Nos últimos 90 anos o homem criou a televisão, a internet, o celular e o app de pegação; desenvolveu os comprimidos de vitaminas, a lipoaspiração, o refrigerante sem caloria nem cafeína e os anabolizantes; jogou no mercado a minissaia, a pílula anticoncepcional e o Viagra. Tanto avanço, e a camisinha continua igual. Por mais que se adicionem texturas, sabores, tamanhos e espessuras variadas, o princípio é o mesmo: um tubo de látex apertado que o homem deve ter a disposição de usar logo antes do coito. Mas em pouco tempo isso pode mudar. A empresa Origami Condoms está nos estágios finais para conseguir comercializar novos protótipos de camisinha que, eles garantem, são mais fáceis e rápidos de aplicar, e garantem uma sensibilidade muito maior.
A Origami ataca várias das reclamações dos homens em seus produtos. Os modelos que ela desenvolve não ficam justos ao pênis, mas soltos e ajustados, sem apertar. As camisinhas são feitas de silicone, uma substância que tem uma sensação mais similar à pele. Além disso, contam com lubrificação também no lado de dentro. Todos esses fatores, garantem, aproximam a sensação de quem está usando a camisinha da sensação de não usar nada. Ao invés de serem desenroladas, se desdobram sobre o membro, o que faz com que possam ser colocadas em dois segundos – e não há maneira errada de ser colocada. Acabaram-se as reclamações de ter que parar tudo para colocar e do “chupar bala com papel” – veja o vídeo abaixo.
Mas a empresa vai mais além, e desenvolveu modelos internos de camisinha, para serem usados na vagina e no ânus. A camisinha anal vem com um dispositivo que permite que ela seja inserida pelo passivo antes mesmo de iniciar a relação, garantindo assim que ninguém tem que parar nada na hora do vamover. A camisinha anal acabou de entrar em teste clínico pelo Instituto Fenway em Boston. Infelizmente não há um vídeo de como é o funcionamento desse modelo anal, mas deve ser bem próximo do modelo vaginal, que eles demonstram abaixo.
A Origami Condoms foi criada por Danny Resnic, motivado por sua própria experiência: ele contraiu o vírus HIV depois que uma camisinha de látex furou durante a relação. Com formação em design, ele se propôs então a criar novos modelos mais resistentes de preservativo, e que não focassem apenas na proteção mas também no prazer – afinal, só quando não houver a percepção de que se está “perdendo algo” ao se fazer sexo seguro se eliminará a aversão ao uso de preservativos. Suas criações já receberam elogios da Fundação Bil & Melinda Gates, e quem experimentou afirma que pagaria até 7 dólares (R$ 14!) por elas. O que é bom, porque quando elas chegarem ao mercado (estima-se que por volta de 2015), elas devem realmente ser mais caras.
Eu particularmente preferiria usar a peniana mesmo, ainda mais que dá pra colocar assim tão rápido. Sem falar que pra quem gosta de bunda, a camisinha anal já previamente inserida pode desanimar um pouco – mas também pode ser um preconceito meu de algo que eu nem testei ainda. No entanto, acho muito digno que o passivo passe a ter o poder de já vir preparado para a transa. Além do mais, qualquer adição ao arsenal de combate às DSTs é bem vindo. E vocês, o que acham?
Eu achava que iria ficar rico. Estava pensando numa camisinha para sexo anal, achava que era uma ideia original. Mas parece que já se pensaram em tudo nesta vida.
eu gostaria de experimentar
HA HA HA HA … o tal “origami” mostrado no video, tem um anel superior de onde vem a “cortina” de silicone. Caraaaa, isso deve ser desconfortável pacas! Imagina isso dentro do ** do parceiro ou na ponta do Play?!