Vamos parar de fingir que drogas não têm nada de positivo

É hora de passarmos a ter conversas adultas sobre os prazeres e os riscos do consumo de drogas

por Marcio Caparica

Traduzido do artigo anônimo para o jornal The Observer

Eu não sou do mal. Na maior parte das noites eu prefiro dividir uma garrafa de vinho com alguns amigos a ficar pulando até as 6 da manhã, suado e vidrado, na balada. Mas, enquanto eu associo o álcool a conversas sobre experiências passadas, eu associo drogas a criar experiências novas. Drogas recreativas muitas vezes conseguem fazer um estranho se tornar um confidente; com elas, uma viagem corriqueira ao centro pode se tornar uma aventura emocionante.

Eu provavelmente tomo drogas recreativas de primeira classe como MDMA ou cocaína uma vez a cada quinze dias, e tenho feito isso desde os 16 anos (hoje tenho 27). Eu gosto do jeito que a cocaína dá uma injeção de vida, como os cogumelos do Super Mario, para que você prossiga noite adentro. Eu gosto da maneira como o MDMA suaviza as arestas da realidade e fornece uma sensação de conexão com seus amigos de uma maneira que não é possível quando todos se reúnem para jantar e todos ficam reclamando do trabalho. Eu aprecio a maneira como, quando o efeito das pílulas está passando, o toque de outra pessoa tem uma capacidade reconfortante, quase elétrica. Se você está exausto, ansioso ou estressado, drogas recreativas podem lhe dar um empurrãozinho.

As drogas também podem ser um sofrimento. Ecstasy pode fazer com que você se sinta flutuando nas nuvens, mas também pode ser um pesadelo para administrar: a droga bate para você em momento diferente do que com seus amigos; só metade das pessoas do grupo se lembrou de providenciar algo para si, e daí rola toda uma função na balada até conseguirem descolar mais. Mesmo quando você está se divertindo, sempre há aquele monólogo interno atravessando o processo todo: será que eu tomei o suficiente? Será que está batendo? Será que eu estou parecendo um idiota?

Eu gostaria apenas de ter uma conversa sobre  como as drogas às vezes são algo incrível e às vezes incomodam. No entanto, me parece que não há ninguém disposto a conversar sobre drogas dessa maneira.

Quando nós somos crianças, nós perguntamos a nossos pais de onde vêm os bebês, e ouvimos uma “mentirinha inocente” – a cegonha traz os bebês, eles crescem na horta, ou eles vêm de uma encomenda na loja. Isso é o que mais se aproxima da diferença entre a percepção e a realidade do uso de drogas pelos jovens. Há uma cegonha social que se propaga pela mídia e pela cultura popular para esconder uma realidade básica. Mesmo os usuários de drogas não querem falar honestamente sobre o consumo de drogas. Tudo no mundo das drogas tenta abafar essa conversa. Baladas, por exemplo. Não precisa ser um gênio para chegar à conclusão de que não é agradável  ficar até às 6 da manhã escutando dance music em volumes ensurdecedores sem usar algum tipo de estimulante mental – seria, na verdade, um teste de resistência bastante doloroso. A maior parte das pessoas nas grandes baladas estão drogadas. Os donos das festas sabem disso: essa é a razão por que cobram tanto pela entrada e, muitas vezes, pelas garrafas d’água. Eles sabem que não vai ter muita gente comprando bebida. A maior parte dessas baladas também tem seus dealers residentes, para atender às necessidades de seus DJs. Os grandes DJs colocam pedidos de drogas nos riders de camarim. “Nós simplesmente listamos esses gastos como ‘frutas e flores'”, um promoter de uma balada grande me contou esse ano. Mesmo assim há o jogo da cegonha, em que se coloca pôsters prometendo expulsar usuários de drogas em todas as paredes do estabelecimento, e seguranças revistando as pessoas na entrada – mas não com muito afinco. A ilusão é que não está acontecendo nada ali por debaixo do pano.

Pode ser que a razão para esse retrato mentiroso do consumo de drogas seja que a maioria das pessoas não consome drogas. As estatísticas demonstram que apenas uma pequena fração da população usam drogas regularmente, e uma fração menor ainda consome algo mais pesado que maconha. Mas o consumo de drogas não se espalha uniformemente pelo país, nem por todas as faixas etárias. No meu grupo demográfico – abaixo dos 30 anos, morando numa grande cidade, emprego na indústria criativa, dinheiro sobrando – quase todos são usuários de drogas recreativas.

Na área em que eu cresci no sul de Londres era bem difícil encontrar alguém que não fumasse maconha, pelo menos. Os filhos das famílias de classe média estavam utilizando cocaína, ecstasy, ketamina e mefedrona quase todos os finais de semana. E esses não eram garotos-problemas destruindo as próprias vidas: eram pessoas inteligentes e brilhantes que tiravam notas altas nos vestibulares e acabavam em boas universidades.

Nós frequentávamos raves em locais como Camberwell e Hackney Wick, e festas em galpões em que quase ninguém tinha mais que 18 anos. Pós brancos corriam tão livremente quanto os drinques que bebíamos. Os festivais eram parte importante disso, também. Os pais, mesmo os mais severos, que nunca deixavam seus filhos ficarem fora de casa depois da meia-noite, não viam problema em liberar os filhos para os festivais de música, talvez por causa da cobertura reverente da mídia musical.

Se você conferir lugares como Reading ou Benicàssim, quase todos lá têm menos de 20 anos. Metade deles mal sai do acampamento. Festivais são playgrounds das drogas, em que os jovens experimentam com doses enormes de estimulantes em combinações supostamente perigosas. Alguns dos melhores momentos da minha vida aconteceram durante os festivais que frequentei quando adolescente. Eu lembro de um ano cheio de lama em Glastonbury, em que eu corri de braços dados com um monte de gente, todos fritando de MDMA, sentindo-me feliz como nunca antes. Em outro ano, eu me lembro de tomar mefedrona junto com uma garota de quem eu estava afim durante um show do Blur, e como nós dois chorávamos de alegria enquanto assistíamos à banda que nós havíamos ouvido durante a vida inteira.

De novo, todo mundo sabe disso; ninguém pensa que as milhares de pessoas que veem o sol nascer no círculo de pedra em Glastonbury todos os anos estão apenas superanimados depois de terem visto o show do Mumford and Sons. Mas os festivais mantêm essa fachada de que são áreas livres de drogas. Mesmo num programa exibido recentemente na BBC, Festivals, Sex and Suspicious Parents (“Festivais, Sexo e Pais Desconfiados”), que supostamente revelava aos pais o que seus filhos realmente fazem durante os festivais, ignorava esse fato – apesar de as câmeras sobrevoarem o festival mostrando pessoas muito chapadas, com as mandíbulas balançando para frente e para trás como pêndulos, efeito colateral de tomar ecstasy. A narração apenas dizia o tempo todo que as pessoas estavam “bêbadas”.

Eu também faço parte da primeira geração de pessoas cujos pais provavelmente foram usuários de drogas. Claro, alguns pais ficariam enfurecidos, assim como os pais do programa da BBC, se descobrissem o que seus filhos estão aprontando. Mas muitos outros sabem exatamente o que acontece – conheço muitas pessoas que fumam maconha ou compartilham um dealer com seus pais. Em algumas famílias o uso de drogas tem um estigma menor que fumar cigarros.

Eu achava que isso tudo era muito normal, mas quando entrei na universidade eu conheci, pela primeira vez, jovens que se abstinham totalmente de usar drogas. A maioria deles vinham de cidades pequenas ou de fora do Reino Unido, e muitos tremiam de terror quando viam o resto de nós polvilhando as gengivas com misteriosos pós brancos. Eu achava que haveria um cisma em nossas vidas sociais, uma situação de nós-contra-eles, mas foi mais ou menos nessa época que aconteceu a mefedrona. A mefedrona foi um entorpecente legal que alterou as atitudes quanto ao consumo de drogas. Jovens certinhos e bem educados que nunca considerariam tomar drogas ilegais alegremente mandavam pra dentro bombas (trouxinhas caseiras de mefedrona enroladas em papel de seda) como se fossem tão inocentes quanto bombons de licor.

Mefedrona era muito barata – dez paus por grama – e muito fácil de conseguir. Você podia fazer encomendas pelo correio, que eram entregues no dia seguinte. A mefedrona foi um fenômeno no mundo das drogas sem precedente, e que nunca mais se repetiu. Todo mundo começou a usá-la. Eu me lembro de visitar um amigo na universidade de Leeds nessa época. Nós fomos para um clube e a fila para o banheiro masculino tinha pelo menos 70 pessoas. Quando eu finalmente consegui entrar na cabine, o lugar fedia a mefedrona, e você podia ouvir todo mundo fungando.

Quando saíamos à noite nessa época, todo mundo estava louco – se pegando, dançando como se não houvesse amanhã. Mas a deprê também vinha rapidamente e com força, muito pior que com o ecstasy. Às quatro da madrugada as pessoas estavam jogadas no chão compartilhando seus segredos e momentos de vergonha mais pessoais e íntimos, como se a droga de alguma maneira os forçasse a serem sinceros. Algumas pessoas a chamavam de soro da verdade. Amizades eram forjadas a ferro e fogo naquela exposição emocional, e nas ressacas medonhas.

A mefedrona tornou-se ilegal dois anos depois de surgir. As pessoas falam muito sobre como um estimulante é proibido e é logo substituído por outro que ainda não foi, mas o legado real da mefedrona foi reduzir o estigma sobre as drogas mais pesadas. Quando eu saí da universidade,  muitos dos abstêmios de drogas já haviam se tornado mais tranquilos com relação à maioria das outras drogas ilegais também.

