Nos EUA, os bróder criaram a expressão bro-job: quando um cara faz um boquete no outro, em geral quando os dois já estão bem bêbados, para quebrar um galho, dar fim a uma época de vacas magras. Tudo na maior amizade, firmeza, sem viadagem. Meu negócio é mina, cara.
Quando entrei na faculdade, presenciei uma vez um nada singelo ritual que os alunos de Medicina realizavam com seus bixos: três ou quatro veteranos agarravam um pobre aluno do primeiro ano e o viravam de ponta-cabeça, para que outro veterano viesse e lhe desse uma dolorosa mordida nas nádegas – ato batizado (sem qualquer originalidade) de “morde-bunda”. Outro amigo, que havia ingressado na Esalq, relatava como os trotes de sua nova faculdade incluíam cabos-de-guerra de pau: uma ponta de barbante amarrado em volta do pinto de um aluno, a outra em volta do pinto do outro, que vença o mais forte.
Atos como esse, na verdade, são as maneiras que o homem heterossexual em nossa cultura encontrou para explorar a fluidez de seus desejos sexuais. Essa é a afirmação que a professora Jane Ward, da Universidade da Califórnia em Riverside, faz em seu recém-lançado livro Not Gay: Sex Between White Straight Men (“Não-gays: Sexo entre homens brancos héteros”, em tradução livre). Nele, a autora analisa as diversas manifestações do desejo de experimentar o ato sexual com outro homem praticadas por homens heterossexuais no mundo ocidental.
A fluidez do desejo sexual não chega a ser um fenômeno desconhecido pelo público em geral. As meninas, hetero ou homossexuais, têm bastante liberdade para expressá-lo: dando-se as mãos quando crianças, tomando banho juntas, trocando beijos e carinhos. As jovens adultas, nos últimos anos, ganharam a liberdade de irem mais longe: beijam-se em festas, chegam até a irem para a cama com outras mulheres. Nada disso implica, necessariamente, em uma identidade homossexual: a grande maioria das mulheres que experimentam o contato íntimo com outra mulher continuam identificando-se como heterossexuais pelo resto da vida. Esse mesmo tipo de fluidez é permitido aos homossexuais: se um gay transa com uma mulher, isso não afeta sua identidade sexual, assim como uma lésbica não necessariamente deixa de ser considerada lésbica se transar ocasionalmente com um homem.
Já os homens heterossexuais não dispõem desse mesmo tipo de liberdade. “Eles não são convidados a sentirem curiosidade bissexual da mesma maneira que as mulheres”, Ward disse para a revista Next. A solução encontrada: esconder esse tipo de experimentação em rituais como os trotes, ou tentar apagar o contexto sexual de suas ações. “Não dá para sair e perguntar para os héteros: ‘você já transou com um homem?’ e conseguir a resposta adequada. Muitos desses comportamentos não são vistos como sexuais por seus participantes. Quando se pergunta ‘você já pegou num pênis?’ ou ‘já enfiou um dedo na bunda de outro homem?’, consegue-se um retrato mais complexo da sexualidade do homem heterossexual.” A autora cita como exemplos desse tipo de experimentação atos muito comuns entre héteros: assistirem filmes pornôs em grupo, competições de punheta, bater na bunda do outro, trotes de faculdade, troca-trocas, e todas tantas das atividades criativas das séries Jackass.
“Os homens envolvidos encaram isso como zoeira: ‘a gente tá bêbado, a gente tá de zoação, a gente tá fazendo trote. Não é nada sexual”, aponta a autora. Trotes de faculdade têm como intenção, sim, humilhar parte dos participantes, mas isso de certa maneira serve como disfarce para a experimentação dos héteros. Qualquer relato desse tipo de trote é capaz de confirmar que ao longo do ritual há euforia e gargalhadas, entre humilhados e humilhadores. “Há pressão envolvida? Claro. Mas eles mesmos fabricam o ritual e embarcam nele. A maioria dos homens lá sabem que podem sair daquela situação na hora que quiserem.”
Esse contexto que protege a sexualidade dos homens héteros é produto da nossa cultura. Em um artigo para a revista Newsweek, Ward aponta como esse tipo de dessexualização do contato íntimo acontece apenas com homens héteros: “se mulheres jovens tocarem as vaginas umas das outras durante algum tipo de ritual de iniciação, os observadores sem dúvida imaginariam uma intenção sexual no ato.” Se gays decidissem morder as bundas uns dos outros como forma de aceitarem novatos em seus grupos, isso seria causa de escândalo na sociedade brasileira; isso no entanto é uma “zoeira” razoavelmente bem aceita entre os futuros médicos da nação.
