Essa semana o LADO BI entrevista a cantora e compositora Aíla, que recentemente lançou seu segundo álbum, “Em Cada Verso Um Contra-Ataque”. Paraense radicada em São Paulo, Aíla fala sobre as maneiras que encontrou para unir seu trabalho com a música e seu trabalho como ativista: “quero transmitir mensagens políticas de forma pop, para as pessoas conseguirem cantar junto e compreenderem o que estão cantando.” Depois de estrear com um álbum de intérprete (“Trelelê”), a artista gravou suas composições, engajada com temas atuais como o assédio: “Os caras nem querem saber se você é lésbica ou não, o assédio é diário, nas ruas, nas lotações”. Ela também celebra a diversidade sexual na faixa “Lesbigay” e combate o racismo com uma faixa de Chico César, “Melanina”: “Eu queria muito falar sobre racismo, mas eu sou branca, então não fazia sentido eu escrever sobre isso. Pessoas de todas as raças precisam estar juntos para lutar contra o racismo, assim como não precisa ser gay para lutar contra a homofobia”. Ela frisa que política é algo que se faz todos os dias: “Todos nós somos seres políticos. Comprar um pão envolve imposto, envolve várias camadas políticas. Eu tento na minha música fazer microrrevoluções.”
Episódios do podcast
Aíla
Aíla conta como une música pop e ativismo: "tento criar microrrevoluções"
O que houve com o Ladobi? Era um dos blogs que eu mais gostava de ler. As reportagens estão mais fracas. Teve a saída do James Cimino tb ne? Até hje não sei direito, mas ele não está mais nos programas. Falando nos programas, piorou bastante tb, quando escolheram dedicar programas inteiros p/ falar de “personalidades” do mundo artístico, como Pabllo Vitar. Rico Dalasam, Amanda Nunes, etc. Achava melhor quando os temas eram sobre um assunto específico do universo lgbt. Pfvr levem como uma crítica construtiva, não tenho intuito de detonar ou falar mal apenas por falar. São as impressões de quem acompanha o trabalho de vcs desde o inicio.