O ecstasy e a mefedrona deixam qualquer um incapacitado de produzir qualquer coisa no dia seguinte a seu uso. Não é possível usá-las regularmente e tornar-se um adulto funcional e bem sucedido, então elas se tornam um mimo especial quando você abandona a vida de estudante. Dos 20 aos 30 anos a maior parte das pessoas trabalham demais: elas têm mais de um emprego, e trabalham muitas horas por dia. Se elas vão sair numa sexta-feira à noite elas precisam de algo para conseguir uma energia extra. E essa é a razão por que a cocaína permanece sendo a droga preferida dos jovens profissionais.

Eu vejo a cocaína sendo usada em quase todos os finais de semana onde quer que eu vá: clubes, bares, casas, jantares. Em festas de celebridades, do tipo que você vê nas colunas sociais e sites de fofoca, a cocaína é tão presente que vira um tédio. Todo mundo está usando – apresentadores de TV, os astros pop bonzinhos que sua mãe ama, pessoas que perderiam o emprego na hora se as pessoas descobrissem. As denúncias de jornal publicadas quando descobrem que alguém estava usando cocaína tornam-se uma piada sob esse viés. Se você seguir qualquer celebridade com uma câmera escondida durante uma noite de sexta é quase certo que você vai descobrir que ela cheira pó. Mas os usuários de cocaína são iguais aos hipsters: negam com todas as forças que o são, e apontam o dedo para os outros. “O lugar estava cheio de idiotas metidos a besta cheirando cocaína e falando sobre si mesmos”, diz alguém sobre uma festa em que cheirou cocaína e falou sobre si mesmo sem parar. A maior parte dos  meus amigos usam cocaína, mas eu nunca ouvi nenhum deles dizer algo positivo sobre cocaína.

Eu não tenho dúvida de que tem gente lendo esse texto e pensando que eu sou um cretino sem igual, e que isso tudo não passa de ostentação infantil numa tentativa malsucedida de parecer interessante. Mas isso, também, é parte da fachada: qualquer tentativa de se discutir o uso e a apreciação das drogas abertamente não passa de ostentação. Nós podemos falar de boa comida, bons filmes, boas transas, mas se nós falamos sobre boas drogas imediatamente parece que estamos regredindo à rebeldia adolescente. Isso acontece porque o maior tabu no que diz respeito às drogas hoje em dia não é consumi-las, mas afirmar que é gostoso consumi-las.

Eu não estou afirmando que as pessoas mentem quanto aos efeitos negativos das drogas. Eu já vi, claro, vidas arruinadas por elas. Poucas vezes isso aconteceu por causa de uma overdose ou porque alguém foi à falência por causa do vício (apesar de que eu tenho apenas 27 anos – isso ainda pode acontecer). Muito mais comum é ver pessoas que se tornam apagadas por causa do uso regular de drogas: aquela faísca juvenil se extingue por uma busca incessante de tomar mais; cérebros em curto-circuito pelas sinapses sobrecarregadas. Eu tenho vontade de bater em alguns amigos cada vez que vejo eles fazerem mais um tirinho, mas não faço isso porque seria hipocrisia.

Eu também admito que é fácil ser blasé sobre o consumo de drogas quando se é um cara branco de classe média que anda no eixo e nunca é parado pela polícia, e que tem uma relação distante e não social com seu traficante. Para muitos, as drogas não são algo em que eles mergulham e depois saem, totalmente separado de suas vidas. As pessoas emaranhadas nas realidades legais e econômicas das drogas – traficantes, quem já foi condenado por porte de drogas, os viciados – não têm o privilégio da minha atitude tranquila.

Mas até que nós paremos de fingir que ficar chapado é algo intrinsecamente mau – e que as drogas nunca podem ser algo incrível, que nunca são capazes de realçar a experiência humana para melhor – como seremos capazes de lidar adequadamente com as pessoas cujas vidas foram estragadas pelas drogas? Em algum momento as crianças crescem e aprendem as verdades da vida. Eu acho que é hora da gente ter uma conversa séria.

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119 comentários

Roque

Eu nunca usei, me ofereçam, mas disse não e jamais vou recomendar que alguém prove Isso, pois cada pessoa reage de uma forma, tenho alguns amigos que fazem uso e não conseguem parar, outros que infelizmente se foram, sinceramente seu texto é muito bem escrito e tal, mas não é bem assim amigo, me desculpe!

Jr

Só disse verdades. No meu caso, usei tudo. A única que me fez perder completamente o controle foi o crack, por isso, é a única que nunca mais usei. Isso já tem 13 anos. As outras uso esporadicamente, pois às vezes tenho vontade. A verdade é que 1% das pessoas sabem usar drogas, as outras não estão preparadas, nem nunca aprenderão. ABS

José Nozoio

Gostei muito do texto. Identifico-me parcialmente com ele, pois já experimentei algumas das “malvadas”. Comecei na maconha, depois fui para a coca e em seguida para o crack. O crack me deu medo e angústia. Senti um medo de morrer que (graças a Deus) me forçou a me afastar logo da droga. O que me salvou de um vício que talvez me destruiria. Mas minha musa sempre foi a maconha, desde que usei a primeira vez percebi que era um caso sério, pois gosto muito da sensação de relaxamento e paz que ela proporciona. Então, após várias experiências, hoje eu apenas bebo, mas volta e meia tenho recaídas apenas com maconha, mas passo alguns meses usando esporadicamente e depois paro por mais de um ano, geralmente, voltando apenas em ocasiões especiais!

Gui

Cara, ótimo texto, parabéns. O que você disse é pura verdade… Sabendo administrar e usando por recreação junto aos amigos uma vez a cada 10 dias não é fator determinante de vício.

Julia

Não tem essa de uso recreativo quando se trata de drogas como cocaína, heroína, crack. Você é drogado ou não. Geralmente, os drogados andam com seus amigos, também drogados. É como se fosse uma sociedade secreta (que não é lá tão secreta assim) onde o drogado se sente amado, querido, precisado, por dentro, incluso. Geralmente, o grupo de drogados vê os que não usam drogas como chatos, caretas. É claro que é realmente chato quando você está loucasso e alguém sóbrio te vê e percebe o quanto você está ridículo, com tiques, mastigando, fungando, nariz sujo. Realmente é de se fazer careta quando alguém percebe que pra ser feliz você precisa de uma fuga da realidade. Pra se sentir bem, pra se sentir empoderado, você precisa de um pozinho branco.
Hipocrisia é fingir que existe uso recreativo desse tipo de droga. Quem usa essas substâncias vai sempre andar com outras pessoas que também usam, e toda e qualquer festinha vai necessariamente ter que ter drogas pra ser considerada legal, pra essas pessoas. Depois que você está inserido nesse meio é difícil sair, você está apegado àquelas pessoas, e elas não vão parar de usar. E caso você vire “careta” você vai decepcioná-las. “Era aniversário dele, ele me chamou pra dar um tiro? Como eu ia dizer não” ou “Todo mudo tava usando, eu fiquei sem graça de negar”. Pra esse grupo de pessoas, ser chamado pra cheirar um “tiro” de cocaína e quase como uma prova de consideração, de amizade. Não se pode negar. E assim se vai, sem conseguir parar. Perdendo oportunidades de se emocionar e de ser feliz com o que realmente importa na vida: amor, família, conquistas, evolução espiritual, se tornar uma pessoa melhor. Concordo com o autor do texto na questão de que o consumo de drogas é pouco debatido, grande parte das pessoas não sabe o quanto a droga corre solta na vida das pessoas, e pessoas próximas! Sempre se imagina o drogado como uma pessoa distante, inútil, um coitado. Muita gente não desconfia que o consumo está tão escancarado na sociedade. É preciso mais debate e nais concientização, pra que os usuários estejam cientes dos riscos que estão correndo, como desenvolvimento de doenças cardíacas e/ou doenças psíquicas (citei esses pois já vi acontecer com pessoas próximas). Gostaria de enxergar esse lado “recreativo”, juro. Mas pela minha experiência e pelo que tenho observado de pessoas próximas, nunca é assim tão contolado e tão sem consequências, quando se trata dessas drogas pesadas.
Já sobre drogas menos viciantes como ectasy e lsd, eu tenho uma opinião mais suave, pois realmente nunca vi ninguém ficar viciado nessas drogas. Mas acho importante também a concientização dos riscos (principalmente cardíacos) e do mico que a pessoa paga, porque vamos combinar né é ridículo ficar chupando pirulito de óculos escuro, dançando igual zumbi. Vergonha alheia..

Dan

Toda droga vicia. Pelo jeito você usa drogas, mas as que você usa, tudo bem. As drogas dos outros que fazem mal. Não, querida. Todos são drogados. Desde a maconha até o crack.

Ingrid Almeida

Bem Julia descordo parcialmente da sua opinião afinal, a vida de um ser humano é a evolução independente do que façamos todos estamos no mesmo nivel espiritual de evolução. Apontar o dedo pra alguem e dizer que alguém é ou esta ridiculo não me parece atitude de alguém tão satisfeito com sua propria vida individual, familiar, afetiva, espiritual. E por fim esse relaxamento em relação a drogas que vc acha menos pesadas me soou contraditorio. A vdd é que, falando por mim, cada um usa drogas por um fim especificamente pessoal. Quando uso alguma droga não consigo mesmo me importar com os olhares de quem me acha ridicula pq isso teria importancia? É notavel que existem efeitos colaterais e em muitos casos letais e extrema periculosidade, mas a não aceitação das drogas por parte da sociedade na minha visão é o que acarreta mais mortes e destruição. Então independente de status deveriamos questionar sim em que nivel as drogas são ruins e em que nivel elas são boas afinal quem usa usa porque observa algum beneficio e não pura e simplesmente por vicio ou indução. Esse debate precisa ser levantado.