Outra expressão desse tipo de vivência é o sexo homossexual entre um homem “macho” e uma “bichinha”. Nesse contexto, afirma a autora, toda a homossexualidade é concentrada naquele que se identifica como homossexual no par, o que permite que o machão não veja o ato como uma ameaça a sua heterossexualidade. “Até o meio do século 20, devido à segregação dos sexos na vida social, era comum que houvesse encontros sexuais entre héteros e bichas em lugares como salões, parques e outros lugares clandestinos. Bichas eram vistas como uma alternativa razoável para prostitutas. Elas serviam para afirmar, não ameaçar, a heteromasculinidade dos héteros, ao incorporarem seu oposto.” Esse tipo de visão ainda prevalece, e bastante, em culturas como a brasileira.
A prática sexual entre homens héteros com outros homens (héteros ou gays) não cessa com o fim da pueril juventude. Ward aponta para outras atividades comumente realizadas por homens como válvula de escape para desejos sexuais por outros homens, em contextos que não os forçam a questionar sua identidade sexual hétero: pegação em banheiros, encontros clandestinos marcados pela internet, sexo “por necessidade” (em prisões ou depois de períodos longos de abstinência sexual – o famoso “tracei o que tinha na frente”). “Quando enquadram sua prática sexual homossexual como algo sem importância, acidental, ou mesmo necessário, os homens heterossexuais são capazes de praticar o contato homossexual de forma heterossexual. Esses atos sexuais não são escorregões na vida queer, ou expressões de uma identidade gay desejada mas reprimida. Eles apenas revelam a fluidez e complexidade que caracteriza o desejo sexual de todos os humanos.” Ou seja, todas as atividades descritas acima não são indícios de uma homossexualidade enrustida na imensa maioria dos casos. Apenas são maneiras dos héteros extravasarem a vontade de experimentar a atividade sexual com outros homens. Quando esse tipo de curiosidade se tornar comum e aceitável entre homens HT, os homens hétero poderão relaxar e curtir sua sexualidade de maneira menos destrutiva.
Eu sempre tive curiosidade com o pênis e depois que tive minha iniciação com mulheres tive a vontade de experimentar com homem e na primeira vez um cara do bate papo e ele só queria chupar e fui lá nervoso no ap dele e aconteceu. Fiquei me sentindo sujo e o pior ser humano da face da terra e isso se repetiu depois de algumas vezes, principalmente quando era passivo mas hoje mesmo não assumindo publicamente eu assumi minha bissexualidade mim, que é antes de tudo o mais importante.
Bom dia, Daemon, tbm tive uma experiência parecida com a sua, hoje tbm me considero bi sou casado e sinto atração por homens tbm, mas ninguém sabe disso!!!!!!!!
Já fiquei com uma travesti linda. Passei muitos anos com desejo de ficar com uma. Fiz de tudo, fui ativo e passivo. Foi maravilhoso. Mas prefiro mulheres. Me considero hetero e sinto vergonha de ter esse desejo. Ninguém sabe. Eu gostaria de sentir esse atração apenas por mulher.
L acho ridiculo dizer que se um hetero fiz sexo com outro ele seja gay ! muitos homens quando jovens ja tiveram algum contato sexual com outro por curiosidade e hoje tem namodas, noiva e até esposa e sao felizes com elas
A questão não é tão somente chupar um pinto, mas é o que tem atrás de um pinto: Um homem. Quem cai de boca e chupa, prá mim é gay
SAI DO ARMÁRIO!!!! SEJA FELIZ , PARA DE FINGIR QUE ´É BRO-JOB QUE ISSO NÃO EXISTE NÃO!! KKKK
Acho que seria interessante ler o texto novamente…
Experimentar uma ou duas vezes uma experiência ‘diferente’ por uma curiosidade, uma brincadeira, um desafio, uma aposta, ou simplesmente pra tirar uma dúvida, não interfere necessáriamente na sexualidade de alguém. Agora, uma prática repetitiva, ou assumir que gostou, querido, vc é bissexual sim. Pra que tentar se enganar? Isso de ‘brotheragem’ não existe na prática. Eu, por exemplo, sou mulher, hétero, e nunca senti nenhum desejo ou atração por outra mulher, por isso não o fiz. É mesma coisa que experimentar comida diferente. Vc pode não sentir desejo nenhum por experimentar, pode experimentar uma vez e não gostar, ou até uma segunda pra ter certeza. Mas se vc come o tempo inteiro, não pode dizer que não gosta, no máximo, que prefere outra coisa. Eu amo e defendo com garras e dentes a comunidade LGBT, mas gente, saibam se assumir, não tem vergonha nenhuma nisso.
