Mike Funk é um quadrinista de 20 e poucos anos dos Estados Unidos. Trans-homem, ele conta histórias que abordam as questões LGBT e compartilha com seus leitores fatos pessoais íntimos. Seu traço é simples e expressivo, o que de certa maneira torna seu trabalho ainda mais intenso.
Ano passado Mike pesquisou várias fontes e desenhou uma história de 16 páginas reconstituindo os famosos tumultos que ocorreram no bar Stonewall em Nova York, ponto de início da luta LGBT por direitos iguais aos héteros. Se bem que, como você vai ver abaixo, a moral da história não é bem essa. Mike deu permissão ao LADO BI para traduzir sua obra e assim ajudar a diminuir a injustiça que a versão oficial da revolta de Stonewall vem causando. Leia até o fim e descubra os verdadeiros heróis desse momento.
Você também acha que revolta é coisa de viado? Não deixe de ouvir o Lado Bi da Revolta!
[…] dessa prévia, há uma drag queen latina (que vai levar um pé na bunda do herói) e um gay negro. Os fatos históricos pintam um retrato bem diferente: o Stonewall Inn era um ponto de encontro popular para clientes de todas as etnias, orientações […]
[…] dessa prévia, há uma drag queen latina (que vai levar um pé na bunda do herói) e um gay negro. Os fatos históricos pintam um retrato bem diferente: o Stonewall Inn era um ponto de encontro popular para clientes de todas as etnias, orientações […]
Muito legal e interessante
[…] foram mulheres trans negras e latinas que deram início a muitos desses movimentos, dentre eles a revolta de Stonewall, liderada por Sylvia Rivera, Marsha P. Jones e Miss […]
[…] duas vezes, e infelizmente muito da história do movimento LGBT é assim. Para quem não sabe, o movimento foi iniciado por mulheres transgênero negras, que desde então continuamente são empurradas para fora das discussões para que se abra espaço […]
[…] dessa prévia, há uma drag queen latina (que vai levar um pé na bunda do herói) e um gay negro. Os fatos históricos pintam um retrato bem diferente: o Stonewall Inn era um ponto de encontro popular para clientes de todas as etnias, orientações […]
[…] duas vezes, e infelizmente muito da história do movimento LGBT é assim. Para quem não sabe, o movimento foi iniciado por mulheres transgênero de cor, que desde então continuamente são empurradas para fora das discussões para que se abra espaço […]
[…] um período ímpar para a comunidade gay. A liberação sexual estava à toda; nos EUA, depois da revolta de Stonewall, LGBTs começavam a exigir seu lugar na comunidade. Eles continuavam relegados, no entanto, à […]
[…] que os policiais faziam em Nova York em bares gays clandestinos, que acabaram por desencadear a revolta de Stonewall. O mesmo acontecia no Brasil. Os policiais brasileiros faziam rondas sistemáticas para ameaçar e […]
Parabéns pela matéria… Apenas uma observação, naquela época não se tinham as tecnologias cirúrgicas que se tem hoje em em dia, sendo assim, não eram Darg Queen, mas sim travestis!
Cris, se você está definindo a identidade de gênero por meio de procedimentos cirúrgicos (o que não deve-se fazer, aliás), acho que você também está se enganando: as pessoas que realizam a cirurgia de mudança de sexo não são drag queens nem travestis, mas homens e mulheres trans*. Mas lembre-se que a cirurgia não é o que define uma pessoa trans*, apenas a própria pessoa pode decidir qual é sua identidade de gênero e cabe a nós respeitar essa autodefinição.
[…] O ilustrador americano Mike Funk fez uma HQ contando a história de Stonewall e o site Lado Bi a traduziu. A história completa está aqui. […]
lolololol