Jader pompeu

Respeito sua opinião. Mas a pior droga do mundo tanto para o individuo quanto para a sociedade é o alcool. Essa mata maisbque qualquer outra coisa. O alcool é 3 vezes mais tóxico para organismo do que a cocaína. Entao nao tem essa de droga leve e pesada. Cada organismo reage de uma forma diferente. Entao quem vai dizer se essa ou aquela droga é licita ou ilícita é você mesmo.

felipe

Excelente texto. É claro que as drogas tem o um grande risco, porém na maior parte das vezes é só sobre os riscos que falamos. A maior parte das pessoas mais bem sucedidas no mundo usam ou usaram drogas. As drogas tem um poder indicustível de abertura da mente, um efeito absurdamente interessante para o sucesso. Mas não posso deixar de falar, drogas são para aqueles que usam e sabem que drogas são drogas. É preciso respeitar, saber ler os sinas que o seu corpo e a vida lhe dão. Drogas são drogas.

Reginaldo

Eu tenho 49 anos, amanhã vou procurar um médico, junto a minha esposa que esta comigo a mais de 17 anos, eu já por ela não por mim por vários tratamentos, mas eu entendo que, o meu problema não é de auto estima e nem de procurar fuga de algo que me afinge, gente é sexual, eu amo o orgasmo químico e me acostumei com isso, mas esta me fazendo mal, hoje eu não sinto o que sentia antes, estou tendo alergias que não tinha. A droga que eu usava já não tem o mesmo efeito. e tenho tomado pinga pura, nem cerveja e nem vinha. “Barrigudinha ” estou cada vez mais regredindo, meu quarto esta sujo minha esposa tem me evitado pois o cheiro sai dos poros e no suor. Eu não sou assim sou e sempre fui cuidadoso higiênico e vaidoso, não passo mais as minhas calças e camisas sempre fiz isso. Estou desleixado e as vezes muitas vezes minhas narinas sangram e olheiras profundas nos meus olhos me envergonham e me detenho a sair de casa e fazer minhas tarefas e obrigações. Uso a droga e me masturbo que ridículo me sinto impotente. se puderem me ajudem eu sei que isso não é o fim! Por favor me respondam foi legal sim, mas não é mais e já faz muito tempo que deixou ser.

felipe

É amigo, seu caso já parece ser vício com alcool, mas só de ler seu comentário percebo que você sabe onde está o problema. Você vai sair dessa, tenho certeza. Também tenho um queda forte pelo alcool, mas eu só bebo cerveja, nada mais desce. Porém bebo de 1 a 2 engradados por semana.

Vinicius Benassi

Importante vc está reconhecendo isso de você, esse é o melhor caminho pra uma mudança, o auto-conhecimento do que infringe seus limites, seja otimista e nunca canse a mente antes de conquistar sua meta.

José Nozoio

Cara, pelo jeito você está apenas vivendo pelo prazer. Tire, digamos, umas férias disso, prometa a si mesmo parar para analisar seu problema de longe. Entende? Se não for álcool seu problema, já que a masturbação sendo relatada, não acho que seja devido ao álcool, mas talvez maconha.

Jader pompeu

Cara uso a 1 ano cocaina. Sempre coisa fina. Porcaria jogo fora. No entanto nao uso mais nada. Nem 1 gota de alcool e nem 1 cigarro. Nada. Apenas o pó. E vc bateu numa tecla incrivel. Transar e gozar cheirado é simplesmente surreal. Um prazer indescritivel. Tem 1 ano que uso sabados e domingos. Espero que essa sensação nao suma nunca como infelizmente ocorreu com você.

Elder Coutinho

Achei esse texte altamente realista, corajoso, consciente da vida e inteligente. O mundo precisa de pessoas q possuam uma percepção da realidade mais apurada que vêem os lados positivos e negativos, pessoas q encaro como seres superiores.

Ivo Ricardo Lozekam

Ótimo artigo e todos comentários de alto nível, dentro do contexto.
Minha contribuição é dizer que para não se deixar dominar é preciso muita disciplina e capacidade de desapego, saber suportar perdas. Tendo isto, sim, você se supera e se torna uma pessoa melhor. Não tendo, você perde, fica depressivo e dominado. A linha divisória é muito tênue.

felipe

Com certeza. É preciso sempre ter uma motivação maior do que a onda da droga. Saber que aquilo é apenas um momento e que amanhã a vida segue, pois você tem coisas importantes para fazer para o seu prazer de vida.

Claudio

Vivo minha vida de forma que sou responsável por tudo que faço,gostaria de comentar algo sob esse assunto,se eu tiver resposta dessa pessoa que escreveu esse comentario sob drogas,falarei oque sei e como vivo com a droga.

Francisco

Eu gosto da coca, ela me dá um prazer mental parecido com o do orgasmo. Gosto de tecar enquanto assisto pornô, de preferência sozinho e em silêncio, e num local que não tenha muita claridade. Quando teco em grupo conversando fico com síndrome do pânico, fico nervoso não sei porque, mesmo que seja um grupo de amigos, aí eu não curto porque o barato da brisa não acontece… Quando eu cheiro eu tenho fantasias sexuais que não tenho quando estou normal, ser passivo por exemplo… Uso controladamente há mais ou menos 1 ano, eu tenho 32… Só uso mesmo pra dar aquela desopilada de fds, ás vezes passo mais de semanas sem usar.

Jézinhaaaa

Boa tarde. Procurei no google textos realistas sobre drogas, como é difícil achar algum conteúdo né? Dá até vontade de escrever, porque a hipocrisia não paraaaaaa!!!
Eu enxergo as “drugs” como um forte potencializador da mente humana, por muitas vezes, precisamos alterar a consciência para chegar à algum lugar, tanto é que músicos e pessoas do meio artístico usam diariamente para se “inspirarem”.
Já usei LSD, Esctasy e Maconha. Estas eu considero drogas recreativas, ainda me pego sempre preconceituosa com drogas como cocaína, pra mim, esta deve ser inclusa no mesmo pacote do crack e heroína. Apesar de que, existem muitas pessoas que fazem um uso recreativo descente, ainda tenho muito receio quanto aos efeitos colaterais de “nóia” em muitas mentes perturbadas que podem se achar capazes de usar socialmente. Pra mim, cocaína é um forte estimulante para nóias, e se você já tem uma pré-disposição, meu amigo, aconselho a ficar longe. Outro problema que vejo entre os amigos que utilizam é o efeito de “instiga” quando você dá o último teco. Você já vai querer ir atrás da próxima bucha e isso não acontece ao consumir Esctasy, maconha ou LSD. Por isso gosto de fazer essa comparação.
Como o próprio texto já diz, nós mesmos, usuários, temos receio de falar abertamente no assunto e por vezes condenamos os amiguinhos drogados fazendo parte dessa hipocresia generalizada.
Maconha para mim é uma planta sagrada, jamais deveria ser chamada de droga, mas infelizmente a humanidade vai demorar muito para enxergar e quem sabe um dia se arrependam de terem proibido uma planta tão bela e tão benéfica para saúde mental e física.
Acredito que as mudanças na política “anti-droga” irão começar a acontecer quando a nossa geração chegar ao poder, mas não podemos deixar de falar sobre o assunto, unidos podemos provar que o melhor caminho não é a proibição.
VIVA A ALTERAÇÃO DE CONSCIÊNCIA DE FORMA CONSCIENTE! o/ o/
#paz

Baiano

Não sei nem oque dizer… A cannabis me tirou completamente dessa realidade que vivemos aprisionados, ela me mostrou que há dois mundos; o mundo superior e inferior. Mas e aí; passou o efeito, tu voltas ao mundo inferior dessa realidade horrível e não consegue mais acessar mais a auto realização… Ela me mostra dois mundos, mas não me deixa ficar lá!
Tenho uma teoria, de que para chegar lá é ficar é preciso de uma boa fundação e estrutura na sua obra mental, mas o que seria a fundação é a estrutura dessa pirâmide para a auto realização?
“Não sei, só sei que foi assim” kkk abs

Joe

Estou fazendo uso de cocaína a uns dois ou três meses, geralmente para trabalhar, tenho um trabalho massante, rotineiro, todo dia a mesma coisa, porém meu trabalho me exige agilidade e precisão, onde entra a droga, com ela consigo terminar minha tarefa muito antes do tempo que seria normal e com uma precisão cirúrgica, é um estimulante tanto para o corpo como para a mente. Já a maconha, provei por algumas poucas vezes, hoje dispenso, ela reage de forma muito pessoal para cada individuo e no meu caso, sinto muita sonolência, algo insuportável do tipo se eu estiver dirigindo vou bater com certeza, sem falar da fome absurda. Como sou uma pessoa curiosa já provei quase de tudo, em uma noite fumei muito crack para descobrir o tal barato viciante, que nada, só me inflamou a garganta e durante o uso não suportava o gosto da cinza que foi misturado para queima. Minha conclusão, a cocaína é minha droga de preferência, utilizo de 2 a 3 vezes por semana, até o presente momento nada me incomodou, sou moderado, sempre tenho em mente, sempre antecipadamente programo a quantidade de uso para não extrapolar, não cometer abusos e não colocar a vida em risco, a única coisa que me chateia com a cocaína é a variedade de porcaria que vai em sua mistura, de vez em quando acerto o nectar dos deuses, porém na maioria das vezes parece que estou cheirando remédio Doril amassado. Enfim, parabéns pela iniciativa, humano de coragem, já sou um quarentão e não tenho peito para ter uma iniciativa como a sua.

