquei até com dó…
Ele tem uma coluna na Veja. Apenas.
Fico triste por ler um absurdo como este de um colunista da Veja (revista da qual leio e tenho assinatura/que irei cancelar devido aos inúmeros absurdos que tenho lido nela nos últimos tempos). Mas também fico muito feliz em saber pelo texto em questão que a ‘Grande Mídia’ nacional e internacional está apoiando os ‘direitos gays’. Gostaria de saber em que tanto os ‘direitos gays’ afetam os heterossexuais. E gays não vivem para atacar os religiosos! Estes sim. Podemos viver no mesmo mundo e de lados diferentes, apenas eles não querem assim.
Leia carta capital… e bom… imparcial… e com um nivel de inteligência e escrita bem peculiar 😉
Forçou. Nossa. Mas forçou muito no IMPARCIAL.
De um heterossexual que de tamanha preguiça que ficou de tal discussão descurtiu a página de Felipe na Veja. Muito bom texto, concordo com tudo. Ele adora tanto o Olavo de Carvalho e seus argumentos lógicos, o político Steve Baldwin escreve que os cientistas nunca acharam o gene gay, esse argumento cai por terra pela lógica do cisne negro. Também não compreendi porque tamanha preocupação se o que faz o sujeito homossexual é a genética ou o ambiente e nem vejo relevância neste tema, pouco importa isso, se for mesmo o ambiente como Felipe alega, o que importa isso? Ele deseja moldar uma moral nova a prova de homossexuais? Um pouco sem sentido, não é mesmo? Ele faz excelentes paródias políticas, deveria se concentrar mais nisso, discutir assuntos morais não é com ele. Ele tem a escrita tão poética e nobre que seus argumentos, pelo menos por mim, não são compreendidos. Será que escrever de forma tão complexa e sombria revela falta de armentos ou é apenas vaidade improdutiva?
Parabéns pelo seu texto. Invejo suas palavras porque gostaria que tivessem saído da minha/meus boca/dedos. Porque é tudo que tive vontade de responder a esse Felipe CANALHA! E vc respondeu com tal eloquência, coesão e inteligência! Fiquei revoltado quando li essa tal publicação, desse tal sujeito. Muito obrigado!
Adorei ,o que esse cara anda falando está ultrapassando os limites da estupidez .O cara foi totalmente desonesto quando disse que quem não se assume é frouxo .E que ninguem nasce gay .Ele deu a entender que quem é gay escolhe e ainda tem que sofrer as consequencias de um ato tão ”horrivel”.
Só um detalhe, esse cara não é e nunca foi libertário. Que fique bem claro que ele é conservador.
É um recurso pubertário tentar rebaixar o outro pelo uso do diminutivo. Evite.
Recursos pubertários para debatedores púberes, ou “a César o que é de César”. Next…
O Felipe não usa essas vias gramaticais bobocas para rebaixar ninguém. E mesmo que utilizasse, é evidente que se rebaixar ao nível do interlocutor para respondê-lo não é a postura argumentativa mais prudente. Refute-o com argumentação sólida, não com chacota baixa.
Sua prof. Ângela ficaria orgulhosa de você.
Realmente ele não usa mesmo vias gramaticais bobocas, o que ele faz é insinuar que o governo estimula os jovens “a dar” e que o resultado é “sempre mais Aids na comunidade homossexual”, porque afinal de contas, Aids é coisa de gays. Garota, seu amigo tem questões subjetivas muito latentes em sua argumentação torpe, punitiva e moralista e ele tenta embasá-las cientificamente para provar a si mesmo que está certo. E ele não está.
No perfil do Facebook dele, brotam textos falando em dar a bunda. É toda uma obsessão com homem dando bunda. Não precisa ser militante xiita nem ter estudado psicologia pra saber que nada assim tão veemente é somente questão moral.
Pra mim a “entrevista” que ele fez com a a doutora Tania me pareceu mais uma consulta. Pra mim esse cara é g0y, hahaha
Vc falando isso, não demora o rapaz lá de cima, que diz que 99% do mundo acham que gays são anormais, vai dizer que estamos xingando alguém de gay, o que significa que achamos tb que ser gay é algo horrível. E, como não acredito que ele tenha capacidade de entender as nuances disso, vai ser aquele festival de argumentos medievais. Esse pessoal pulou o Iluminismo, só pode ser (se é que sabem o que é).
Camila, faça-nos o favor? Vá conversar com o Felipinho. Nós não merecemos termque que aguentar você e sua demagogia barata. Grato.