eu transei com varios homens e ainda tenho duvida se sou hetero ou bi, isso porque com homens tenho dificuldade de ter uma ereção, já com mulher sindo muito tesão.
quando fico com homens eu só do o cu e chupo eles.
mas eu vejo homens pelados na internet, me masturbo pensando neles. não o tempo todo só de vez enquanto. e tbm pratico masturbação anal.
tenho fetiche por penis, gosto de ver, não me importo de pegar, de chupar…
o que quero dizer, mesmo o sexo com homens não sendo tão bom a ponto de ficar cheio de tesão, mas não tenho aversão.
a sensação de dar o cu é gostosa, mas mais como uma massagem, não chego a ficar com tesão (tipo pau duro).
Amigo, a lógica, por mais que se tergiverse, ainda é clara… pagou boquete pra outro cara, automaticamente, não pode mais se chamar de hétero… não entendo esses neologismos que buscam pra mudar o nome do que, de fato, a coisa é…
Mas o lance é justamente esse. A maior parte dos homens que fazem sexo com homens (HSH) é composta por heterossexuais que desempenham suas relações homoafetivas no anonimato dos banheiros, cinemas, saunas etc além das relações de “broderagem” em rodas de punheta coletiva ou festinhas em casas de amigos. Esses homens NÃO se reconhecem enquanto gays ou bissexuais e desempenham papeis heterossexuais no cotidiano. Ou seja, podem ser gays ou bissexuais na cama, mas como ninguém sabe mesmo, desempenham uma postura heterossexual frente à sociedade. No final, tomamos diversos homens nas ruas como se fossem heterossexuais e blablabla, sendo esses mesmos homens reprodutores da homofobia também, quando na verdade dão o cu ou comem um cu como eu, gay assumido.
ta’, e o cara que recebeu o boquete e’ o que, na sua logica? Hetero?!
Excelente artigo. Bem escrito, preciso, claro. O título e os dois primeiros parágrafos me fizeram torcer o nariz, mas insisti e valeu a pena. Agradeço pelo conteúdo para micro momentos.
Eu já fiz de tudo com outro homem e gostei demais ,mas não me considero gay ,me considero hetero .
[…] Lado Bi : Saiba o que é Bro-Job […]
Nossa, que matéria RIDÍCULA… os heteros não se misturam com gays, e poderia dar inúmeros exemplos disso… Mas me falta paciência… Se um gay chegar em um hetero pra fazer algo desse tipo ele vai ser hostilizado e pode até morrer!! A sociedade AINDA É EXTREMAMENTE HOMOFÓBICA… Parem de INVENTAR.
Vc esta bem enganado. Ja fiquei com caras casados, noivos, com namoradas.. E tenho muitos amigos que tambem ja ficaram com heteros. Vc pode nao curtir, mas tem muitos heteros que gostam.
Amigo VC égay. Apenas não tem coragem de assumir
Os verdadeiros gays resistem. Não tem loira, ruiva, negra e nem asiáticas etc… que vai fazer gays sentir atraído por elas.
Voce é inocente.Talvez more more em cidade pequena e seja muito novo e nao sabe o que acontece no submundo das grandes cidades …
Aroldo, ele é incoente? E o que é q acontece no submundo das grandes cidades? Ja q vc parece frequentar e muito.
Os homens tem seria dificuldade para entender essa fluidez sexual que faz parte de homens e mulheres..O normal é ser taxativo quanto a certos comportamentos sexuais…colocr certezas e rotulos ..parec que ao homem nao é permitido ser fluido isso é coisa de gays estao em cima do muro quando para o macho é preciso ser objetivo sem oscilaçoes ou meio termos ..falando em sexualidade e esquecendo da cultura masculina e do macho o ser huano homem e mulher tem fluidez sim na sexualidade e admitir nao cria nenhum rotulo ou desfaz sua posição sexual..