WiLL

AMO MDMA DE VDD ????????????????

VIVO MINHA VIDA COM RESPONSABILIDADE TRABALHANDO E PAGANDO MINHA CONTAS. SOU UM CIDADÃO COMUM.

O MDMA EH DE FIM DE SEMANA GOSTO MUITOOOOO E TENHO O ABSOLUTO CONTROLE…

CLAROO CADA UM CADA UMM REAGE DE UMA FORMA… FIQUEM NA PAZZ

Kamila

Uso coicaina desde os 17 mas regulamente somente pra dibersao.
Tem vez que vc se empolga e vira e tal mas se souber controlar e tranquilo…

Patrícia

Amei o seu texto. Odeio hipocrisia, de longe sou uma apoiadora da cocaína, já que fui casada com viciado. Mas a verdade é uma só, as drogas fazem parte da sociedade e não são necessariamente ruins. Penso, que se as campanhas fossem sinceras e divulgassem a Cocaína como um excelente estimulante, mas se você usar sempre vai se tornar um viciado. Os indivíduos iriam se posicionar de outra forma em relação às drogas.
O problema está na forma de usá-las e não em seus efeitos.

Sonia

Eu entendi!!! Eu penso cocaina é tudo de bom!! Faço recreativamente de 15 em 15 dias, na verdade sempre que tomo cerveja. Se droga fosse ruim ninguem fazia! Mas um a coisa é certa; tudo de bom que ela te da, ela cobra depois com juros, juros altos! Tem que ter muita força pra aguentar a depressão que ela te da! Isso eu usando recreativamente, imagina a devastação numa pessoa viciada! Mas ela da um prazer e momentos incriveis, só que depois temos que pagar!!

joao

Um psiquiatra me falou uma vez que a cocaína não é uma droga recreativa.. que se misturar com o álcool pode lesar o coração.. é um estimulante para fazer atividades nao relaxar de forma recreativa.

Eliane

Perfeita sua analise sobre a cocaina!!! É exatamente isso; ela te da tudo, depois temos que pagar a conta!! Mas mesmo assim sabendo usar eu também gosto, sem hipocrisia!!!

Jhonny

Vocês conseguiram o comentário de um dos caras mais avessos a comentar na net… mérito da pertinência do tema! Em primeiro lugar, ao compartilhar o ponto de vista e principalmente a maneira de fazer funcionar vocês me despertaram! (pois lembrei a perspectiva com a qual me lancei nessa experiência e depois de 3 anos tranquilos/esporádicos me desvirtuei nas últimas semanas)Tive a sorte de só conhecer esse tipo de recreação quando maduro (acredito ser um grande pré-requisito para funcionar). Tão inegável que dá pra ser feliz sem drogas é que drogas turbinam as sensações. É químico, potente, nocivo, perigoso, prazeroso… é assim! Impagável a contribuição do retratado (texto e comentários), tanto por lançar luz sobre tema obscuro e de tanto potencial negativo (e por que não positivo?!) quanto por trazer a razão um ser humano que carecia de visões e opiniões sinceras sobre o tema. (o que foi exposto era como uma coisa que estava no meu íntimo, que eu sabia que era verdade mas que nunca havia sido materializada) Grande abraço!

Jonathan

Parabéns pelo texto, sua gramática é muito boa. (ponto) neste exato momento estou me contorcendo de dor, dor na alma… minha filha esta dormindo ao meu lado, minha esposa na faculdade e eu drogado. Usei cocaína recreativamente por 1 ano, outros 4 por vício, consegui parar por 5 anos e agora estou aqui certo de que de uma semana pra cá iniciei outra batalha na minha vida. Para minhas filhas nunca digo que droga não é bom… Eu digo que “de tão boa vc vai trocar qualquer coisa, qualquer um por mais droga”.

Lucas

Oi, tenho 14 anos e tou pensando me aventurar na cocaína e gostaria de saber a história e opinião de um usuário já fiz várias pesquisas e pelo q sei vai dar me sensação de bem estar euforia energia e força espiritual em doses moderadas e controladas (eu acho q consigo) n vou esconder q o fato de ser proibido me faz sentir mais atraído e q ate me sinto desiludido qd se fala em drogas legais provavelmente vc está me achando alguém estúpido mas peço lhe me conte sua história

Jonathan

Caro Lucas, não faça isso… Talvez vc consiga usar somente uma vez, mas provavelmente não. É um abismo muito alto, o uso recreativo é uma fachada que esconde um submundo nojento e perverso. Perdi muito em minha vida por tentar usar recreativamente, mas não é vc que escolhe se vai usar de vez em quando ou se acabará com um cobertor sujo compartilhando droga com os seres mais inúteis da sociedade, quem escolhe é seu organismo, tem gente que consegue, mas não arrisque.

Luna

eu tenho 30 anos, comecei usar cocaina com 13! uso todos os dias… é um inferno. uma merda. nao tem lado bom. n sinto nenhum prazer mais. quero sair, n consigo.

Bruna

Texto interessantíssimo e maduro. Adorei a sua abordagem e nunca vi nada igual. Sem hipocrisia, e obvio, independente de qual seja a perspectiva que uma determinada pessoa tenha sobre “felicidade”, convenhamos que sim, ela é feita de momentos, e sim, certas substâncias tem a capacidade pontencializar a nossa visão humana e nossas conexões com o outro e com o que podemos refletir e sentir sobre o mundo que nos cerca. (ou isso é o que achamos – mas, o que é verdade afinal? – Verdade é o que sentimos). O mínimo é reconhecer que muitas e muitas e muitas pessoas usam, drogas diversas… Sem hiprocrisia. E com moderação.

Bruna

Texto interessantíssimo e maduro. Adorei a sua abordagem e nunca vi nada igual. Sem hipocrisia, e obvio, independente de qual seja a perspectiva que uma determinada pessoa tenha sobre “felicidade”, convenhamos que sim, ela é feita de momentos, e sim, certas substâncias tem a capacidade pontencializar a nossa visão humana e nossas conexões com o outro e com o que podemos refletir e sentir sobre o mundo que nos cerca. (ou isso é o que achamos – mas, o que é verdade afinal? – Verdade é o que sentimos). O mínimo é reconhecer que muitas e muitas e muitas pessoas usam, drogas diversas…

Old Man

Sou um tiozão que já viveu e experimentou muitas coisas. Viajei muito no sentido real e figurado, algumas vezes as duas coisas ao mesmo tempo. Misturei muito álcool com maconha, lsd, cocaína, chá de cogumelo, enfim, o que estivesse ao meu alcance para uso “recreativo”, aliás um termo muito usado no texto e que me deixou intrigado: qual seria a definição de “uso recreativo”? Apesar de tudo isso eu sempre achei que estava no controle, e sempre repetia pra mim mesmo e pra meus amigos: ainda bem que eu não sou de me viciar em nada. Tive que deixar de usar drogas não por um tipo de epifania que me fez encontrar Jesus ou qualquer estereótipo desse tipo. Parei porquê meu corpo não aguentou. Tive dois infartos no período de um ano (o primeiro foi um aviso que eu não quis escutar) com e acabei em uma cirurgia cardíaca complicada, depois de algumas paradas cardiorrespiratórias. Isso é uma coisa que todos devem saber, as drogas conram seu preço físico e emocional. Só depois que parei percebi o quanto de produtividade eu perdia com a força que elas me tiravam, os dias que deixei de trabalhar com ressaca física e emocional. Não valeu a pena, não me orgulho das vezes que acordei em algum lugar com alguém que eu mal conhecia doblado, quase afogado no mei vômito. Enfim, cada um faz o que quer da sua vida, mas mimha opinião é que em determinado momento as drogas fazem você achar que está no topo do mundo, mos no fim a conta dá um saldo negativo pra elas. Tenho uma filha de 3 anos e vou fazer de tudo para mantê-la afastada do mundo de ilysões das drogas.

Bruna Roedel

Definitivamente não entendi seu objetivo… Alguém tem dúvida que o efeito/onda/barato de drogas “recreativas” é legal?? É por isso que vicia! Porque é bom!
Mas não entendi que discussão vc quer??? Vamos fazer campanhas: adolescente, não usem drogas! Mas não sabem o que estão perdendo???

De verdade, wtf?

Marcio Caparica

O objetivo dessa discussão é refletir sobre o uso adulto e responsável das drogas. Porque dizer para os jovens “não tome drogas que elas são más”, apenas, não funciona: eles depois experimentam, veem que é bom, e não sabem como lidar com isso.

camila

eu não acho você um cretino sem igual… não mesmo acho que as pessoas deveriam saber ter uma conversa adulta sobre drogas… todo mundo acha q é um terror e tals mais nunca experimentaram antes de falar ou as vezes tentam esconder para não serem julgados… Esses sim são cretinos sem igual é a claro que as melhores experiências acontecem quando nós não estamos sóbrios. Idaí que uma noite a gente conta tudo que ta sentindo? vai ta todo mundo na onda no dia seguinte ninguém mais vai lembrar 😉 achei muito interessante o seu texto

Leonardo

Se os melhores momentos da sua vida aconteceram sob os efeitos de drogas, em festivais, eu tenho muita pena de você…

jessie

poxa cara… tava mesmo na hr de alguém manifestar uma opinião como a tua. nem vou ficar chupando tuas bolas e elogiando o texto. adorei tua opinião e to respeitando mil teus culhões de publicá-la! um beijão!!!

