A marca Calvin Klein sempre foi especialista em criar campanhas provocantes (e provocativas). Em 1980, Brook Shields (então com 15 anos) afirmava num anúncio que nada ficava entre ela e suas peças da CK. Os anos seguintes nos trouxeram Mark Wahlberg (então Marky Mark) e uma série de modelões sensuais que acalentaram as fantasias de gays do mundo todo. Chega a ser absurdo que a marca que é exibida com orgulho nos elásticos das cuecas de um sem-número de gays nas baladas nunca, mas nunca, tenha colocado homossexuais em suas campanhas sensualizantes.
Bem, isso mudou agora.
Sempre ligada na cultura e no comportamento sexual de seu público-alvo, esse ano a Calvin Klein lançou uma campanha inspirada no sexting, ou seja, a trocação de mensagens que eu, você e todo mundo já fizemos para marcar uma transa. E, melhor ainda: entre as peças da campanha está uma situação entre dois gays, um encontro de duas lésbicas, e outra em que duas meninas combinam atacar juntas um boy num ménage.
A campanha, sob o slogan “Raw texts, raw stories” (textos crus, historias cruas), e inspirada por situações reais, foi fotografada por Mario Sorrenti. A CK explicou seu raciocínio: “esses visuais oferecem uma narrativa visual de como uma geração moderna encara de forma única a conexão sexual no mundo digital”. Ou seja, a garotada hoje não quer mais se prender aos rótulos. In CK We Trust!
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