Fabrício, lamento mas sequer conheço o Felipe e não posso lhe atender este favor. Apenas alertei o Cimino quanto a um recurso gramatical que argumentativamente equivale a chacota de adolescente. Para alguém que se gaba de ter sido o melhor aluno da classe, imaginei que tivesse aprendido o básico de argumentação. Mas o autor parece intransigente e defende repetidamente o uso do criativo e elevado recurso do diminutivo para fins de desprezo. Respeito seu posicionamento.
Quanta à alegada “demagogia barata” no que disse, aí é causa perdida. Compre um dicionário e vá aprender o sentido das palavras.
Só um adendo: diga ao felipinho que eu nunca vi um homem gay se casar com um menor no Brasil. Quanto a homens heterossexuais, tenho notícia de vários (no Brasil)!!!! Caro, James Cimino, parabéns pelo texto, embora, por experiência própria, sei que felipinho nada vai refletir a partir dele, seja por ignorância, seja por má fé, ou ambas as coisas.
James, parabéns pela resposta.
Acredito que deveríamos exigir na justiça o direito de resposta na Veja, e seu texto ser publicado na íntegra.
Esse cara é um coitado, imagino a dor que deve ser ele e não se aceitar e ficar arrumando Desculpas em textos de sabe lá quem pra defender o que nem ele acredita.
Excelente colocação, James. Infelizmente, existem pessoas que estão mais preocupadas com a vida alheia do que cuidar da própria vida. Mantinho minha posição de que quem desenha quer comprar. E Felipinho perdeu a oportunidade de ficar calado.
Este cara (felipinho) nao tem embasamento nenhum pra afirmar nada. Nascer gay, virar gay, se descobrir… acho que so quem pode dizer é a propria pessoa. Eu tenho 30 anos e NUNCA senti atração por mulheres. Eu posso afirmar com certeza absoluta que EU NASCI GAY e desde bem pequeno tinha consciência disso. Achava que era assim com todos os gays pois a maioria dos meninos gays que conheci tb diziam que ja sabiam de seu desejo desde muito cedo. Depois comecei a conhecer pessoas que diziam que so depois de certa idade é que passaram a ter desejo homossexual. Isto sempre me intrigou e fico sempre na duvida se eles ja sabiam do seu desejo e reprimiam ou se realmente despertou depois de certa idade. Como não podemos ler a mente de ninguem fica dificil tirar alguma conclusao. Acho que apenas a pessoa pode afirmar por si, e no meu caso eu garanto que nasci gay, não pedi para ser, nao foi escolha e sim uma condição que eu sempre aceitei e nunca tive medo. Adoro conversar com pessoas que so se descobriram depois de adultos. Talvez todos tenham essa centelha homossexual dentro de si, sendo que alguns passam por situaçoes capazes de liberar esse desejo e outros não.
Infelizmente existem caras como esse Felipinho que vinculam esse comportamento homofóbico à defesa pelo livre mercado. Ser libertário não quer dizer ser babaca.
Aliás, eu gostaria muito de ter uma professora de português como a sua.
Parabéns Felipinho, você não sabe nem o nome correto do autor do texto, mesmo colocando um link direto para a compra do livro!
olha…não sei atenção de qm ele tá querendo chamar….mas sei de uma pessoal que ele chamou e não vai ser nada bom pra integridade dele!!! #ficadica #peixemorrepelaboca #bocafechadanãoentramosca #makeyourchoice
Tá falando de mim ou de Felipinho?
Não aguentei ler tanto achismo.
Eu gostei muito do seu artigo. Principalmente, porque você demonstrou como o “colunista/blogueiro” de Veja foi irresponsável, raso e fez jornalismo primário. Publica um artigo que fala em pesquisa científica e não cita fontes. Informações incompletas, descontextualizadas e manipuladas.
É interessante notar que quem tem envergadura intelectual não trata o tema com tanta leviandade. No próprio site de Veja, quando a colunista e genetista Mayana Zatz trata do assunto ela informa que a questão da predisposição genética no âmbito da ciência não está fechada. Fala de indícios e probabilidades.
Veja e Felipinho, duas crianças absurdamente irritantes que precisam urgente de algum adulto responsável, ensinando o que é certo e o que é errado. Felizmente, quando cruzo com algo da Veja já me preparo para esse tipo de absurdo e então não me choco. O problema é ver preconceito, burrice e incapacidade acadêmica sendo transmitidos como se fossem coisa simples. E o que dizer de tal revista que conheço tão bem e já desprezo com tanta força? Melhor não dizer tudo o que penso, o nível seria mais baixo do que a ignorância do garoto Felipe.
Eu tento não dar moral, tento fingir que não existe, para que ele não alcance a visibilidade que quer com um texto desses, mas não dá.
toda vez que o Felipinho publica um novo texto chorumento só consigo pensar: ai, ele é tão bonito, mas por que tão babaca?
Ufa, não sou o único…
Se fosse feio, vcs iriam debochar, claro. Como é lindo, vcs lamentam e cobiçam.