Fabricio Viana

Texto interessantíssimo. Vou divulgar na minha fanpage. O que eu não gosto, e que já cito no meu livro O Armário, sobre a homossexualidade, é acharam que o problema do excesso consumo de drogas é APENAS dos homossexuais. Já ouvi muito disso, principalmente por conta da homofobia internalizada que muitos gays, mesmo assumidos, carregam dentro de si (vendo que tudo o que é negativo, é algo exclusivo de gays). Quando não é. Enfim, mais uma vez, parabéns pelo texto e reflexão.

Márcio

“Se você está exausto, ansioso ou estressado, drogas recreativas podem lhe dar um empurrãozinho.” Esqueceu de mencionar que lhe dão um ataque cardíaco também. Parabéns por escrever um dos textos mais imbecis que eu já li.

Alexandre

Olha eu já fiquei deformado e precisei fazer tratamentos médicos radicais, já me senti deprimido, compulsivo, impotente, rejeitado pela sociedade e até hoje preciso me manter longe todo o tempo, apesar das pressões cotidianas, dessa substância maligna chamada açúcar.
Nenhuma das outras substâncias que já consumi, lícitas ou ilícitas, me causaram tanto mal. Posso dizer que me trouxeram mais alegria que efeitos colaterais, mas o açúcar… esse é um perigo horrível pra mim. Estou limpo faz 3 anos. (tudo isso é sério ok?)

Matheus

Droga nenhuma proporciona felicidade. Se por acaso vc achar que proporciona, seus conceitos de felicidade estão completamente invertidos. Qual a graça de causar drogado na balada e voltar pra casa pior do que você chegou? Você malha, se dedica na vida acadêmica, gasta dinheiro com com roupas pra ficar mais bonito, trabalha 48 horas semanais, pra depois acabar drogado, e alucinado por que esse momento ou porque as drogas te fazem feliz? A vida é muito mais que uma qualquer alucinação momentânea. Está mais que comprovado que as pessoas que gostam de se drogar querem sair do seu estado natural, para um estado no qual ela não representa. Porque provalemente o estado natural do drogado não é um estado feliz. Quem é feliz, quem se sente bem consigo mesmo, não vê necessidade nenhuma de consumir ou sair da sua zona de controle. As pessoas acham que pra ser felizes precisam usar algo. A felicidade é uma coisa que vem de dentro de cada um. De como a sua vida está, como as coisas estão andando, o que vc tem conquistado, o que tem dado certo e o que vc tem feito pra dar certo, e não por causa de um momento alucinógeno. Nada te faz mais feliz quando vc consegue cada vez mais um degrau de conquista na sua vida, seja com amigos, família, ou você mesmo sendo melhor do que você era antes. Fica a dica

Silas Leal

Melhor contra-argumento até agora. Sou gay, tenho 21 anos e talvez seja loser por também não usar drogas.

Naomi

Cada um é feliz de um jeito, cara… Não é porque a pessoa usa drogas que ela não é feliz ou vice versa. Um dos maiores problemas do mundo são as pessoas quererem definir o que faz o outro ou não feliz. Ou que felicidade tem que ser de um jeito ou de outro.

Leonardo

Exatamente. A droga traz alegria para quem, por padrão, não se sente muito alegre no seu dia-a-dia. Mas algumas pessoas se sentem – eu posso garantir que me sinto – e não veem nenhuma vantagem nas drogas. Eu já usei, e não vi.

Carlos

A felicidade, ou momentos felizes, é algo muito subjetivo a cada indivíduo e também condicionada ou limitada a sua própria química cerebral. É uma questão muito complexa e semântica para que em um parágrafo ou dois se queira resumir e condicionar todos os seres humanos em um punhado de regras pessoais. Matheus, tuas afirmações são consequência direta da desinformação empírica e/ou científica sobre o assunto. Nem todo mundo que usa “drogas” usa para ficar fora de controle. Pessoas não bebem uma taça de vinho ou duas para ficar fora de controle, pessoas não comem chocolate para fora de controle. E da mesma forma as informadas e conscientes podem sim usar certas drogas como rituais positivos. A que eu gosto de citar é o MDMA, (quando pura ou com alta taxa de pureza) lhe proporciona sentimentos de conexão e um sentimento de plenitude positivo com outras pessoas, que são inimagináveis em um estado normal. E o mais curioso é que de certa forma não é a substancia do MDMA que te faz sentir isso, é você mesmo, sua própria química cerebral. o MDMA é apenas um gatilho que por algumas horas faz o seu cérebro ter uma “desregulagem” permitindo que seus estoques de serotonina fiquem absolotutamente disponíveis para as sinapses. E para o MDMA funcionar no seu ápice é preciso que você esteja bem, fisicamente e mentalmente, que se alimente, que se cuide para estar bem de várias formas, com bons sentimentos, é um processo que pode lhe levar a um loop positivo muito bom. Eu sou um usuário semi-frequente de MDMA, uso a cada 30-45 dias em doses mensuradas. Para mim é todo um ritual positivo, onde há uma preparação de alimentação, física e sobre tudo mental que já traz efeitos positivos muito antes de ingestão. Reuno amigos com o mesmo propósito, que é de ter uma vivência, nenhum de nós fica “doidão” a noite toda, não gostamos disso, e sentimos momentos de conexão sem igual, que por mais felizes que sejamos jamais sentiremos em um estado normal. E não ficamos mal no dia seguinte, ou nos dias seguintes, muito pelo contrário. São múltiplos os tipos de felicidade que podemos sentir durante nossa vida, realizações pessoais, interações, amor, paixões, o uso consciente de MDMA é só mais uma forma. Ele não exclui os outros e tão pouco os outros o excluem. Sempre fui muito do esporte, passei por quase 30 anos sem usar nenhum tipo de droga a não ser a legalizada e a pior de todas, o álcool, sempre de forma comedida e muito esporádica e não consigo negar que o MDMA foi um plus a mais na minha vida fora da curva. Mas para isso, volto a enfatizar, é importante ter a informação de qualidade, sem falsos moralismos embutidos, sempre buscando conhecimento científico ou mesmo empírico que lhe tragam segurança. Não quero incentivar o uso de ninguém, mas apenas desarmar esses dedos apontados todos de uma sociedade com organização e leis bastante hipócritas.

Parabéns Márcio pelo texto. Foi uma das melhores leituras da semana.

Luciano

Acho que ficou claro aqui para muitas pessoas é q o texto não é uma apologia a usar drogas e sim ao direito de usar ou não usar, o o autor fala é q droga não determina caráter eu uso em baladas mas tenho amigos q usam e bebem q só bebem e q não usam e não bebem e gosto e respeito todos iguais, acho q cada um é livre pra usar ou não é terá minha amizade mesmo assim, sobre serem pessoas boas conheci mais gente honesta com caráter e maturidade disposta a ajudar dos outros religiosos ou pessoas (de bem) , eu mesmo ajudo quem eu puder pago tudo é a todos em dita tento ser o mais correto e justo com todos e sim uso alguns tipos de drogas hoje mesmo escutei uma frase (a droga não é um problema, problema é que as pessoas usam o fato de usarem drogas pra serem mal caráter e desonestas ou babacas) o que acho q tem q haver é uma conversa franca sobre drogas até pra crianças como foi citado não se viciaram pois sim droga tem sua parte boa e suas sensações mágicas se ela tivesse só o lado ruim porq iríamos querem repetir…

Celso

Gostei do seu texto, não sou usuário e nem sei se algum dia serei, mas é bom ouvir o outro lado, ver a coisa por outro ponto de vista, enriquece a gente. Considero que as pessoas se desviam para as drogas devido ao cansaço da rotina de suas vidas. E a mente humana se aborrece não da vida, mas do cansaço que ela provoca.

Maya

Parabens pelo texto!!!!!! De coraçao, há dois anos consumo drogas recreativas, e pretendo continuar consumindo, mas exatamente como mencionasse.. Algumas pessoas apenas nao conseguem separar a vida das drogas de sua vida pessoal, assim dificultando e proporcionando ao aparecimento do vicio.. Claro que não é uma coisa banal e apresenta riscos, mas se formos ver por este lado, ate ao atravessar a rua temos a probabilidade de morrer. Muito obrigada mesmo, fiquei mais tranquila ao saber que alguem compartilha da minha opinião. O esquema é responsabilidade sempre, tentar fazer o uso ser o mais seguro possivel. Abraços.

Anderson

eu não vou usar droga, por que um cara de um blog postou que de vez em quando é bom dar um tapa na maconha, ou qualquer que seja a droga!!!!
Eu não me sentiria feliz,acordando no outro dia, sei lá, com dor de cabeça e grogue, não.
eu faço o que me faz bem.
O problema das pessoas hoje é achar que o que é bom pra elas, vai ser bom pra tu]odo mundo e que ]m não concorda é mais alienado paga pau de pastor!!!

Washington

Tá, mas o que isso tem a ver com homossexualidade? Agora só o “gay” aculturado, anglicizado, de classe média, hipster, que frequenta “buatchi” e pós-moderno é que é verdadeiro? Os outros são caretas?

Jeferson

A coisa mais ridicula que tem é gente que usa drogas dizendo que quem não usa é certinho, é fraco, é sem graça, é crente, e blablabla. Eu não simplesmente porque acho que me faria mal e porque não quero financiar crime. Se houver algum droga leve que for legalizada e eu possa usar sem descuidar da minha saúde não vou ter problemas em usar. Tenho amigos que usam como fuga. Vivem depressivos. Dai qualquer coisa pra ter graça precisa ter droga. Me afastei de alguns que começaram a usar pois de repente passei a ser um “chato” que não participa. Como se EU é que tivesse mudado e não ele que escolheu usar drogas.