Ok. Mas vamos reverter a situação. Quem dos homens gays aí se dispõe a ter algum contato íntimo com uma mulher, mesmo que numa situação que envolva estado alterado de consciência? Acredito que os que realmente se reconhecem como homossexuais repudiam até o pensamento. É muita forçação de barra a idéia de certos gays acharem que qualquer homem, por mais hétero que seja, deve ou pode se abrir para um contato físico com outro. Então é o seguinte, fez sexo com outro homem, hetero é que não é. No máximo bissexual.
Você está enganada. Ser gay não significa ter ojeriza de mulheres. Muitos, muitos gays são capazes de transar com uma mulher de vez em quando. É por isso que aqueles que dizem que uma ilha apenas com gays e lésbicas estaria despovoada em uma geração estão errados: tanto gays como lésbicas são capazes de fazer sexo com pessoas do outro sexo, por prazer ou obrigação. Apenas preferem não fazê-lo – na maioria das vezes.
Fia, eu já transei com uma mulher três vezes seguidas, sem estar bêbado, e continuei gay depois disso. Cadê seu argumentão agora?
Vc nao e gay coisa nenhuma.
hauhuahu… o cara diz q transou com mulher três vezes seguida ( isso mostra q vc gostou e MUITO) e ainda mente para si mesmo q é gay? Isso é BIFOBIA internalizada. Assuma sua bissexualidade e seja feliz. Gay uma ova!
Concordo com vc Karine!Sou gay e não sinto tesao ou curiosidade por mulheres nem mesmo alcoolizado, se eu sentisse acredito q isso me faria bi e não gay! Esse “hetero” em questao q sente tesao d vez em quando por outros heteros seria pelo menos “bisexual” então! 😉
Gay é relação de homem para homem = pênis + pênis.
Lésbica é relação de mulher para mulher =vagina + vagina.
Hétero é relação de homem para mulher + pênis + vagina.
Agora se você relaciona com vagina e pênis = bissexual
concordo com vc, o cara que transa com homem ou é gay ou é bissexual.
a não ser que tenha sido uma experiencia na infancia ou inicio da adolescencia, adulto transando com alguém do mesmo sexo é gay ou bi.
É muito medo da viadagem. De ser viado, de ser visto como viado.
Muitos gays tbm tem esse medo. Basta ver nos Grindr’s como tem aquele papo de “SEM FRESCURA”.
Pode até ser gay, mas masculinidade total e plena.
O cara pode até não ser. Mas a mulher precisava se preocupar tanto em “defender” ao ponto de nem incluir o moço como “queer” rs? Pra mim, qualquer fantasia mais consistente ou um certo número e tipo de experiências já tiram o cara desse ‘straight”, hétero “puro”.
Eu chupo um pau e sou viado, mas para esse povo não, ” estão experimentando “. ahãm!!! Kkkkkkkkk
Parabéns ao autor do texto pela excelente reflexão.
Fez boquete no amigo? sinto muito você é bi ou gay? se isso te incomoda procure terapia.
O mesmo vale pra mulheres.
Parem de arrumar nomes novos e bonitinhos para maquiar a realidade.
Lisa vc está 100% certa. eu transava com homens, chupava, dava, via homens pelados na internet, batia uma pensando em homens, e praticava masturbação anal… e negava que era bissexual, e foi assim por muito tempo hoje me assumi bissexual e me aceitei bissexual e me sinto muito mais feliz por saber quem eu sou e do que eu gosto.
gosto muito mais de mulher do que de homem, mas aprendi que apesar de gostar mais de mulher do que de homem, isso não me impede de gostar de homens.
cho que o texto discute alguns pontos relevantes, por exemplo, como a sexualidade heteronormativa masculina é vigiada e frágil ao mesmo tempo. Mas Alguns trechos me deixam preocupados. Os acima são exemplos. Na esmagadora maioria das vezes que leio/assisto sobre homens que são hetero e fazem coisas como as ditas no texto, há uma tendencia de dizer que isso não é comportamento homossexual e geralmente isso é acompanhado de uma dissociação como a acima (“Tudo na maior amizade, firmeza, sem viadagem”), varios outros momentos de comparação exdruxula e sem falar das comparações de heteros que fazem sexo com outros homens. Pra mim isso significa, dois pesos duas medidas, no sentido de suavizar, de não comparar para não entrar no terreno da “promiscuidade” ou identidades homossexuais. A outra coisa é justificar que trotes sexuais, que na maior parte das vezes são atentados sem consetimentos (incluindo os descritos no texto), sejam formas encontradas de expressar sua fluidez sexual sem problematizar o que isto significa. A comparação foi feita de uma forma tão suave e relativizadora que me deixa preocupado. Quando estes trotes ocorrem mulheres é o que? Fluidez sexual também?