Klesius, você é bonito ou feio?
Ué, eu achei que essa dinâmica já tivesse virado uma velha conhecida, não? É assim: 1) eu sou uma celebridade lado b/jornalista/colunista/psicóloga/político de talento/desempenho sub-medíocre 2) escrevo/falo pejorativamente sobre os gays 3) a “comunidade” LGBT faz escândalo 4) a mídia compra e, voilà: nasce uma nova celebridade conservadora no Brasil.
Brilhante artigo. Escrevemos uma critica na página desse blogueiro e ele não aprovou. É surreal! Com admiração estima. Nosso cordial Shalom.
Eu, também, escrevi um crítica e fui ignorado. Observei que, após meu comentário que nada tinha de ofensivo, outros foram publicados.
É espantosa a forma leviana e cínica como o tema foi tratado. Se é pra criticar que se faça com responsabilidade e honestidade intelectual.
Bom, se eu tomar como base o meu caso, e posso dizer que o Filipinho esta no mesmo caminho que percorri.
Pois bem, eu sempre odiei futebol, não assitia a futebol, não comentava sobre futebol e detestava as pessoas que gostavam de futebol. Até que um dia eu parei para a analisar o porque eu me deixava acometer por esse sentimento tão baixo e que me incomodava muito. Tive que ser muito honesto comigo mesmo. Assim, depois de muito analisar meu caso, ficou claro, caiu a cortina que encobria tudo isso. Percebi que a minha frustração era porque eu nunca aprendi a jogar futebol, não me dei a oportunidade. Os amigos de infância quando jogavam, nunca me escolhia para jogar no time deles, tendo eu que sempre ficar fora do jogo 🙁
Bom, hoje, compreendendo isso, futebol já não me causa mais nenhum incomodo.,,
Abraços a todos.
E eu continuo odiando futebol, porque acho um jogo machista, chato, mas, especialmente, pela implícita obrigação de ter que gostar de futebol só porque sou brasileiro e homem. Mas entendi o que você quis dizer, Eduardo, hahahaha!
Rsrs……..Engraçado que antes eu tb não gostava de futebol, e hoje eu gosto. Tanto gosto e tô até aprendendo a jogar bola. Será que o dito cujo gosta de futebol? Se não gosta vai aprender a gostar…
James, parabéns. Você é ótimo!
Filho de Feliciano, Felipinho é…ja dizia o ” velho deitado ” hehehehe Será que esse burgues babaca pseudo intelectual poderia retirar do sobrenome o nome do MEU país???
Não é uma pena? O Felipe é um gato… #xatiado
Porque ele sabe como os psicopatas usam os histéricos a serviço de sua agenda revolucionária, e também sabe o que acontece com os histéricos depois que não é mais necessária a sua gritaria.
Bastava conhecer a história da URSS e ver como os gays foram usados para trazer a desordem e para onde eles foram parar depois que o totalitarismo já estava perfeitamente “estabilizado”.
Ah, então Felipinho está, no fundo, preocupado com os LGBT? Nossa, escorreu uma lágrima… Pelo que eu saiba, os gays nunca desestabilizaram a Holanda. Também pelo que eu saiba, a homossexualidade sempre foi considerada um “vício burguês ocidental” entre os soviéticos. E também pelo que eu saiba o atual governo não está “usando os gays” para sua “agenda revolucionária” porque morrem de medo de perder os votos dos crentes. But, nice try…
Muito obrigado. Texto incrível, escrito por alguém realmente inteligente! Parabéns!
O que mais acrescentar? Nada. Compartilho tudo que disse.
James Cimino, quanto ao “blogueiro” trata-se de um mero imbecil, pena que qualquer imbecil hoje pode ser lançado e intitulado como “colunista”. Devo te parabenizar por dizer o que eu morro de vontade de dizer e não tenho coragem. Compartilho de sua indignação!
Mateus, obrigado, mas sabe que nem indignado eu tô? Eu tô é achando fácil demais, hahahahaha
James, é fácil demais porque teoricamente qualquer um alfabetizado pode escrever, mas “teoricamente”, sabedoria é oooooutra coisa … Como diria meu sábio avô: “até papagaio fala”. Simples assim, infelizmente.
Nunca me esqueço do primeiro texto do Felipinho, que ele pega para desancar o Matheus Pichonelli, que é um cronista da Carta Capital que gosto muito. Ele passou o texto inteiro, raivosamente, criticando um texto dele usado numa escola pública sobre o “perigo dos reacionários”, comparando-o como um “Antonio Prata da Carta Capital”.
Quando ficou sabendo, o próprio Matheus twittou: “O autor eu não sei quem é, mas o Prata é o meu cronista favorito. Ganhei a semana”. Voilá.