Raquel

Tudo é questão de educação! 😉
O mundo ta cheio de gente que julga, e não olha pro próprio umbigo. Aposto que os preconceituosos adoram uma cervejinha, um cigarrinho, um rivotril, um cafézinho.. correto? “Droga” foi o nome dado pela nossa sociedade! Todos, eu disse TODOS os seres vivos fazem uso de psicoativos, desde macacos até onças etc. Grandes cientistas e artistas usaram essas tais ‘drogas’ para expandir a consciência, para dar inspiração. Faço parte de uma familia que faz o uso diario de maconha, e eu não trocaria por nada a nossa relação. Acho muito triste filhos terem que mentir paras os pais sobre seus amigos, sobre seu dia, sobre algum ocorrido bom ou ruim com medo do julgamento. Graças ao meu bom Deus nasci dentro dessa familia, que confio de olhos fechados, sempre vão estar lá para me escutarem. Imagine você que delicia, poder sentar com seu pai e conversar sobre espiritualidade fumando um!! E não para por ai, sobre vida amorosa, amigos, festivais que frequento.. Ele até quer ir em um comigo conhecer meu amigos! Tenho compaixão pelos país que não conhecem seus filhos pela metade!
E sim, caretas recebem esse nome porque são caretassss!! Chatos! Cheios de preconceitos!! Não podemos falar nada sem que comecem a fazer drama.. Sejam adultos galera! Não da pra ficar fazendo birra, chorando e batendo o pé no chão..
E por essa minha ‘filosofia de vida’ cresci e minha espiritualidade despertou e cresceu tão rapido, que hoje eu digo: tenho compaixão sim!! Troquei todos os meus sentimentos ruins, e tenho compaixão pelas pessoas que vão passar pela vida, e nunca virão um céu tão colorido como eu ví, uma sintonia tão forte quanto eu senti, uma ligação com meu ser puro que sou.
“Drogas” te deixam nú, você consegue mostrar seu eu interior, se faz mais perguntas, tem mais idéias, sua imaginação não tem limite.. E vocês acham que o sistema criou esse medo terrivel contra as drogas porque? Nenhum governo gosta de gente que se pergunta demais. Desperte da matrix galera, se livrem do julgamento…
Amei o texto e amo conversar sobre esse assunto. Chega de tabu!

Gustavo

Sensacional o texto. Assim como o escritor londrino, também morei na Inglaterra quando tinha entre 19 e 20 anos e tive contato com todas as drogas que ele cita (maconha, cocaína, ecstasy em pílula, mdma, ketamina, mefedrona) e vi o quão descarado são as boates lá, que fazem uma vista grossa (bem grossa mesmo) para as drogas.
Lá, as boates são movidas a todos os tipos de dance music, mas o que estava em alta na época em que estive lá era o dubstep e o drum and bass. Até os banheiros são adaptados para isso, tem bebedouros imensos para que todos possam reabastecer sua garrafa de água com o restante da festa. Tenho certeza que pelo menos 90% de todas essas festas estavam sob o efeito de drogas.
Teve tempos em que ia todo final de semana para festas de musica eletrônica. Teve tempos em que passei semanas sem consumir químicos. Tudo é uma questão de equilíbrio.
Drogas fazem mal? Sim, mas drogas também te ajudam a relaxar, desestressar depois de uma semana cansativa, ter momentos inesquecíveis com os amigos, viver algo que jamais se sentiria sóbrio.
Abro um parenteses pra esclarecer que não estou dizendo que para aproveitar a vida o uso de drogas é obrigatório. Não é.
Acontece que sempre vão haver as pessoas que extrapolem os limites, sejam com mdma, seja com maconha, cerveja, cigarro. A verdade é que tudo em excesso faz mal, por isso a necessidade de haver uma balança entre recreação e o abuso.
Todos sabemos que a maconha é a droga menos maléfica dentre as citadas, mas mesmo assim ainda existem casos de usuários de maconha que negligenciem seus afazeres para fumar a erva.
Assim como há casos de usuários de cocaína, que a usem de maneira recreativa e há aqueles em que a usam de maneira corriqueira e cotidiana, com total abuso.
A questão é que as drogas sempre vão estar presentes. Os festivais de música, também. Seja na Inglaterra, na cidade de Londres, Glastonburry ou MIlton Keynes. Seja no Ultra Music Festival na Croácia. Ou no Tomorrowland na Bélgica. Ou o Coachella nos Estados Unidos.
Em todo lugar, sempre existirá. Não há nada que possa ser feito sobre. O que tem que ser feito é uma conscientização sobre o uso, abuso, seus efeitos colaterais.
Experimentei drogas pela primeira vez com 15 anos. Hoje, tenho 23 anos e daqui a 2 meses me formo em direito na faculdade pública do meu estado, aqui no Brasil. Nunca deixei que isso afetasse minhas responsabilidades. Quando via que estava exagerando ou abusando – me precavia e passava a cumprir mais meus deveres.

Bruno

SOU A FAVOR DE LIBERAR. E CADA UM FAZ O QUE QUER , E SE AFETAR A VIDA DE OUTRA PESSOA VAI PAGAR DENTRO DO CRIME QUE COMETEU. CHEGA DESSA GUERRA CONTRA AS DROGAS ONDE MILHARES MORREM NÃO DE OVERDOSE, E SIM DE TIROS POR SER ALGO ILEGAL. !!!!

Renan

O que eu vi aqui foi um usuário de drogas fingindo estar tudo bem e tentando se desculpar dos seus maus hábitos.

Alguém tão vazio, mas tão vazio, que precisa de drogas para formar conexões com as pessoas ou para ser minimamente interessante.

Não vi nada positivo, vi uma elaborada justificativa para maus hábitos. Que tal lidar com os problemas como alguém maduro?

James Cimino

Ai, amigo, nem todo mundo se droga por que tem um vazio tão grande. Isso é papo de crente. Tem gente que fuma um pra ficar numa boa com os amigos, assim como quem bebe uma cerveja. Tem que toma uma balinha pra potencializar os efeitos da música em um show de rock e curtir com os amigos e depois vai pracasa, dorme, se recupera e volta à vida normal. Você, mais uma vez, se comporta como todo moralista. Fala mal do que não sabe e julga as pessoas pela sua visão limitada da realidade. Acho que tudo em excesso é ruim. Bíblia inclusive.

Renan

Primeiro que em nenhum momento falei em religião, segundo que o próprio autor do texto afirma “Eu gosto do jeito que a cocaína dá uma injeção de vida, como os cogumelos do Super Mario, para que você prossiga noite adentro. […]”.

Se isso não é preencher vazios, não sei o que é.
Que merda de amigos são esses que você precisa ‘fumar um’ para ‘ficar na boa’?
Que merda de show é esse que só é apreciável com drogas?

“Visão limitada da realidade” não, visão de quem já viu amigos e família se perderem em drogas (lícitas e ilícitas).

James Cimino

Que merda de amigos são os seus, que nunca fumaram um, que não bebem, que não fazem nada? Os meus amigos são pessoas incríveis, com vidas ótimas e felizes. O problema não é esse. O problema é gente que é fraca e vira escrava dos vícios. Eu gosto de fumar maconha e me sinto bem fazendo isso, mas isso não guia a minha vida. Fico quantos dias eu quiser sem fumar e isso não faz a minha vida vazia. Ao contrário, faz a minha vida múltipla e complexa, diferente desse seu conjuntinho de regras e de verdade pré-estabelecidades com base na sua experiência limitada de vida. Não é porque as pessoas que te cercam eram suscetíveis ao vício que todo mundo é. Tem gente que usa a droga quando quer e não usa quando quer também. A vida é mais que o seu umbigo.

Isabela Castro

Concordo com vc em discordar do Renan, James, mas toma cuidado aí com essa lógica de “o problema é gente que é fraca e vira escrava do vício”. Pensamento assim não ajuda ninguém, principalmente, nessa situação específica, o argumento que vc tá tentando fazer. Vira só uma ofensa bem gratuita, adulação de ego por manter uma relação saudável com droga. E de forma geral, tem nada de errado em não usar também. A pessoa não tem que ser chata pra não querer, não tem nem mesmo que ter um problema com a galera usando. Tem gente que é incrível também, com vidas ótimas e felizes e só não quer – tenho mais de um amigo assim, uns deles que até beber é só um pouquinho pq não curtem os efeitos, e isso não quer dizer que não fazem nada.

É realmente cada um faz o que quer. Criar essa dicotomia de pessoas erradas/interessantes que usam drogas e pessoas certas/desinteressantes que não usam é tiro no pé pra qualquer dos lados.

James Cimino

Isabela, ser fraca não é necessariamente uma ofensa. Eu me considero fraco em várias coisas, como por exemplo em esportes, mas não me sinto mal por isso. Tem drogas que tenho medo de passar perto porque sei que são devastadoras e tenho medo de ser fraco. Acho natural ser fraco também. 🙂

Renan

“O problema é gente que é fraca e vira escrava dos vícios. ”

Fraquezas são escolhas. Que tal lutar contra os vícios antes de se entregar a eles?

Júnior

Se a droga te ajuda a ser mais feliz, você deve corrigir o problema matriz disso. Trabalhe menos, seja menos covarde. Se drogar e fingir que está tudo beleza é algo muito anos 80. Hoje, não há necessidade de hipocrisia mais. Exponha o que te incomoda. Não precise de artifícios.