Há apenas tentativas de justificar certos comportamentos associandos à pressão em cima do heterossexual (claro, a pressão é muito grande, mas não somente nele… e assim vai…) e dizer que são frutos de nossa cultura e não há nenhuma problematização quase.
Serio mesmo, faz-se de tudo para manter a “heterossexualidade”. Pelo amor de deus, aceitem que a homo/heterossexualidade é fluída e não absoluta. Parem de hipocrisia, se você paga um BOQUETE para o seu BRÓDI, sinto dizer, mas ou você é gay ou você é bi. Beijos.
Gabriel, você evidentemente não percebeu que seu comentário está contraditório. Logo após dizer que “a homo/heterossexualidade é fluida”, você volta atrás e afirma: “se você paga um BOQUETE para o seu BRÓDI, sinto dizer, mas ou você é gay ou você é bi”. Ora, Gabriel, onde está a fluidez da heterossexualidade? Se a heterossexualidade é fluida, porque um hétero deixaria de sê-lo simplesmente por “pagar um boquete para o bródi”?
então quem paga o boquete n é gay e quem recebe é?
Gay, hetero ou bi, podem ser uma fase, podem ser uma tendência ou preferência reprimida, recalcada e represada, que encontra na bebida e nos rituais sociais do tipo descrito uma razão (ou falta dela) para se realizar. A racionalização permite a vazão do desejo interno e ele se abre à experiência.
No entanto, é possível e comum que homens que não passaram por jogos sexuais adolescentes venham a experimentar esses jogos tardiamente e perceberem se curtem ou não aquela experiência. Alguns resolvem muitos problemas causados pela repressão sexual nesse contato e se colocam daí pra frente como um ou outro, não necessariamente exclusivos.
Lembrando q o 100% um ou outro é hipotético pq indaga dos indivíduos um nível abrangente, inclusive de fantasia ou imaginação. Nunca encontrou em seus estudos alguém que não tivesse uma fantasia com alguém do mesmo sexo.
Na verdade a sexualidade é fluída, como já dizia Kinsey. Ele estabeleceu 9 estágios principais e não finitos para a sexualidade do gênero masculino indo desde o 100 % herossexual hipotético, nunca experimentado e o 100% homossexual, tb hipotético. A fluidez se dá na sexualidade como um todo e não na hetero ou homossexualidade. Ambas são fluídas, embora os seus indivíduos possam se manifestar de formas exclusivas por períodos de tempo, por frequência de relações ou como preferência.
Na minha opinião a sexualidade é uma tendência e uma preferência, não é, com frequência, uma escolha. A escolha em manter papéis por opressão externa de contingências culturais só servirão pra desestabilizar a autoconfiança, fragilizar o indivíduo e produzir os verdadeiros distúrbios sexuais: as fobias, as manias, os vícios, as vinganças, a violência, que tiram da relação sexual o prazer e o colocam na esfera da dominação, da subjugação, da ocultação de sentimentos e fantasias individuais, onde o outro é usado para um fim egoísta e não para uma relação construída para a satisfação mútua.
Que nojo desse povo homofóbico e homoerotico. E quanta desculpa esfarrapada que esse povo abjeto inventa para manter a hegemonia opressora hétero e manter sua “masculinidade” intacta. E ainda encontram uma “professora” para referendar a supremacia homofóbica cisgênera “hétero” e branca.
Buscou até a última página do dicionário liberal da degeneração, heim?
Todo ser humano é bi, e os que não concorda e que da uma de muito macho, como por exemplo os homofóbicos da vida, são os que querem e não tiveram oportunidade, esses são verdadeiros homossexuais enrustidos, os homens de verdade não se incomoda com a homossexualidade dos outros, porque não concorrerão com eles, além do mais, um homem de verdade se sentirá mais macho ainda no meio dos gays. Todo homem de uma forma ou outra já teve uma relação homossexual na vida.
Ok o hetero pra mim só bate punheta e come buceta