Gee Martins

Realmente me senti melhor em saber que há pessoas que pensam como eu, todo mundo vê o que quer ver, mas não sabe como realmente é, trabalho e estudo, sem tempo e sem folego pra esticar uma balada, mandar uns raios me ajuda e muito a sair com a galera e ser mais feliz!!!

Paulo Vitor

Bom, eu achei o texto incrível.
Pra falar a verdade, eu não bebo, não fumo e não uso qualquer tipo de drogas para ficar até as 7 da manha na balada, sei lá, não preciso. Porém é uma análise satisfatórias, tenho vários amigos, de vários tipos e eles me explicam exatamente assim. E também acho que com certeza s drogas lícitas são muito mais distruidoras que as ilícitas, mas a nossa mídia e nossos representantes não vêem isso, só querem causar uma falsa ideia e desordem para provocar votos e mentes fechadas.

Patrick

O texto é excelente. O uso das drogas são um fato social, decorrente qualquer situação as drogas sempre vai esta envolvida em grupos sociais, é inadmissível esse pensamento cultural de querer coagir usuários como se fosse de um caráter imoral a quem utilizar substancias ilícitas, como se fosse normal apenas usar maconha. Eu sou cocaína geralmente em momento diversão ou depressão, e continuo com o comportamento social mas civilizado possível, isso nunca foi uma dificuldade pra mim, mesmo graduado na disciplina de sociológica, o fato de eu usar cocaína não vai me torna um profissional desqualificado ou uma pessoa pior que você, eu sou dono do meu próprio nariz !

Marco

O que concordei no texto ; “Eu não tenho dúvida de que tem gente lendo esse texto e pensando que eu sou um cretino sem igual”(Sic) e acrescento, “porque perdi meu tempo com isso”?! Cara alguém precisa te dizer que alguns filmes e livros já abordaram esta visão “honesta”,no entanto ,egocêntrica e superficial , sobre o assunto, “Paraíso Artificial” dá uma pequena introdução,entretanto, não chega nem perto do absurdo de comparar “drogas” com “cegonha”!!Uma pergunta!Seja honesto com seu leitor,… você tava doidão quando escreveu isso, não é?!

James Cimino

Marco, o texto foi escrito por um londrino, que tem uma perspectiva muito diferente desta sua brilhante ideia de que alguém precisa estar louco para saber que drogas dão prazer. Demonizar as drogas, na minha opinião, é a forma mais eficiente de torná-las atraentes a jovens. Mas falar a verdade sobre as coisas não é uma prática muito usual no Brasil. Aqui é mais legal ser hipócrita, fingir que drogas são apenas coisas ruins, que homofobia, machismo e racismo não existem, que o “cidadão de bem” respeita todas as leis, não trai a mulher e por aí vai. Enquanto você ler as coisas sob essa perspectiva, continuará fazendo comentários “edificantes” como esse e achando que está abafando.

Juan

Ridículo esse texto! Enquanto você playboyzinho está se drogando, rindo da cara de gente que não precisa usar drogas para se divertir e aproveitar a noite. Eu que faço parte desse segundo grupo, ajudo instituições com projetos sociais que tiram crianças carentes do mundo das drogas, através do esporte inserimos as crianças na sociedade que estao abandonadas pelo governo e fáceis de influenciadas pelo trafico, o trafico que ganha rios de dinheiro, mata o jovem negro da periferia na famosa guerra as drogas que na verdade é guerra aos pobres. Tudo isso por causa de um playboyzinho como você que sustenta tudo isso para tirar um barato, otário!

James Cimino

Bom, em nenhum momento o texto diz que as drogas devem ser usadas por crianças. Ele diz que as drogas dão prazer e que, ao invés de viver de demonizar a droga, devemos tratá-la pelo que ela é e proporciona. Se não proporcionasse prazer, ninguém usaria. Quanto aos seus projetos sociais, parabéns pelo seu trabalho, mas esse papo de chamar de “playboyzinho” quem não concorda contigo é coisa de crente, que adora demonizar tudo. Porque o que nós defendemos neste blog é a discriminalização das drogas, exatamente para tirá-las das mãos dos bandidos que as usam para viciar e escravizar crianças nas periferias, e para tirá-las, especialmente, das mãos da polícia corrupta, que também se beneficia do tráfico. O texto não foi escrito pela gente, foi traduzido, como avisamos no primeiro parágrafo e é um ponto de vista válido, goste você ou não. Ah, só me esclareça uma coisa: você não usa droga nenhuma? Nem cerveja? Nem cigarro? Nem Bíblia?

Pedro

Ué, não entendi, vc critica alguém usar o termo playboyzinho mas no facebook durante a copa vc chamou os caras da área vip que vaiaram a Dilma de “riquinhos de merda”, por não concordar com as vaias que eles deram pra sua presidente.
Um peso, duas medidas. Como sempre, né, James?

James Cimino

Mas eles são riquinhos de merda. Eu não sou playboyzinho. O que eu disse é que não cola esse papo de que quem sustenta o tráfico é playboy, porque sabemos muito bem que quem sustenta o tráfico é a ilegalidade e a polícia corrupta, Pedro.

Pedro

Nem vou comentar pois vc sempre se acha dono da verdade, sempre alega que aqui é seu espaço e aqui sua opinião sempre é a última, acima da verdade se for preciso. Nunca vi aqui vc repensar algo a partir de uma troca de idéias. Não, vc só confronta quem opina diferente, o que é – claro – seu direito. Mas imprimi um forte desejo de ser sempre o dono da razão – como se ela existisse. Uma pena. Um cara articulado, inteligente, com uma capacidade enorme de ensinar e aprender, e mergulhado numa egotrip de verdades incontestáveis, sempre no ataque a quem ele não gosta, e na defensiva quando se sente minimamente contestado.

James Cimino

Não entendi metade do que você disse. Afinal, eu estou acima da verdade, mas a verdade não existe? E eu não vou repensar algo que, por acaso, é minha opinião sobre o assunto. As drogas causam um flagelo na sociedade? As drogas existem desde que o mundo é mundo. As pessoas se drogam ou vão pra igreja ou para o cinema pelo mesmo motivo: querem fugir da realidade. As drogas fazem parte da existência humana, assim como o vício. Não entendi o que você quer repensar aqui.

Alan C.

Juan, faco uso de drogas e tambem ajudo em projetos sociais, ao contrario do que voce diz, o mundo nao é dividido entre usuarios de drogas e bonzinhos.As drogas tem seus melaficios sim, mas é exatamente pessoas que pensam igual a voce, que mantem esse estado de caos. Drogas, não é um tipo de substancia, e associa-las dessa maneira generalista já é incorreto. Maconha, por exemplo, tem tanto em comum com a cocaina quanto maria mole tem com pizza. É necessário entender que a humanidade nunca teve, e nunca terá controle sobre essas substancias, que pessoas sempre utilizaram produtos pra alterar seu estado natural, e que uso recreativo é uma escolha tao natural como quem come batata frita. Voce gosta, voce usa.
O que é importante, e o proibicionismo não faz hoje em dia, é dialogar HONESTAMENTE sobre drogas. Voce acha que está fazendo um favor a humanidade falando que maconha é coisa do capeta e voce vai morrer intoxicado fumando, ai o garoto tem a experiencia de fumar, ler sobre o assunto, e ve que não é nada disso, que mentiram pra ele tentando ‘proteger’. Quase um convite a conhecer outras drogas.
Drogas são substancias com pontos negativos e positivos. Umas fazem muito mal, outras menos, umas viciam muito, outras menos. As doencas ligadas a ma alimentação são hoje a que mais matam no mundo, e não vejo ninguem querendo proibir batata frita e mac donalds. Pois ninguem precisa de um estado ‘pai ditador’ que diga o que voce deve ou não fazer, mas o estado deve sim orientar e regulamentar, para que todos estejam cientes da maleficência.
Agora, a respeito do mercado paralelo, não seja hipocrita. O usuario é o PRIMEIRO a querer tirar da mão do trafico o mercado das drogas, e quem mantem o poder paralelo SÃO OS PROIBICIONISTAS. Quando o estado se recusa a lidar com as drogas, alguém irá. E quanto mais repressão, mais dinheiro e poder os traficantes terão. Quer difinuir consideravelmente o poder do trafico? Tira o trabalho das mãos deles! O PROIBICIONISMO MANTÉM O PODER PARALELO. Assim como aconteceu em 1920, quando tentaram proibir o consumo de alcool, algo que já acontecia nos US, e que aconteceu? Al capone, Joe bananas, dentre tantos outros nomes do gigante poder paralelo das mafias do alcool. Em 33 tiveram que admitir que proibir o alcool foi um erro, e foram decadas para extinguir esse poder paralelo que veio com o proibicionismo.
Se eu quiser me drogar eu pego a folha da bromelia da minha vo, faco cha e fico louco. Que o estado tem a ver com isso? Quem é voce pra dizer que eu não posso? Não cosigo entender sob que perspectiva vale a pena proibir, não passar o conhecimento, não tratar como deve ser tratado, ai invadir uma favela e sair dando pipoco na casa de gente inocente, permitir PCC’s que pagam do aviãozinho ao juiz federal, e super lotar as cadeias com pessoas envolvidas no circuito da droga, que se nao fosse proibido, SEQUER EXISTIRIA! Sabe o dinheiro que falta pra fazer o servico social que voce faz, tratando essas criancas? ESTÃO SENDO GASTOS EM FUZIL PRA MATA TRAFICANTE. Traficante esse que poderia estar trabalhando em um coffe shop vendendo drogas e explicando sobre os maleficios, mas ta misturando po de marmore na cocaina e dando tiro em PM, morrendo com 17 anos de idade.

gabriel

Sem mais… cara ia curtir conversar com vc pra pegar dicas literarias… para mim acrescentaria mt coisa.

Renan

“Pois ninguem precisa de um estado ‘pai ditador’ que diga o que voce deve ou não fazer, mas o estado deve sim orientar e regulamentar, para que todos estejam cientes da maleficência.”

Leia-se: o Estado vai dizer “drogas existem e são bacanas, mas tem efeitos colaterais que você irá ignorar”.

E depois todos nós pagamos a conta de quem escolheu usar drogas.

Quer usar drogas? Use, por mim seria liberada, mas a pessoa perderia direitos até que decidisse aceitar as consequências da escolha dela e fazer tratamento.

James Cimino

Eu prefiro pagar a conta da saúde de alguém que se viciou do que pagar a pensão de filha de militar da Maitê Proença.

Renan

Eu prefiro não pagar a conta dos dois, nem de pensão de filha de ninguém nem de quem escolheu usar drogas.

Tem gente doente o suficiente na fila dos hospitais pra gente dar o privilégio de pessoas poderem se matar.

James Cimino

Se matar também é um direito. Pena que só as pessoas legais e talentosas o exerçam.

felipe

Se eu pudesse te dava um abraço agora irmão. Falou e disse todas as verdades.

Luan

Já usei todos os tipos de drogas e frequentei festivais por um bom tempo. O pessoal vive comparando as drogas com o álcool e eu até acho válido essa comparação, não é a substância em si que é o problema, mas como ela é usada. O maior problema reside na nossa formação, no meio social, somos criados desde crianças a nos esconder atrás de máscaras, reprimimos nossos problemas e nunca somos nós mesmos. Existem pessoas que bebem e conseguem passar bons momentos, sem depender do álcool, existem outras que são totalmente dependentes, no mundo das drogas é a mesma coisa, existem substâncias como o MDMA que podem trazer experiências boas ou não, agora existem substâncias que não tem como colocar algo de positivo , cocaína, crack, só quem já passou por isso sabe como que é. Pelo que eu vejo, é que a galera que é mais velha já nem liga tanto para convencer as outras pessoas. É engraçado ver todo esse filme se repetindo,tem um monte de gente nova, principalmente em festivais, achando que é o máximo, querendo pagar de louco, tomando droga para ser “cool” e só faz com que a galera de fora tenha mais preconceito. As drogas são mais perigosas que o álcool sim e deveriam ser discutidas com mais seriedade, assim textos porcarias como esse nem sequer seriam lidos. Cada um colhe o que planta, já vimos diversas vezes esse filme…

felipe

Você está errado amigo. A droga sempre vai existir, a cocaína e o crack, e etc e tal. Se você saber interpretar o texto vai ver que o objetivo dele não é dizer que droga faz bem, e sim, passar um outro lado. Nem todo mundo usa da mesma forma, mas como isso é tratado nos dias atuais? Existe informação? Existe? Usa quem quer e compra na mão do tráfico, um mercado que não está nem aí pra você. Informação é tudo!

Renan

Corajoso o texto. Eu acrescentaria um paralelo mais profundo entre drogas lícitas e ilícitas. Tenho certeza que virão inúmeros comentários te taxando de “Zé droguinha” de gente que passou o último fim de semana fuzilando o fígado de vodka (como eu também, volta e meia faço), sem entender, seja estatística ou biologicamente, o potencial de acabar com a vida de alguém que os dois tipos de droga possuem.

Caio

Que bacana, um texto que apresenta exatamente como as drogas são: inofensivas. Só que não!
Os usuários vivem falando que usam tais substâncias para fugir dessa realidade “quadrada”, vivenciar prazeres e curtir e para se diferenciarem daqueles que são “escravos” do cotidiano. Mas vejo que os escravos são eles, que para poderem se divertir precisam recorrer às drogas. Feliz sou eu que me divirto muito e curto a vida na boa sem precisar de nada disso.
Eles vivem zombando e desmerecendo os “caretas”, pois sabem que precisam levar a todos os que puderem para o mesmo caminho que seguem, segundo aquela visão de que todos precisam gostar do que eu gosto, para estarem de acordo com minhas convicções. No entanto, nos momentos difíceis, quando tudo sai do controle, a quem que eles recorrem? Sinceramente, que se danem os usuários de drogas…

amonteiro

Ele nunca disse que drogas são inofensivas, você leu o texto? Não quero parecer arrogante mas pelo que escreveu nota-se que você nunca experimentou nada e seu discurso acaba soando moralista e vazio. Eu não tive experiências com drogas durante a minha juventude principalmente por medo e pensava muito parecido com você, só depois dos 30 resolvi tentar (particularmente com cocaína e ecstasy) e embora não tenham sido nenhuma ‘revelação’ pelo menos me deu uma perspectiva diferente e livre de preconceitos sobre o assunto. O uso dessas substâncias não difere de coisas como álcool, em que você toma em situações sociais pra relaxar e se soltar, e que também podem ter efeitos devastadores se houver abuso ou pré-disposição à dependência. Talvez se as pessoas tivessem mais informação, livre da histeria causada pela mídia, até a violência ao redor das drogas fosse menor. É só ver como a maconha aos poucos está se tornando legalizada em diversos lugares, é provavelmente a droga mais comum e cujos efeitos são mais conhecidos, daí justamente as pessoas estão perdendo o medo associado ao estigma de droga.

James Cimino

Nossa, Caio, você acha mesmo que os usuários de drogas estão preocupados com o que gente careta está fazendo? Eles estão é se divertindo enquanto você está aí julgando a vida dos outros.

Beatriz

Ninguém precisa ficar zombando ou desmerecendo os “caretas” ou levar todos para o caminho que seguem, seguindo a visão que todos precisam gostar do que eu gosto plmdds
Assim como tem evangelico chato que não se toca e fica tocando a campainha de todo mundo no sábado de manhã pra evangelizar, tem usuário de drogas que fica tentando convencer todo mundo a usar, porque isso pra ele é tão legal como Jesus Cristo pros outros, mas é claro que não se deve generalizar ambos os tipos de falta de educação e simancol
Eu fumo maconha, não porque eu não consiga me divertir sem estar chapadona, me sinto tão bem sóbrea quando acho q devo estar, como chapada quando acho que devo estar
E sinceramente não acho que eu deveria ir me danar

Caio

Não, não consumo álcool. Ohh estão chocados? Até parece que não sabia que receberia respostas desse nível. Como sempre vocês acham que só as opiniões favoráveis é que contam; mas não tem problema o mundo é assim mesmo cheio de hipocrisias.

“Amonteiro”, meu caro, se você acha que é preciso experimentar e se tornar um usuário, independente da frequência de consumo, então vá em frente, a vida é sua. Eu não penso assim e nem por isso tenho que ser visto como preconceituoso, afinal tenho minha opinião a respeito e liberdade para expressá-la.

E James, seu sarcasmo foi completamente desnecessário. Não ligo a mínima para os usuários de drogas, tanto é que no fim do meu texto está escrito “que se danem os usuários de drogas”. Se querem usar que usem, pois com relação a aceitação ou proibição, só posso fazê-la em mim mesmo. E ter opinião própria em relação à algum tema não é julgar vida alheia. Além disso, se acha que me diminui chamando-me de “careta” com entonação de ofensa, saiba que não me importo, pois não sinto nenhuma vontade ou necessidade de fazer parte dessa turma para, aí então, ser visto como “gente”.

James Cimino

Acho que se você não ligasse a mínima, não estaria aqui comentando e tentando provar que drogas são apenas horríveis. Acontece que, como tudo na vida, depende.

felipe

Sinceramente, você é o tipo de pessoa que precisaria usar uma droga. A questão deste artigo é passar informação, mais informação. Droga é algo bom sim, para alguns, como foi pra mim. Minha cabeça é aberta, sou empresário, o mais louco e mais bem sucedido de minha família. As drogas me fizer enxergam o que eles não enxergam. Sou taxado como o doidão da família, mas sou aquele que comprou a casa dos pais, paga o plano de saúde dele e dos irmão caretas e trabalho todo santo dial, mesmo de ressaca de droga. Mas em um ponto eu concordo com você, droga não é para qualquer um. Mas todos tem acesso no tráfico. Não seria mais fácil legalizar e vender a droga com informação?? Me responde essa, já que você é mais esperto.

Maxxie

Enquanto recreativas elas são ótimas mas é preciso ter uma vida funcional para aproveitá-las da melhor maneira. Conheço gente que deixou de lado sonhos e ambições porque o prazer da droga todos os dias enchia o buraco que a falta de uma vida normal deixa. Conheci pouquíssimas pessoas que frequentam clubs que nunca usaram droga, talvez nunca tenha conhecido e acho que pais da geração dos meus (tenho 25 anos) fizeram vista grossa ao ver seus filhos chegarem as dez da manhã em casa todo fim de semana porque eles viveram a mesma situação.

claudio

comentário perfeito, sem falar da questão dos danos que casa, no meu caso tive que travar uma luta, infelizmente, para abandonar em função da grande depressão que me causa, na verdade intensifica, sem falar de gastos

felipe

Você está certo. É a minha opinião. É preciso, primeiramente, ter alguma ambição na vida, algo que seja maior do que a onda droga, coisa que as vezes a onda droga potencializa e te faz correr mais ainda atrás desse objetivo. Droga não é para todos, mas só teremos um uso de drogas mais consciente quando tudo for legalizado, pois hoje tudo já é vendido na mão do tráfico! Não temos controle sobre quantidade, idade dos usuário, escolaridade, etc. É em cima desse dados que podemos montar programas que vão instruir sobre as drogas na nossa vida.

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